Olá amigos!
Uma dúvida muito comum para quem é tímido ou uma pessoa mais reservada é sobre como superar a sensação de não ter o que falar. Alguém que não fala tanto quanto os demais ao seu redor, pode ser questionada diversas vezes em sua vida:
“Por que você é tão quieto(a)?” ou “Por que você não fala nada?” ou perguntas parecidas.
Depois de ouvir isso, pode surgir o desejo de querer falar mais. Entende-se que, na vida social, o comportamento verbal é praticamente uma exigência e está incluso no que as pessoas consideram como habilidades sociais.
Antes de começarmos, é importante notar que existem diferenças culturais e mesmo regionais sobre o modo de se aproximar das outras ou o que vai ser dito. Nós, que estamos em Minas, sentimos a grande diferença que existe com relação aos cariocas que são mais falantes. Enfim, digo isto para deixar claro que é importante ter em vista o ambiente em que estamos inseridos.
Como superar a sensação de não ter o que falar
Uma das maiores verdades da psicologia consiste no fato de que as pessoas são muito diferentes umas das outras. Por exemplo, aqui no site já escrevi um texto – que foi bastante acessado – sobre como falar menos. E aqui estamos em um texto que explica como falar mais.
De certa forma, como são opostos (falar menos ou falar mais), podemos utilizar tudo o que descrevemos sobre como falar menos, mas ao contrário.
A principal dica para falar menos é prestar atenção no presente. No texto do link acima eu coloco nos seguintes termos: “Se você não pudesse falar nada sobre o passado e se você não pudesse falar nada sobre o que vai acontecer, sobre o que você falaria?”
É uma pergunta fundamental porque se observarmos o comportamento verbal nosso e das outras pessoas, observaremos também que as conversas são temporais, ou seja, tratam do que aconteceu no passado e do que vai acontecer no futuro.
– “Viu o que aconteceu com o fulano ontem?”
– “Esses dias no trabalho o meu chefe chegou na minha mesa e me pediu para fazer uma atividade que cabe ao meu colega. Dai eu respondi que não era eu quem deveria fazer isso. E dai ele disse: mas eu quero que você faça. Ele disse grosso e sem educação e saiu. Eu fiquei pensando…”
São conversas sobre o passado. Se não são sobre o passado são sobre o futuro:
– “Amanhã eu vou ao médico fazer o exame. Não sei o que pode dar. O médico não explicou muito…”
– “Amanhã tem a final do campeonato brasileiro. Vai ver aonde? Vamos lá de novo? Todo mundo vai estar lá…”
Estas, portanto, são exemplos de conversas cotidianas sobre o futuro.
Características de pessoas que falam menos
Seja uma pessoa tímida, com fobia social ou apenas uma pessoa que fala menos ou é mais introvertida que os seus conterrâneos, existem algumas características que podemos levantar que são comuns.
Em primeiro lugar, em certas situações, a pessoa que está calada está totalmente imersa no presente. Ela olha as pessoas em volta. Sente o seu corpo (talvez algum desconforto). Escuta o que os outros estão dizendo, palavra por palavra. Pensa o que poderia dizer agora… pensa de novo… e não diz.
Portanto, é exatamente o oposto de uma pessoa que fala demais, cujo pensamento nunca está no presente. Está sempre no passado ou no futuro. Se pudéssemos ver o que ela vê em seu pensamento, veríamos detalhes de cenas que aconteceram em todos os detalhes (por isso conseguem descrever tão bem o que aconteceu) ou a sua imaginação sobre o que está por vir (possibilidades futuras).
Em segundo lugar, uma característica também bastante presente em pessoas que falam menos é a auto-observação. Elas tem o que na psicologia cognitiva chamamos de foco autocentrado. Se uma pessoa que fala menos está em um grupo de 4 pessoas (além dela), ela não está observando apenas as 4 pessoas. Para ela, existem 5. Ela e mais 4, sendo que a mais observada é justamente ela mesma.
