O título do livro de Timothy Ferriss, Trabalhe 4 horas por semana – Fuja da Rotina, Viva onde quiser e Fique Rico, é extremamente provocativo. No meio do livro, o autor comenta que escolheu o título através de uma análise detalhada no google adwords, sistema do google de propagandas. Neste texto, farei uma resenha completa do livro, passando por todos os capítulos afim de dar um panorama completo.
Se observaremos a contracapa, veremos o seguinte:
“Este guia para um novo estilo de vida ensina:
– Como Timoty Ferriss passou de 40 mil dólares por ano e 80 horas de trabalho por semana para 40 mil dólares por mês e 4 horas por semana;
– Como eliminar 50% de seu trabalho em 48 horas usando os princípios de um esquecido economista italiano;
– Como treinar seu chefe para que ele valorize desempenho em vez de presença;
– Como trocar uma longa carreira por pequenos períodos de trabalho e miniaposentadorias frequentes;
– Como preencher o vazio e criar uma vida plena depois de eliminar dela o trabalho e o escritório”.
De modo que ao folhearmos o livro, na contracapa, já notamos os objetivos do autor ao escrever. Resumindo, os objetivos são dois: ganhar mais e trabalhar menos. Afinal, quem não gostaria de trabalhar poucas horas por semana e ter tempo livre para ficar com a família, viajar, cultivar hobbies, estudar ou o que quer que seja interessante em uma fase?
Penso que todo mundo que pega o livro ou ouve falar dele, fica com um pé atrás. Afinal, crescemos em um contexto sócio-cultural no qual o trabalho excessivo, estressante, cotidiano, 8-12 horas por dia é relacionado com a identidade. Quem trabalha muito e é ocupado, é uma pessoa bem sucedida, útil, produtiva. Por outro lado, como poderíamos valorizar um sujeito que trabalhasse não meio período por dia, mas meio período por semana?
O título, portanto, gera curiosidade e desconfiança. Pensamos: como isto pode ser possível? Será que é real? Talvez seja real, mas não deve ser possível para mim ou, então, não deve ser possível aqui aonde vivo.
Primeiras Impressões
As primeiras impressões que tive do livro é que ele é não só muito bem escrito como muito engraçado. Ao longo dos capítulos, acumulam-se anedotas hilárias sobre o trabalho e o cotidiano empresarial. Além disso, não é teórico ou massante. A argumentação vem sempre recheada de exemplos do próprio autor, de conhecidos ou de pessoas famosas com citações que ajudam a fixar o conteúdo.
Nesse sentido, todo o livro é fácil e agradável. Não posso deixar de observar que também é muito convincente e instigador. Ficamos pensando se mudar totalmente o nosso estilo de vida, mudando as horas de trabalho, não seria uma alternativa…
Depois do Índice, faremos uma análise completa capítulo por capítulo
Índice
1) Antes de mais nada
1.1) Faq – Leiam isto, céticos
1.2) Minha história e porque você precisa deste livro
1.3) Cronologia de uma patologia
2) D de Definição
2.1) Advertências e comparações
2.2) Regras que mudam as regras
2.3) Desviando dos tiros
2.4) Zerar o sistema
3) E de Eliminação
3.1) O fim do gerenciamento do tempo
3.2) A dieta pobre em informação
3.3) Interrompendo as interrupções e a arte da recusa
4) A de automação
4.1) Tercerizar a vida
4.2) Receita em piloto automático I
4.3) Receita em piloto automático II
4.4) Receita em piloto automático III
5) L de Liberação
5.1) Ato de desaparecimento.
5.2) Irremediável
5.3) Miniaposentadorias
5.4) Preenchendo o vazio
5.5) Os 13 principais erros dos Novos Ricos
6) O último capítulo
Leitura Restrita
Capítulos Bônus
Agradecimentos
Capítulo por capítulo
1) Antes de mais nada
1.1) Faq – Leiam isto, céticos
No início do livro, Ferriss responde às principais perguntas que poderiam surgir da proposta – Trabalhe apenas 4 horas semanais. Perguntas tais como: “Devo sair do meu emprego?” ou “Corro riscos?” ou “Tenho que ser solteiro ou ter posses ou tenho que viajar?”
Este sub-capítulo ocupa apenas uma páginas, mas é fundamental para mostrar ao leitor que não é necessário, por exemplo, viajar como Ferriss pelo mundo ou ter uma formação acadêmica brilhante em uma universidade reconhecida.
