Recebi há pouco um email de uma mãe de um aluno da faculdade de psicologia que está quase se formando. Ela relata que não sabe lidar com as mudanças provocadas pelo ambiente da faculdade. Seu filho está mais questionador, crítico, seguindo poucas regras sociais básicas e fumando maconha.
Neste texto, gostaria de explicar porque algumas transformações como esta podem ocorrer. Vou me ater à faculdade de psicologia, porém, o que direi é válido provavelmente para outras faculdades de humanas.
Faculdades de humanas
É uma discussão sem fim dizer se a faculdade de psicologia é ou não uma faculdade de humanas. Não vou entrar neste mérito aqui. Mas se observarmos a grade curricular da faculdade de psicologia, veremos que diversas disciplinas são ligadas às humanas (uma parte é claramente biológicas e até de exata como as matérias de estatística). Na área de humanas temos: filosofia, sociologia, antropologia, história (da psicologia), etc.
Todas estas disciplinas estudam o comportamento humano e social de uma perspectiva crítica. Tomemos como exemplo a antropologia. A antropologia, em resumo, estuda as diversas culturas. Com isso, o estudante entra em contato com uma realidade muito interessante e curiosa: o que fazemos é frequentemente – quase o tempo todo – determinado por regras sociais. Se estivéssemos em outra cultura, agiríamos diferente. Isso faz com que o questionamento do que é tido como certo e errado apareça.
Um de meus professores levantou estas perguntas certa vez:
“Por que você tem que vestir essa roupa?”
“Por que você tem que usar maquiagem?”
“Por que você tem que comprar estes produtos (celular, carro, etc)?”
Bem, com o contato com estas disciplinas, conseguimos nos distanciar de certos pressupostos e até de certos preconceitos. A visão mais distanciada e com maior perspectiva nos ajuda e muito, depois, em nossa prática profissional.
Entretanto, algumas pessoas acabam utilizando este questionamento como uma forma de protesto, se podemos dizer deste modo. Não só questionam as regras sociais como querem ir contra elas. E isso não raro se transforma em um comportamento observado pelas outras pessoas como um comportamento antissocial ou agressivo.
A psicologia comportamental e o ambiente
É inegável que o nosso comportamento está intimamente relacionado com o meio ambiente no qual estamos inseridos. Por exemplo, não escreveria este texto se não tivesse recebido o email da mãe do aluno de psicologia…
Em nosso Curso Skinner – Sobre o behaviorismo, estudamos a seguinte passagem:
“Um eu ou personalidade é, na melhor das hipóteses, um repertório de comportamento partilhado por um conjunto organizado de contingências. O comportamento que um jovem adquire no seio de sua família compõe o eu; o comportamento que adquire, digamos, no serviço militar compõe outro. Os dois eus podem coexistir na mesma pele sem conflito até as contingências conflitarem – o que pode ocorrer, por exemplo, quando amigos da vida militar o visitam em casa” (Skinner, p. 130).
Esta é uma citação perfeita para abordarmos a questão do conflito que pode existir quando um estudante de uma determinada faculdade reencontra sua família ou seus amigos. A influência do ambiente acadêmico será evidentemente maior quando a pessoa muda de cidade apenas para fazer faculdade, já que o contato com a própria casa será bem menor do que alguém que faça faculdade e continue morando na casa dos pais.
Desconstruções e reconstruções
A preocupação da mãe era não só sobre a transformação do comportamento do filho (mais questionador, sem querer seguir as regras sociais que antes seguia) mas também sobre o uso de drogas. Este é um tópico para outro texto, que deve necessariamente envolver o conhecimento da substância utilizada e de formas de tratamento.
Se voltarmos à citação de Skinner, veremos que ele fala em repertório de comportamento. Este é um conceito muito útil para entendermos as desconstruções e reconstruções de um eu ou personalidade.
Simplificando, podemos começar a entender o conceito imaginando o repertório de um músico que toca na noite. Ele conhece talvez centenas de músicas e, portanto, esta centena de músicas é o seu repertório. Ele poderá tocar algumas delas em uma noite e, embora não toque todas, o número total de músicas que ele conhece continua virtualmente presente.