Na Programação Neurolinguistica, chamamos este estado de uma atenção dissociada. Uma outra forma de entender é como se a cena que está passando na nossa frente não fosse observada por nossos olhos, mas sim por uma câmera externa e superior (como aquelas câmeras de lojas que nos observam). Ou seja, se nos colocarmos em uma posição dissociada, veremos o que está ocorrendo na nossa frente, mas também nos veremos na cena.
Como cada caso é um caso, não podemos generalizar sobre os motivos do foco autocentrado ou da posição dissociada. Pode ser que por experiências negativas anteriores, a pessoa se proteja desta forma, para não ser criticada ou rechaçada. Pode ser uma posição subjetiva preferencial (a pessoa prefere ver o mundo desta forma) ou talvez até nem perceba que vê o mundo desta forma.
Em terceiro lugar, é muito comum a autocrítica. Antes de falar, o sujeito que fala menos pensa sobre o que vai falar. “Será que o que eu vou falar faz sentido? Será que vai ser aceito? Será que vai ser criticado. Bobagem, não deve ser algo a ser dito. Melhor ficar sem dizer…”
De modo que a autocrítica possui um pressuposto implícito. A ideia de que tudo o que falamos tem que ser importante, útil ou verdadeiro. Outro motivo implícito seria não machucar ninguém, evitando assim falar sobre outras pessoas, seja para não se envolver, criticar ou para não entrar em uma fofoca (o que, convenhamos, é positivo).
Em quarto lugar, quem fala menos talvez tenha realmente a impressão de que não vem nada em sua cabeça para falar. Seria como se a sua mente ficasse totalmente límpida, cristalina, silenciosa. Embora isto possa acontecer (e seja na verdade um estado bastante difícil de se atingir por vontade própria), é provável que se trate de um bloqueio interno a partir de uma situação social externa.
Ou seja, se a situação externa mudar e a pessoa ficar sozinha em seu quarto, não vai conseguir ficar no estado silencioso anterior. Isto demonstra que se trata de uma forma de bloqueio. Como se os pensamentos fossem silenciados para não serem emitidos.
Para superar esta sensação de não ter nada o que dizer – embora não ter nada o que dizer e ter os pensamentos silenciados possa ser um estado desejado em certos contextos – podemos voltar ao passado ou ao futuro:
– “Semana passada fui ver um filme muito interessante no cinema…”
– “Você viu o capítulo da novela de ontem?”
– “Você viu que eles estão para lançar um celular que a bateria carrega pelo ar?”
– “Ano que vem vai ser ótimo! Vou começar a fazer faculdade de…”
É claro que estes são exemplos quaisquer. O objetivo é mostrar que se voltarmos a nossa atenção para o passado ou para o futuro, sempre teremos conteúdo para falar. Pode ser qualquer coisa, não ter um significa último, maravilhoso, fantástico, mas será alguma coisa a ser dita.
Para mais dicas, veja o nosso Curso Como superar a Timidez e a Fobia Social
Olá
Sou super tímida em algumas áreas e em outras não, isso é possível?
abs
Bom dia, muito bom o artigo!
Sou uma pessoa tímida e esse momento de “roda de conversa” é uma tortura pra mim.
Vejo todos conversando e eu simplesmente não tenho o que dizer, o que acaba dando a sensação de que não faço falta nenhuma ali.
O que percebo é que na maioria das vezes as pessoas conversam sobre assuntos que eu tenho pouco ou nenhum conhecimento (ex.: filmes, literatura). O que eu faço? Devo continuar quieto por não ser algo que conheço, ou devo “aprender” sobre esses assuntos que a maioria conversa?
Obrigado, sua página é excelente! ;)
Eu quando estou lhe algum grupo simplesmente não sou de conversar não quê não tenho nada lhe mente , eu não sem porque a dificuldade de interagir , saio do grupo totalmente frustrado pô não expô as idéias em mente.