1.2) Minha história e porque você precisa deste livro
Começando com uma viagem para a Argentina para aprender Tango, o autor compara o estilo de vida livre e desimpedido depois de ter cortado tudo o que era desnecessário de sua vida anterior de workholic, de trabalhador compulsivo. O seu projeto pode ser resumido neste trecho:
“O ouro está ficando velho. Os Novos Ricos (NR) são aqueles que abandonam os planos de vida adiada e criam estilos de vida luxuosos no presente, usando a moeda dos Novos Ricos: tempo e mobilidade. Isso é uma arte e uma ciência a que nos referiremos daqui em diante como Projeto de Vida” (p. 11). E logo em seguida: “A vida não tem que ser difícil. Não tem mesmo. A maior parte das pessoas, inclusive eu mesmo no passado, passa muito tempo convencendo a si mesmas de que a vida tem que ser difícil, resignando-se ao trabalho diário das 9 às 5, em troca de (algumas vezes) passar um fim de semana relaxante e férias ocasionais, poucos dias ou será demitido” (p. 12).
Foi justamente este o tema de nosso texto anterior – Esperando pelo final de semana, pelo feriado, por férias
O livro torna-se convincente por se basear na história do próprio autor e ser, em certo sentido, biográfico.
1.3) Cronologia de uma patologia
Neste tópico, lemos a história de vida dele, ano por ano, mostrando uma vida comum como milhares de outras. A ideia central aqui é mostrar que o autor – para ter uma vida livre do trabalho cotidiano – não é uma pessoa genial, brilhante ou nascida em berço de ouro. Sua narrativa é de alguém que passou por experiências, como problemas na escola e nos primeiros empregos, encontrou um negócio lucrativo, mas que consumia todo o seu tempo (80 horas por semana). Infeliz por ter um pouco mais de dinheiro e pouco tempo, ele decide mudar e reverter o quadro, passando a ter um negócio que não precisa da sua presença, podendo viajar pelo mundo e ter experiências inusitadas como ser tetracampeão de vale-tudo, falar chinês e japonês, tornar-se campeão de kick boxing, especialista em tango argentino, apresentador de TV na Tailândia, e por aí vai.
Para quem não é tão aventureiro ou não gosta tanto de viajar, o livro continua sendo uma boa pedida até pelo fato de explicar o passo-a-passo de como ter mais tempo, eliminando o desnecessário e aumentando a eficácia e a eficiência pessoal.
2) D de Definição
2.1) Advertências e comparações
Nesta parte, vemos a importância da definição dos objetivos. Como já mostramos em outros textos, ter objetivos claros é fundamental.
– Como atingir seus objetivos profissionais
Por exemplo, o autor recomenda que, ao invés de ter o objetivo “trabalhar para si mesmo” deveríamos mudar para “fazer outras pessoas trabalharem para você”. É uma diferença sutil, talvez, mas que criará realidades muito diferentes. Ser empregado de uma outra pessoa ou ser empregado de si mesmo, trabalhando para si, exige igualmente tempo. Ao contrário de fazer outras pessoas trabalharem, liberando tempo e espaço para outras atividades. Como se diz, “o melhor negócio é aquele que não precisa da minha presença!”….
2.2) Regras que mudam as regras
Continuar questionando as regras e padrões culturais, esta é a meta deste sub-capítulo. Será que a aposentadoria, este oásis no final da vida, é um ideal interessante de verdade? Trabalhar menos significa preguiça? Devemos focar no que temos de melhor ou melhorar o que temos de pior?
Este último ponto é fundamental: “É muito mais lucrativo e divertido alavancar seus pontos fortes em vez de tentar consertar todas as rachaduras na sua armadura. A escolha é entre multiplicação de resultados utilizando-se dos pontos fortes ou desenvolvimento de melhorias retificando as fraquezas que se tornarão, na melhor das hipóteses, medíocres” (p. 32).
Perguntas ao final do sub-capítulo:
1 – O quanto estar sendo “realista” ou “responsável” o tem afastado da vida que você deseja?
2 – O quanto ter feito o que você “deveria” resultou em experiências inferiores ou arrependimento de não ter feito algo mais?
3 – Olhe para o que vem fazendo atualmente e se pergunte: “E se eu fizesse o oposto das pessoas ao meu redor? O que sacrificarei se continuar nesse caminho por 5, 10, 20 anos?