Outro exemplo que ajuda a pensarmos sobre repertório é fácil de visualizar quando aprendemos uma segunda língua, por exemplo, inglês. Depois de aprender, podemos ficar anos sem nos expressarmos em inglês, mas esta habilidade continuará presente e o comportamento de conversar em inglês poderá ser emitido.
Da mesma forma, tanto o comportamento aprendido em casa quando criança e adolescente quanto o comportamento aprendido em um outro ambiente (no exército, na faculdade, em uma república de estudantes, no trabalho) vai ampliando o repertório comportamental. Porém, mudadas as circunstâncias, há grande probabilidade de mudança no comportamento.
Ou seja, após o término da faculdade, muito daqueles comportamentos reforçados pelo meio serão extintos e aparecerão – se aparecerem – com mais raridade.
Conclusão
O comportamento é constantemente alterado pelo meio ambiente a que uma pessoa está exposta. Esta é uma formulação geral. Para uma análise comportamental, precisamos estudar o indivíduo para entendermos o porquê de uma pessoa apresentar uma mudança tão brusca e outra pessoa, colega de classe, não mudar tanto.
A psicologia clínica ajuda na compreensão detalhada destas questões e, igualmente, na modificação do próprio comportamento. Assim, se queremos ajudar uma outra pessoa, podemos fazer terapia para entender o nosso comportamento e aprendermos como podemos lidar com as mudanças alheias também.
Adorei o texto só quero reforçar que essa mudança ocorre independente da área…rs meu filho é da área de exatas matemática pura e aplicada e aconteceu assim…
O comportamento é influenciado pelo ambiente… mas o que está por trás do ambiente em si, ou seja, quem “influencia” o ambiente que molda o comportamento no âmbito acadêmico? Não seria obra do acaso, sobretudo, observar que os “questionamentos impostos” apenas polarizam para uma outra direção (não por acaso, repito) sem entretanto, haver de fato acrescentado nada em termos de senso crítico e pensamento original/criativo, em suma, o marombado que seguia a moda de ser sarado agora segue a moda de ser bicho grilo, ou seja, continua tendo os mesmos “gatilhos de comportamento” só que agora sem tomar banho e ficando retardado fumando maconha! Que tal professor desenvolver uma série de artigos apontando as bases do pensamento marxista/gramcista e a estratégia que contamina nossas universidades há mais de 40 anos? O socialismo está mais que implantado no nosso país, afinal, cerca de quase 50% do que produzimos é confiscado pelo estado por meio de impostos sobrepostos para a manutenção de um regime totalitarista e desumano que favorece a casta dominante (que não é capitalista/liberal) em detrimento da saúde digna, de uma educação séria e de uma segurança pública falha, que aliás, também são parte dessa mesma estratégia. Seu blog é excelente, acompanho desde muito tempo (ainda na plataforma blogger) e seu trabalho é sensacional, a capacidade de expandir suas áreas de interesse, desenvolvimento web, marketing digital, realmente é gratificante acompanhar a evolução, porém, não perca de vista o viés intelectual, a importância da sua projeção na internet e com isso, a possibilidade de ser uma influência ainda maior para o engradecimento do nosso país, para o resgate cultural que precisamos, dos valores éticos autênticos que nossa herança ocidental vem perdendo desde o iluminismo, desde o grande erro da revolução francesa e todas as consequências que podemos observar na atualidade.
Suprimir as crises existenciais por meio de técnicas neurocognitivas, pensar na mente como um subdepartamento do cérebro que responde apenas a estímulos bioquímicos e subestimar demais a psicologia. Entendo que o ensino é precário, que discurso comum é: “O IMPORTANTE É QUE VOCÊ SE SINTA BEM”, sem valores reais, sem metafísica, sem alma, mas onde a humanidade vai parar sem a real apreciação da beleza, da arte, de um sentido maior em um universo com bilhões de galáxias? Seriamos tão pequenos que o “importante é apenas que se sinta bem”?