Olá, quando li seu artigo eu me identifiquei totalmente…
Mas não acredito que a timidez seja algo realmente ruim…Que precisa ser alterada ou algo assim.Ultrapassar certos limites pré-estabelecidos pela timidez faz com que essas pessoas ( como, eu por exemplo hahhaha) fiquem de certa forma, desconfortáveis com certas situações.
Eu não sei até que ponto devemos “alterar” a personalidade para se integrar a um grupo ou interagir.
Como a psicologia analisa essa questão?
Desde já, obrigada.Ah, adoro seu site e você sempre respondem as minhas perguntas chatinhas hahahha
Ola professor bom dia, tudo bem?
Tenho problemas com a timidez > medo. Esse ultimo texto falou muito comigo, acredito ter me descrito. Tenho lido seus textos, e tem me mostrado pontos cruciais em minha vida, que muito tem me prejudicado.
Poderia falar mais sobre a desenvoltura no simples fato de falar?
Tenho muita dificuldade de falar com estranhos, de ser a primeira a falar a puxar assunto. Poderia me ajudar a descobrir por que sou assim professor?
Na infancia fui abusada, onde hoje tenho entendimento de que possa ter sido isso o causador de todos os meus problemas sociais hoje.
Interajo com as pessoas de forma cautelar, talvez seja medo de ser exposta demais e uma maneira de me defender. Não sei.
Em minha infancia tambem fui proibida de brincar com amiguinhos, com vizinhos, tive bem pouco contato, vivia em um mundo de adultos. Quando na maioria do tempo, estava sozinha. Isso pode ter sido a causa da timidez e o medo de se relacionar com pessoas?
Tenho visto em mim orgulho tambem. Egoismo.
Tem relação?
Poderia me ajudar?
Se possivel não gostaria que mostrasse meu nome em publico.
Desde ja muito obrigada professor pela sua atenção.
Muito bom!!!
Texto interessantíssimo e muito bem escrito, ficou muito claro pra mim. Parabéns!
Olá Lucicléa!
Sim, porque nos comportamos de maneiras diferentes em contextos diferentes.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Fernando,
Neste caso, existem dois aspectos:
1) Podemos conversar sobre coisas que não sabemos apenas perguntando para quem sabe ou mostrando interesse no que é dito pelas outras pessoas.
2) Podemos aumentar o nosso “vocabulário de conversa” lendo mais jornais, revistas, sites e livros.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Joenio!
Neste caso, você tem que avaliar porque não quer falar o que tem em mente.
A verdade é que nem sempre temos que falar, entretanto, a comunicação é uma parte importante no convívio social.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Ellen,
Tecnicamente, dentro da psicologia, existe uma diferença entre timidez e introversão. A introversão é, digamos assim, um modo de ser. Já a timidez (ou fobia social) é uma dificuldade que pode, inclusive, ser grave e prejudicial na vida escolar, acadêmica e profissional.
Gosto de pensar da seguinte forma. É melhor termos a habilidade de realizar 1.000 comportamentos do que 10, não é mesmo? Com isso, saber falar em um grupo, dar uma palestra ou iniciar um diálogo com um desconhecido(a) é um comportamento que pode ser útil. Mas não quer dizer que necessariamente tenhamos que fazê-lo, sempre.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá!
Bem, neste caso, como você quer avaliar as causas mais antigas (ou atuais) do seu comportamento verbal, recomendo que você faça terapia com um profissional da psicologia em sua cidade, ok?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Obrigado Susiane!
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Obrigado Ana Lara!
Olá Felipe!
Primeiramente gostaria de te agradecer pelo seu blog, ele está tirando muitas dúvidas que eu tinha sobre a profissão de psicologia em geral, e me dando mais convicção de que é isso que eu quero fazer… Ainda estou dividida entre psicologia e jornalismo rsrs principalmente no que diz respeito a área de atuação, afinal como eu sou muito sensível e tímida eu tinha um pouco de medo de trabalhar em espaços que eu tivesse muito contato com várias pessoas por que eu acho um pouco desesperador rsrsrs e também em relação à renda e os custos no próprio período de curso, que seria bastante complicado se eu fosse fazer psicologia… Porém seu blog está esclarecendo tudo isso muito bem, seus textos são incríveis e estão me trazendo a confiança necessária. Ainda estou um pouco dividida sobre o que eu quero kkkk mas estou buscando o máximo de informação possível com pessoas da área, então provavelmente irei comentar bastante em se blog ao longo das escolhas que irei tomando e as dúvidas que tenho….