2.3) Desviando dos tiros
Aqui, vemos que o medo paralisa a maior parte das pessoas. Medo de perder, medo de não dar certo, medo da opinião alheia, medo, medo, medo. A citação de Sêneca é fantástica aqui: “Reserve um certo número de dias, durante os quais você deve se contentar com os suprimentos mais ínfimos e mais baratos, com a roupa mais simples e mais velha, perguntando-se a si mesmo: ‘Eram essas as condições que eu temia?” (Sêneca). Em outras palavras, o pior dos cenários não é tão ruim quanto imaginamos…
Perguntas: “O que de pior poderia acontecer? E se o melhor acontecer? Se você fosse demitido(a), o que você faria ou teria que fazer?
2.4) Zerar o sistema
Ferriss questiona as crenças mais comuns a respeito do que se quer e do que é possível atingir. Diz ele: “Noventa e nove por cento das pessoas no mundo estão convencidas de que são incapazes de conquistar coisas grandes, de modo que passam a objetivar coisas medíocres. O nível de competição é, portanto, muito acirrado para as metas “realistas”, exigindo, paradoxalmente muito mais tempo e energia” (p. 44)
Zerar o sistema quer dizer desconstruir e construir uma nova realidade, com ideias mais elevadas, objetivos mais altos. Mudando a forma de conceber os objetivos, ele troca a busca pela felicidade pela busca pela empolgação, pelo entusiasmo. A pergunta que gera as melhores respostas é: “O que me empolga fazer?” (p. 46). Ao final desta parte do livro, há um cronograma, um planejamento muito interessante de como estruturar as ações para a mudança.
Gostaria de salientar um trecho do formulário criado por Ferris:
“Converta cada ‘ser’ em ‘fazer’ para que se torne realizável (…) Aqui estão alguns exemplos: Ser um ótimo cozinheiro ==> preparar uma ceia de Natal sem ajuda; Ser fluente em chinês ==> ter uma conversa de cinco minutos com um colega chinês do trabalho” (p. 51).
Convertendo ser algo, ser uma função, ser de uma forma para fazer uma ação X, podemos controlar o quanto estamos nos aproximando da realização dos nossos objetivos, do que nos empolga.
3) E de Eliminação
3.1) O fim do gerenciamento do tempo
Esta parte do livro é a mais útil, em termos práticos. Se você adora o seu emprego, se você adora o seu negócio e não quer mudar, não quer trabalhar menos, ainda assim, recomendo a leitura deste capítulo. Talvez você possa começar por aqui.
Algumas das dicas de Ferriss foram utilizadas em outras textos do nosso site. Veja aqui:
– Como fazer mais, fazendo menos – A lei de Pareto
– O que estou fazendo é importante?
3.2) A dieta pobre em informação – Cultivando a ignorância seletiva
Ao contrário do que pode parecer, informação demais torna-se inútil. Se você ficar horas e horas no facebook e no twitter, recebendo milhares de informações por segundo e se questionar depois de horas o que você aprendeu ou o que foi bom para você ver e curtir, ficará surpreso ao não se lembrar de quase nada do que você viu. Igual acontece quando assistimos a um noticiário na TV. Não só não podemos mudar a maior parte das notícias ou interferir na mudança da sequência, como as informações são pura perda de tempo. Como falo no texto acima, perguntar “O que estou fazendo é importante” aumenta muitíssimo a produtividade. Se você responde muitas vezes não a esta pergunta, pode alterar e parar de fazer o que não é importante e passar a fazer o que é fundamental. Em poucas horas sua produtividade eleva-se como nunca.
3.3) Interrompendo as interrupções e a arte da recusa
Muitas pessoas tem dificuldade de falar não. Se você começa a escrever um texto, por exemplo, longo como esta resenha, e for interrompido diversas vezes, uma atividade que levaria pouco tempo pode levar um dia inteiro e até não ser concluída. Dizer não, recusar o contato, desligar o celular, fechar outras abas da internet (ou até cortar a conexão) para fazer um relatório ou qualquer outra atividade aumenta a nossa eficácia e eficiência. Aqui menos (informação, distração, interrupção) significa mais produtividade, tempo e dinheiro.
4) A de automação
4.1) Tercerizar a vida
Este capítulo talvez seja um pouco inadequado para o nosso contexto no Brasil. O autor mostra como contratar secretários ou secretárias na Índia, a preços muito baixos. Comparando o mercado americano e indiano e utilizando da diferença das moedas, seria possível contratar um assistente pessoal pagando pouquíssimo por hora. Embora não seja viável em nosso contexto, este capítulo 4, indica que como tercerizar ações do nosso dia-a-dia.