o importante é se adequar ao sistema social hipócrita sabendo quem se é, sem perder a noção do seu ”eu” mesmo sendo vários, em vários ambientes, se analisar e conhecer, por mais dificil que pareça ser -” ser”? – quando estamos inseridos em um ambiente e parece que nos ”misturamos” a ele. Política e repressão nada têm a ver, ou então a grade curricular deve ser revista, e essas matérias inseridas e discutidas a nivel psicológico, o que não vai reprimir alguém de fumar maconha, cigarro, naguilé, ou beber, nem de dirigir bêbado, etc. Não é função da universidade tornar o indivíduo um marginal à sociedade, mesmo quando está em fase de auto conhecimento e transformação que necessita comportar-se como, parecer-se como tal exemplo citado. Depende de indivíduo para indivíduo. quantas mães mandaram carta tal qual? quantos casos iguais a estes foram estatisticamente comprovados de terem acontecido? não precisa ir à faculdade para o meio distorcer uma personalidade para pior – ou melhor(?). mude-se de cidade, vá para o interior, onde as pessoas são mais desconfiadas e hostis, e você verá que ou se adapta, ou não; se não, se não mudar, ficará como o marginalizado em apelidos e observações sociais agressivamente veladas e fúteis, pelos cidadãos, e isolado. até onde o meio invade o indivíduo? até onde ele deixa invadir? ou não pode controlar? se se mantiver sua essência, é porque têm algum transtorno de personalidade? ou quantos sapos se deve engolir para viver em qualquer tipo de sociedade ou grupo humanos?
Em resumo conforme conhecimento popular o moleke é uma bela MARIA VAI COM AS OUTRAS. E prefere estilo de vida que incrivelmente ele plagiou de esteriotipos ja conhecidos do meio academico de humanas (o intelectual to.nem.aeee pra essa sociedade de m… ) culpa nao é dos pais e lamento por eles mas é uma realidade esse evento em que ocorre de fato onde temos uma tentativa de desconstrucao da sociedade ocidental costumes valores e moral judaico.crista (dentro de faculdades).
Sempre será uma questão a se discutir quando o interesse por colocar em pauta a política e outros questionamentos que convenham, acabam se sobrepondo ao foco principal, enfim, o tema da matéria é bem específico, e separa muito bem para outro momento os possíveis diálogos.
No texto do Professor Felipe ficou claro sobre como o ambiente “pode” “consequenciar” um comportamento reforçado na história de vida de um indivíduo.
Este, tanto pode se tornar um religioso extremamente radical, agindo com preconceito contra as pessoas que não fazem parte do seu “grupo”, como pode fazer parte de um pensamento ideológico politizado (reforçado pelos que fazem parte também do seu convívio), passando a ser visto por outro grupo como alguém alienado,talvez um “maconheiro” ou sem perspectiva, apenas pelo fato de estar tendo no momento outra ideologia que não seja bem vista (e reforçada) por um grupo de indivíduos com outra perspectiva política, ideológica, de estilo de vida, moral, etc.
Quando falei sobre política ou religião ou fumar maconha, apenas quis fazer um recorte de tantos possíveis na vida dos estudantes, filhos, pais e todos que vivem em sociedade, em que, o que é compartilhado (reforçado ou punido), pode ser de agrado de uns e algo de muito mal gosto para outros.
A droga em voga não interessa, poderia ter citado o álcool, os “tarjas pretas”, etc. O que é droga aqui pode não ser ali, já que todas de alguma forma provocam algum prejuízo, tudo depende do contexto, não é?
A análise de contingências é bem complexa, e não tem nada de superficial. Talvez isto deixe algumas pessoas bem confusas quando mencionam às suas dificuldades ao tentarem controlar o outro, (instalar novos comportamentos), de forma que este outro faça aquilo que elas queiram ou pensem como sendo o “ideal”.
O que é importante e imprescindível para um pode ser irrelevante para o outro. Com isso é necessário que todos se conheçam aprendendo a respeitar e compreender o outro.
E Isso é difícil e demanda esforços, talvez a terapia ajude.
Abraços!
Obrigado Clebaam!
