Olá amigos!
Um dos homens mais ricos que eu conheci me disse certa vez: “Eu nunca procurei um emprego”. À primeira vista, pode parecer uma contradição alguém ser rico e não ter trabalhado. Mas ele acrescentou: “Sempre procurei negócios”. A distinção entre trabalho, emprego, negócios pode não parecer muito fácil, em princípio para todos. Nesse texto, vamos explicar as diferenças e também mostrar a definição de renda e a importância de diversificar, quer dizer, aumentar os modos como recebemos dinheiro, seja tendo um emprego ou negócio.
Emprego, trabalho e negócios
Estar empregado ou concursado, ter um trabalho e receber um salário fixo e estável é o sonho de muitas pessoas. Por outro lado, existem aqueles que detestam a ideia de trabalhar, pensando no trabalho como um fardo, como uma escravidão, como uma tortura. Curiosamente, a palavra trabalho vem de tripalho, que era um instrumento de tortura…
Para definir negócios podemos pensar no famoso poema concretista que diz o seguinte;
Epitáfio de um banqueiro (José Paulo Paes):
Negócio
ego
ócio
cio
O
Embora este poema possa ter diversas interpretações, o que eu gosto dele é a ideia de negócio é a negação do ócio. Ócio, por sua vez, quer dizer, segundo o Dicionário Michaelis:
1 Descanso, folga do trabalho. 2 Tempo que dura essa folga. 3 Lazer, vagar. 4 Ociosidade. 5 Mandriice, preguiça. 6 Repouso.
Qual a diferença entre emprego e negócio?
Dadas as definições anteriores podemos pensar que emprego é quando alguém vende o seu tempo para realizar uma determinada atividade ou serviço para uma outra pessoa ou empresa. Negócio é quando alguém cria renda a partir de um empreendimento que, pode fazer com que o dono do negócio precise de empregados.
Voltando ao exemplo acima do homem rico – conhecido meu – poderíamos pensar que mesmo tendo uma infância na roça, ele nunca saiu para procurar um emprego, ou seja, para ser empregado de uma outra pessoa. Ele sempre procurou criar negócios. Primeiro um bar. Não deu certo. Uma granja. Não deu certo. Uma loja. Deu certo. Da renda da loja comprou uma pousada, uma padaria, construiu casas, etc, etc.
A importância de diversificar a renda
No final do exemplo anterior, já disse sobre a diversificação de renda. Aquele homem, ao invés de torrar o dinheiro da loja que tinha dado certo, foi criando e criando outros negócios. Como cada negócio gerava mais renda, cada vez mais ele ia tendo mais dinheiro. E dinheiro cria dinheiro e foi desta forma que ele construiu sua fortuna.
A importância de diversificar as fontes de renda é muito simples: se na década de 1970, este mesmo homem ganhou muito dinheiro com a sua loja, o mesmo não ocorria em 1990. Se ele dependesse apenas da loja (de uma fonte única de renda) teria problemas na época de sua aposentadoria.
Mas o que mais vemos são pessoas que confiam em apenas uma única fonte de renda. Se pensarmos que nem todos tem talento para ter um negócio, que nem todos são empreendedores, ainda assim é útil lembrarmos da regra da economia que diz: “não depositar todos os ovos na mesma cesta”.
Em outras palavras, se eu tenho uma fonte de renda X… o que acontece se essa fonte seca? E se eu tiver a fonte de renda X, Y, Z, A, B, C, D… o que vai acontecer com meu dinheiro se a fonte de renda X secar?
O princípio é muito simples: entrando dinheiro de vários lugares, terei menos revezes, além do que a probabilidade de se ganhar mais em um mês, em um ano será maior.
Exemplos de como aumentar a fonte de renda
Imagine um dentista recém formado. O sonho dele é ter o próprio consultório. Ao montar o consultório, este será uma fonte de renda. Se ele também começar a dar aulas na faculdade de odontologia, será uma outra fonte de renda. Se ele criar um site e vender anúncios diretos e anúncios do google – por exemplo – poderá criar ainda uma outra fonte de renda. Se montar uma loja com sua esposa ou com seu irmão, terá ainda e mais uma renda e assim por diante.
No exemplo acima, estamos falando de um profissional liberal. Ter apenas o consultório é uma escolha, mas pacientes vem e vão… além do que ele terá um limite para o seu salário – que é o limite de seu próprio tempo.
Imagine o dono de uma loja. A loja é uma pequena empresa mas tem uma renda razoável se compararmos com o salário mínimo. Se o dono da loja tiver apenas aquela loja, novamente, terá apenas uma única receita. Caso comecem a surgir dois, três, quatro concorrentes na cidade, o faturamento da loja pode começar a cair e o empresário vê então sua renda minguar…
Ora, aí reside a importância de ter também outras fontes de renda, ainda que o faturamento mensal atual seja alto. Ele poderia, por exemplo, começar a investir em ações, ou montar uma outra loja ou começar a fabricar certo tipo de produto que não é muito produzido, ou comprar imóveis para alugar ou vender, etc.
Dizendo sobre imóveis, eu fiquei bastante impressionado com um artigo que li certa vez com um dos mais importantes gerentes – de uma rede de fast food. Ele disse que o segredo do sucesso da marca não era vender hambúrgers, mas ter posse do terreno aonde estavam localizadas as lojas… ou seja, embora vendessem milhares e milhares de sanduíches, a empresa também tinha lucro (e estabilidade) por ter o ponto e a posse de estabelecimentos comerciais nos melhores locais das grandes cidades. Ou seja, mais um exemplo, bastante esperto, de como é possível ampliar o foco e aumentar a lucratividade.
Conclusão
No começo do texto, demos a definição e a diferença entre emprego, trabalho e negócio. A ideia aqui era mostrar que ter um emprego – é claro – é algo positivo, é uma fonte de remuneração. Porém, caso você esteja querendo ganhar mais dinheiro, é interessante passar a considerar métodos para ampliar a quantidade de dinheiro que você recebe por mês. Independente do fato de você ter um emprego ou ter um negócio, é altamente recomendável que você diversifique.