Um exemplo prático é de pessoas que ganham dinheiro com sites e anúncios do google. Veja o texto – Segredos do Adsense. Neste modelo de negócio, o dinheiro vem da publicação de textos em sites de diferentes temas. Ao invés de escrever todos os textos, o dono do site paga para escritores freelancers escreverem os artigos. Com 5 reais é possível conseguir um artigo bem escrito. Este artigo, por sua vez, vai gerar muito mais em anúncios…
A lógica é simples: automatize tudo o que for automatizável. Não só colocando as contas no débito automático (retirando assim o fardo de enfrentar filas de pagamento), mas também contratando pessoas em tempo integral, parcial ou no sistema de freelancer para realizar atividades que você não quer perder tempo.
4.2) Receita em piloto automático I
4.3) Receita em piloto automático II
4.4) Receita em piloto automático III
Nestes sub-capítulos, 1, 2, e 3, Ferris mostra como encontrar a Musa, uma fonte de renda que seja lucrativa e atraente, mas que não demande tempo. Com diversos exemplos práticos e inspiradores, ele mostra como encontrar um nicho de mercado, como testá-lo, formas de negócios, concorrência, propaganda e automação.
Estas partes do livro são muito úteis e ajudam a criar em detalhes um novo negócio.
5) L de Liberação
Neste capítulo L de Libertação, Ferris mostra como desaparecer do trabalho por alguns dias. O objetivo é questionar o dia-a-dia, a rotina, o cotidiano e encontrar opções. Ele também mostra como mudar a ideia de uma aposentadoria ao final da vida, para miniaposentadorias – por alguns meses – abrindo tempo e espaço para curtir a família, viajar, cultivar hobbies ou o que for o sonho individual.
Na parte “Preenchendo o vazio” ele mostra como tempo e dinheiro disponíveis podem provocar em algumas pessoas o sentimento de vazio e dá dicas de como superar esta fase. E por fim, em “Os 13 principais erros dos Novos Ricos”, ele mostra como hábitos arraigados e improdutivos podem retornar e como superá-los.
5.1) Ato de desaparecimento.
5.2) Irremediável
5.3) Miniaposentadorias
5.4) Preenchendo o vazio
5.5) Os 13 principais erros dos Novos Ricos
6) O último capítulo
Para concluir, Ferris cita o poema de uma garota com doença terminal, que nos faz refletir sobre o tempo e sobre como o utilizamos:
Dança lenta
Alguma vez você já viu
Crianças brincando de roda?
Ou ouviu o som da chuva
Batendo no chão?
Já seguiu o voo errático de uma borboleta?
Ou olhou para o sol dando lugar à noite?
É melhor desacelerar,
Não dance tão rápido.
O tempo é curto
E a música acaba.
Você passa batido
Por cada dia?
Quando você pergunta: como vai você?
Ouve a resposta?
Quando acaba o dia,
Você se deita em sua cama
Com a próxima centena de tarefas
Percorrendo sua cabeça?
É melhor desacelerar.
Não dance tão rápido.
O tempo é curto,
E a música acaba.
Alguma vez disse a seu filho,
Pode ser amanhã?
E, na sua pressa,
Percebeu a tristeza em seu rosto?
Já perdeu contato
E deixou morrer um amigo
Porque nunca teve tempo
De ligar e dizer “oi”?
É melhor desacelerar.
Não dance tão rápido.
O tempo é curto,
E a música acaba.
Quando você corre para chegar a algum lugar
Perde metade da graça em chegar lá.
Quando se preocupa e atropela seu dia
É como um presente que vai pro lixo sem ser aberto.
A vida não é uma corrida
Vá devagar.
Ouça a música
Antes que ela acabe.
Leitura Restrita
Indicação de livros e textos para complementar e amplificar as conclusões do livro.
Capítulos Bônus
Capítulos a mais para quem adquiriu o livro e que correspondem a trechos que não puderam ser incluídos devido ao tamanho.