Bem esse texto ficou bem extenso rsrsrs mas além de uma forma de desabafo é uma forma de te agradecer pelo espaço do blog, pois ele realmente ajuda muitas pessoas. Abraço!
Olá Bianca!
Fico muito feliz que tenha nos encontrado e que este espaço esteja lhe sendo útil.
Eu também fiquei entre psicologia e jornalismo. Tentei psicologia na UFSJ e jornalismo na UFMG no vestibular. Mas como houve greve naquele ano, o vestibular da UFMG atrasou muito e acabei nem fazendo pois já tinha passado em psicologia.
A dica fundamental para escolher uma profissão é pensar no que vamos estudar (olhar atentamente a grade curricular) e nas possibilidades de atuação. Pois podemos gostar muito de uma área de estudo, mas podemos também não querer trabalhar, não é mesmo?
Eu sempre quis jornalismo para escrever. Fiz um estágio em um jornal escrito e descobri que queria escrever editoriais. Não notícias. Curiosamente, é o que faço aqui no blog hoje, rsrs.
Então a dica é essa: o que te fascina em cada uma destas faculdades? Nada impede também que você possa fazer as duas (uma depois da outra) ou fazer a graduação numa e uma pós noutra.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Boa noite, Felipe!
Me identifico com personalidade introvertida, até fiz o “Quati”, cujo resultado foi Introvertido Intuitivo (estranho tipo psicológico, rs).
Me identifiquei com o texto, mas a minha maior queixa não é não ter o que falar ou falar demais, e sim como eu posso organizar minha fala.
Tenho uma grande dificuldade em sala de não conseguir passar para a turma aquilo que vivenciei no estágio em campo. Minha fala é desorganizada, não consigo estruturar as ideias. Me empresso muito melhor pela escrita. Estou usando muito cadernos de anotações pra dar uma organizada nas observações do estágio em campo. Minha mente não para, as vezes fico horas parado, refletindo. Toda vez que durmo pensando em alguma coisa, essa coisa continua no sonho, e sempre sonho, toda noite. TODA NOITE.
Olá Lucas!
Esse também seria o tipo do Jung. Se pegarmos um livro dele para ler, veremos que ele é muito digressivo. As ideias vão longe para depois de 20 páginas ou mais voltarem ao ponto de origem. É como uma viagem circuambulatória, dá voltas e voltas e não é nada parecida com ir do ponto A ao ponto B.
Entretanto, é possível treinar a fala e a escrita para ficar mais didática.
Recomendo o nosso curso:
https://psicologiamsn20220322.mystagingwebsite.com/2014/09/curso-como-falar-em-publico-gratis-10-licoes.html
Olá Felipe!
Por motivos familiares dominadora, desde criança me tornei uma pessoa muito tímida, quieta, insegura de tudo e tenho pavor só de pensar em encontrar parentes, por exemplo, em festas de casamento; tenho medo de quase tudo, medo do que as pessoas vão pensar de mim, do que elas comentam de mim sem eu poder ouvir, sobre qualquer coisa que faço ou deixo de fazer, não consigo tomar nenhuma decisão com segurança, levo muito tempo.
