Um príncipe do Nepal, há cerca de 2500 anos, escreveu: “O ódio não pode nunca deter o ódio; somente o amor pode deter o ódio. Esta lei é antiga”.
Como podemos interpretar esta frase?
Há um pressuposto da PNL segundo o qual não existem fracassos, existem apenas resultados. Deste modo, se fizermos algo coisa e não formos bem sucedidos, temos que fazer algo diferente. Esperamos, é claro, como na frase do príncipe, que se faça algo melhor, mais digno. Substituir uma ação – ou pensamento de ódio – por um de amor é o melhor caminho para modificar a situação.
Isto porque carregar ódio é o mesmo que levar uma mochila pesada e mal cheirosa, que só pode causar dor. Quem carrega a mochila? Quem é portador de ódio. A melhor saída é deixar a mochila ou trocar o que há dentro por algo melhor. Quem não trocaria uma pedra por um diamante?
Ouvi certa vez um teólogo analisar a frase de Jesus, de que devemos amar nossos inimigos. Segundo o teólogo, o sentido radical da frase é de que, fazendo conforme, não teremos inimigos. Concordam? Se amamos alguém que nos dirige ódio, transformamos (pelo menos em nós) o outro em nosso amigo.
Uma das melhores definições que há para amar é a seguinte: imaginar o outro tendo as melhores características possíveis. E não é o que fazemos quando estamos amando alguém durante um relacionamento amoroso? A pessoa que amamos não é a melhor do mundo?
Se alguém com quem estamos em conflito também possui as melhores características, (um pouco escondidas, talvez, mas existentes), é fácil lhe amar, é fácil lhe transformar em um amigo.
Quando amamos, o mundo é um paraíso! Porque algumas pessoas, senão por ignorância, escolhem o ódio, o rancor, o ressentimento, a vingança? Elas acreditam que tais sentimentos irão melhorar a situação, o que não acontece, é claro.
Repito a frase do príncipe nepalês: “O ódio não pode nunca deter o ódio; somente o amor pode deter o ódio”. O paraíso não se encontra somente em um lugar após a morte, ou então na mudança política ou econômica. O paraíso também se faz presente aqui, no amor e no perdão.
Acredito que o ódio não é um sentimento, é a falta de um sentimento. É um vazio. Não existe ódio prematuro, no mínimo a indiferença. Talvez o perdão sirva como um remendo para aquelas que se incomodam com a presença do odiado. Perdoar é algo sublime e um verbo muito forte pra ser empregado naquilo que por vezes não passa de aparência.
Po muito bom o texto
eu acho o odio um pouco desgastante
focar toda nossa raiva,planejas vinganças para um pessoa é muuito estressante ahsuahsua
nao que nao odeio pessoas
mais tenho preguiça de odia las
acho que nao merecem minha energia focada a a elas
ontem me dizeram uma frase que vem a calhar
"O ódio é uma arma voltada para o própio peito"