Ótimo texto professor Felipe, e nada melhor do que uma abordagem deste a sunto sobre a realidade de um universitário que se vivi em um ambiente totalmente diferente de outras experiencias de sua vida! A final Quem nunca mudou seus conceitos ou opiniões, este texto me vez lembra bastante de minha mudança radical, e claro eu não me formei e nem fiquei usando drogas! Eu tive que para o curso de psicologia no meio do caminho, mais a minha mudança foi muito rebelde, deixei de acreditar em um Deus por muito tempo durante uns 5 anos. Mais de um ano e meio pra cá, as coisas que eu venho passando, não tem como nenhum ser humano fazer o que Deus esta fazendo por mim em minha vida. Humano nenhum tem esta capacidade, de fazer tantas coisas inexplicável, sendo assim não tem como não acreditar que tem alguém ou uma força superior a nos. Quando voltei acreditar pude perceber que as consequências da vida e mais fáscio de levar rsrsrsr e esta foi minha mudança, mais eu já ouvia falar que muitos da uma mudada , e que no final do curso o equilíbrio mental voltava a fluir.
Apesar do seu texto confuso clebaamgmailcom (talvez seja mesmo para gerar confusão e não apenas inépcia), o mesmo demonstra como utilizar a estratégia de subestimar em tom crítico as demais opiniões e tirar o foco do que realmente está em pauta (a contaminação do ambiente por uma ideologia facista e totalitarista), ou seja, tomar as consequências (imbecilização dos estudantes de humanas) como “fruto do acaso”, e ainda, tentar reverter a crítica coerente do fundamentalismo e cinismo das esquerdas para um viés de “conveniência” ou oportunismo ao utilizarmos o espaço do prezado professor Felipe propondo um debate mais profundo. Porque não aprofundar esse debate?!! De fato, o tema é bem específico, mas não por isso deva ser limitado ou superficial em sua leitura, afinal, trata-se do site de um intelectual e não de uma revista de auto ajuda que limita-se a agradar pais e mães desesperados, utilizando de argumentos vagos ou como vemos na mídia rasteira, “são coisas da adolescência, modernidades, etc”.
A questão não é discutir quem tem razão, “ideologias” ou impôr conceitos, pois isso não tem que se discutir, é fato notório a imposição sistemática e consistente dentro do ambiente acadêmico de relativizar absolutamente tudo para destruir os valores Tradicionais que são empecilho para o totalitarismo bolivariano que buscam impôr na América Latina… Como citei anteriormente e frase comum na boca de psicólogos incompetentes “o importante é que você se sinta bem”… Ora, então que fundamentem-se em neuróticos new age e propaguem: “faze o que quiseres, pois é tudo da lei”… Onde fica a ética, a moral, os conceitos e valores da antiguidade clássica, dos filósofos medievais (Árabes e Cristãos, ou seja, não trata-se de viés religioso e sim de ciência e filosofia o que estamos discutindo)?
Além disso, o marxismo nem pode ser considerado uma ideologia, talvez apenas uma pseudo ideologia uma vez que todos os pressupostos carecem de base sólida, além evidentemente, da quantidade imensa de “fundamentos científicos forjados” na concepção dessa “teoria”.
Terapia talvez ajude mesmo, seja até necessária para resgatar os valores perdidos pela nossa sociedade a partir dessa lavagem cerebral gramicista, de todo o trabalho de engenharia social executado e como consequência, a ausência de intelectuais de valor nas universidades (lembrando que as universidades surgiram e toda a base do pensamento acadêmico atual originaram-se a partir da filosofia e teologia medieval, assim como as grandes obras de arquitetura, artes plásticas, música e até mesmo, as bases da agricultura moderna surgiram na idade média com sua herança judaico-cristã como mencionado em comentário anterior). Veja bem, eu disse, talvez ajude, dependendo do cabedal de conhecimentos do profissional que orientará o paciente nessa busca interior. Mas veja, sem relativizar nada, pois para respeitar o próximo, não é necessário estatutos e mais estatutos (“dividir para conquistar”) e sim, ética e moral, valores perdidos (ou melhor, destruídos) nos últimos 300 anos!
Grato pela oportunidade de debater!
E a sua opinião Professor Felipe?
Cordialmente, Denise.