Fui muito criticada e pior ainda sou, já sofri humilhações na frente de outras pessoas…e isso pra mim é a pior coisa: Falar de todos os meus defeitos para outra pessoa que eu conheço, isso pode ser para um amigo, um parente ou qualquer pessoa que eu conheça…
Sinto que o tempo todo estou sendo controlada, vigiada, pelos meus familiares não tenho uma liberdade na minha vida como as outras pessoas têm com a minha idade (27); tive e ainda tenho uma educação rígida, porque moro ainda com os familiares. O meu maior medo vem principalmente quando vem alguém aqui em casa e esse familiar me expõe de uma maneira ridícula, me esculhambando e fica falando tudo que eu faço “claro de errado” em casa…E isso foi durante toda minha vida! Tenho autoestima também baixa, não acredito em mim em muitas coisas, não me acho capaz, enfim. Mas apesar de todos esses complexos inferiores ao meu respeito, consigo trabalhar, passei em uma faculdade pública e me formei, tenho até alguns amigos (claro que esses não vem aqui em casa), levo uma vida aparentemente normal, e muita gente nem imagina que toda timidez que tenho vem daí, dessa situação que pra mim é muito constrangedora… Já pensei inúmeras vezes em alugar um imóvel e viver uma vida diferente, mas adivinha? o medo não deixa. O medo do que esse familiar pode fazer comigo é maior do que a coragem.
Pergunto:
1- O que é melhor fazer no meu caso? alugo realmente um imóvel? logo o tempo passa não quero continuar dessa maneira..
2 – Com tudo isso gostaria de saber se há algum tratamento e cursos para timidez que vem por causa desse medo constante, insegurança. Preciso realmente de um tratamento sei que por eu ser assim perdi muitas oportunidades. Escrevo isso tudo com uma certa coragem rsrs porque quem sabe estarei ajudando outras pessoas com situações talvez semelhantes…
Olá Ana,
Realmente muito bacana da sua parte ter compartilhado um pouquinho da sua história conosco. Digo um pouquinho porque certamente você tem milhões de outras histórias também corajosas (como escrever aqui). Hum, existe muito material legal que você pode acessar, tanto aqui no site como em cursos (presenciais e online) e livros.
Sobre a questão de alugar um casa, bem, é uma decisão pessoal, mas eu particularmente penso que é a melhor coisa a fazer quando podemos. Quem mora fora, por exemplo, para fazer faculdade, quando volta não quer mais morar junto com a família, rsrs – por mais tranquila que ela seja…
Talvez este texto lhe ajude a decidir:
https://psicologiamsn20220322.mystagingwebsite.com/2014/03/o-que-de-pior-pode-acontecer-pessimismo-e-otimismo.html
E temos também um Curso sobre Timidez que tem ajudado muita gente:
https://psicologiamsn20220322.mystagingwebsite.com/produto/curso-timidez-e-fobia-social
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Seu texto chegou até mim como um soco na barriga, mas foi bom. Ele jogou luz sobre coisas que eu não conseguia expressar e também não entendia simplesmente sentia. Obrigada!
Que texto maravilhoso, adorei a dica! Vcs estão ajudando a salvar a minha vida, agradeço muito
Eu não sou timida,porem não consigo falar com algumas pessoas fico calada da uma tristeza,não consigo puxar assunto com ninguém as vezes,perco amizades romances acho que é pelo fato disso ,muitas vezes espero as pessoas vir falar comigo…muitas veze me sinto muito triste por ter isso,Não sei o que fazer.
Fazer terapia com um profissional da psicologia pode ajudar Camila
Olá professor
No meu caso eu até converso, mas fico chateado por que não tenho assunto igual os outros tem, e isso por muitas vezes me impede de me sentir seguro numa conversa. Acho que é como o senhor disse: quando me sinto assim me dá um bloqueio e minha mente fica limpa kkk. É muito chato isso. Pior quando estamos só eu e mais um conversando. Parece que quem conversa comigo tem muito mais assunto, e eu acabo mais escutando que falando, e isso me deixa muito ansioso: não vejo a hora de cair fora, entende?
Sim, esta é uma sensação relativamente comum. O que podemos tentar é deixar o foco em si mesmo e continuar focando mais no outro e na relação. O foco autocentrado, como chamamos na TCC, pode manter a ansiedade