Agradecimentos
Felipe achei muito interessante,principalmente esta desconstrução da vida,cheia de rotinas intermináveis ,realizando algo que nada tem haver consigo mesmo.O mundo está mais maduro ,as pessoas estão se dando conta de que o que se faz deve ser feito com paixão como um jogo de futebol.Certamente este escritor deve ter convivido com pessoas bem interessantes ,avós ,tios ,pais cheios de brilho no olhar.Maravilha.Não acha?Bjs
Peço-te que escrevas sobre a nova família que se está se formando no mundo.Como será daqui a alguns anos…Gostaria que você falasse sobre este assuntoBjs
Oi Magda!
Então, o mundo tem sido mais flexível com os horários e formas de trabalho. Em países como a Noruega (muito ricos) é comum que a maior parte das pessoas trabalhe apenas 4 horas por dia e tenha o resto do dia para o Ócio Criativo, como diz Domenico de Masi.
Com relação ao autor, ele é muito engraçado! E o bom humor é um ótimo sinal, não necessariamente de uma boa infância, mas, ao menos, de um presente mais feliz!
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Magda,
Muito interessante sua sugestão!
Já está anotado na nossa pauta de novos textos, ok?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá, Felipe de Souza!
Essa boa e super interessante teoria também dá para pessoas acima dos 60? Quer dizer – irá a tempo?
Pergunto eu, uma sexagenária com muito boa saúde e aí mais uns 25 anos pela frente.
Olá Aidamaria,
Claro! Não há esta questão do limite de idade.
O livro tem exemplos muito interessantes. Talvez não trabalhemos tão pouco (4 horas por semana), mas quem sabe um pouco menos do que 8 horas por dia, com uma boa renda, não é mesmo?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Bom dia!
Parabéns pelo resumo do livro! Quando terminar de ler pretendo sintetizar em um planejamento estratégico todas as informações de como desenvolver uma musa. Estou na metade do livro e a cada página fico mais fascinado com seus exemplos. E muita vezes me pergunto se ele se enquadra na seção de ficção, pois como o autor mesmo exemplifica: “Somos condicionados a acreditar que somente quem trabalha arduamente durante toda a vida terá sucesso”. E o que você acha?!
osb: Lê que citou o livro Ócio Criativo, pode me dizer se há alguma resenha dele.
Atenciosamente,
Gilberto P. Junior
Olá Gilberto!
Obrigado!
Recentemente comprei o 4 horas para o corpo. Também é muito interessante!
Bem, creio que é uma mistura dos dois. Por um lado, temos que ter paixão por aquilo que desejamos realizar. Por outro, não é necessário tanto esforço quanto se imagina. Por exemplo, uma pessoa pode escrever um livro (é um esforço) e apenas com esse livro ganhar muito dinheiro.
E um outro aspecto é que o sucesso é sequencial, os seja, acontece de uma sequencia de ações no tempo.
Sugiro o livro -https://psicologiamsn20220322.mystagingwebsite.com/2014/09/voce-quer-ter-sucesso-aprenda-a-regra-da-unica-coisa.html
Sobre o Ócio Criativo ainda não temos uma resenha. Mas é um livro tranquilo de ler, tipo entrevistas.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Bom é isso que eu não consigo entender. Pesquisar nichos, testá-los, contratar profissionais, fazer divulgação, etc, etc… e o autor ainda diz que isso é colocar no piloto automático? A algum tempo tentei iniciar um blog e sei o quanto é trabalhoso. Sim é verdade você pode contratar pessoas para isso mas, tem que ter dinheiro para bancar vários profissionais se não tem terá que fazer e então gastar tempo aprendendo diversas coisas como usar software, aplicativos, dentre outros e quando vai ver já esta atolado de serviço, ansioso, desfocado. Seria realmente muito bom ter tempo e dinheiro mas sinceramente não consigo entender como é possível.
Olá Leonardo!
Então, esta é uma ótima questão!
No começo de um empreendimento, seja virtual ou não, normalmente é preciso gastar sim tempo para todos estes detalhes. Um livro muito bom para pensar todos os aspectos é o Manual do CEO. A questão não é esse começo, em si. A questão é ter em mente que o negócio vai funcionar sem a presença do dono. Pode parecer uma loucura, mas milhões e milhões de negócios no mundo funcionam assim.
Só pensarmos em lojas, estabelecimentos comerciais de todos os tipos, grandes portais, jornais, enfim, tudo funciona depois sem que o dono esteja lá 8 horas por dia, 6 dias por semana, entende?
Os grandes investidores colocam estes tipos de negócios (que não precisam da presença do dono para gerar lucro) e ações como os melhores investimentos.
Atenciosamente,
Felipe de Souza