Olá Denise,
O meu interesse é mais voltado para as teorias da psicologia, especialmente da psicologia clínica. Não tenho muita ligação com as teorias políticas ou mesmo com as teorias da psicologia social, comunitária, etc.
Por isso, prefiro silenciar.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Denise, bom dia!!
Fiquei um pouco confusa, e gostaria, se possível que me explicasse pois não compreendi duas partes.
Do que se refere quando fala: “ valores éticos autênticos” . O que são valores éticos AUTÊNTICOS?
Outra parte também que não conseguir compreender foi: “ sem valores reais, sem metafísica, sem alma (…)”. O que são valores REAIS? ALMA?
Desde já, agradeço.
Atenciosamente,
Raíssa Pimenta.
consegui**
Oi Raíssa, um excelente dia para você também!!!
Muito bom seu questionamento, aliás, é o questionamento dos maiores pensadores da humanidade em todos os tempos, em todas as culturas… É difícil uma resposta sucinta Raíssa, diria até, que mesmo impossível, mas talvez possa ajudar com algumas sugestões de pesquisas!
Talvez seja interessante começar estudando a antiguidade clássica, base da nossa civilização ocidental. Imprescindível também Tomas de Aquino. Apenas com essas duas referências pode-se construir uma base consistente para o desenvolvimento da arte da reflexão (pois veja, não trata-se de estudar mecanicamente, e sim, detidamente, meditar, com aprofundamento, estabelecer analogias entre os pensadores, compreender efetivamente os conceitos). Também importante estudar a história medieval, não a que o MEC estabelece nos currículos escolares denominando como idade das trevas e sim, a verdadeira história medieval, o espírito cavalheiresco da época, a arte, a música, a arquitetura, etc, sobretudo a baixa idade média.
Levando-se em consideração nossa herança ocidental Judaico Cristã, sugeriria mesmo que nesse primeiro momento você se volte fundamentalmente aos autores dessa nossa Tradição (até por uma questão de ser mais acessível ao nosso psiquismo em função da familiaridade, por ser nossa real herança, culturalmente falando) e ainda, quem sabe, até mesmo arriscar alguns teólogos da Igreja Oriental que possuem uma visão metafísica um pouco diferente de Igreja Romana.
Após uma compreensão satisfatória desse autores, poderá se aventurar em estudos de outras Tradições, como o Hinduísmo, o Taoismo, Budismo, o Judaísmo, o Islamismo e observar como, embora civilizações distintas, acabam por apresentar um cabedal de Valores Éticos que se assemelham, ou seja, valores INERENTES ao ser humano independente da região de origem. Esses são os Valores Autênticos!
O que é muito diferente dos supostos valores implementados sistematicamente na idade moderna, sobretudo pós revolução francesa, que são, em sua origem, a raiz do socialismo e do comunismo, sistemas que almejam substituir os valores preconizados por séculos pelas Antigas Tradições e que na realidade, não só mostraram-se ineficientes, assim como contraproducentes nesse processo, com seus inúmeros assassinatos, guerras, perseguições, censuras, covardia, amoralidade, tentando suprimir os valores éticos autênticos por um “idealismo” disfarçado de virtude, como o multiculturalismo, feminismo, movimentos sociais com objetivo de semear a discórdia (dividir para conquistar), etc… Em especial, estudar com profundidade um autor bem importante que é a base do método atual da implementação do socialismo na América do Sul, Antonio Gramsci, pois é um dos principais autores que defende a destruição dos valores tradicionais como mecanismo de emburrecimento sistemático da sociedade e assim, permitir a ascensão dos poderes totalitaristas. Pesquisar também a modalidade que chama-se “socialismo fabiano”, outro equívoco grotesco.
Raíssa, infelizmente não creio que poderia responder com clareza suas questões, eu mesmo me debato muito com esses temas, é fonte de estudo e reflexões constantes. Estabeleci o contraponto com a idade moderna porque é a partir desse período que começa a decadência mais significativa de toda a história da humanidade, com toda a violência e individualismo, estado esquizofrênico e o pior, inconsciente e relativista… De todo modo, espero ter sido de alguma ajuda as sugestões, desejo-lhe imensa sorte e felicidade em sua vida!!!
Att. Denise