Olá amigos!
Hoje vamos dar sequência ao nosso Curso de Contador de Histórias Grátis. Como já mencionamos na Lição anterior – Como prender a atenção do ouvinte? – temos sempre uma grande tendência de nos identificar com o protagonista ou com os personagens centrais das histórias, ou seja, normalmente vamos sentindo o que o personagem sente, muitas vezes até sem perceber.
Assim, é comum sentir raiva quando há uma contrariedade ou tristeza quando há um sofrimento ou medo em um filme de terror ou alegria em um romance, não é mesmo?
Por isso, podemos pensar que uma história é uma criação que visa trazer para o leitor o mundo do personagem central (e dos personagens ao seu redor). O objetivo é o de que os sentimentos vivenciados pelo protagonista sejam compartilhados pelo leitor ou pelo ouvinte.
Neste sentido, quem mais importa em uma história não é o autor, não são os personagens, quem dá vida a uma história é quem está participando dela, como leitor, como ouvinte! É o que nós chamamos na teoria da literatura de teoria da recepção. Quem está recepcionando, quem está atento aos acontecimentos e participando internamente da história e quem dá vida à história é o foco. Afinal, sem leitor, sem ouvinte, não há história.
Pois bem: hoje vamos falar sobre a identificação do leitor/ouvinte com o protagonista. O intuito é explicar o que acontece para haver esta identificação. Mas, mais importante – em um Curso para formar Contadores de Histórias – é saber como provocar esta identificação. Como fazer com que o leitor “vista” a pele do personagem? Como fazer com que o ouvinte entre na narrativa ao ponto de esquecer até sua própria vida?
Se pararmos para pensar um pouco, isto é o que acontece quando nós entramos na história. Quando as histórias são fascinantes, em qualquer uma das artes (literatura, cinema, teatro), nós deixamos de lado o nosso mundo particular, para adentrar o mundo de um outro. E, neste processo, aprendemos e evoluímos.
Sentindo o que o personagem sente
No plano das histórias – e na vida, como vem demonstrando as neurociências – as emoções tem primazia sobre a razão. O que sentimos, as nossas emoções, vem primeiro do que a lógica, do que a cognição. Por este motivo, qualquer processo de mudança deve partir das emoções, dos complexos afetivos, e não (só) do conhecimento ou da conscientização sobre o problema.
Em outras palavras, vemos que se a mudança é só consciente, se afeta só a razão, mas não toca as emoções, a mudança é pequena e provavelmente terá vida curta. Um exemplo simples é: um fumante pode saber conscientemente que fumar é prejudicial, mas somente no momento em que sentir a dor das consequências ou presenciar casos de doença próximos e sentir a necessidade profunda de parar, é que conseguirá parar de vez.
Enfim, as emoções correspondem a uma grande parte das nossas experiências. Se vamos ao cinema e não entramos no filme, é provável que não estejamos sentindo o que os personagens estão sentindo. Tudo pode parecer distante, alheio, sem ligação com a nossa realidade.
Um outro exemplo que já vi acontecer diversas vezes são os documentários que retratam as mortes de animais para a alimentação humana. Quando vemos uma vaca sendo assassinada para que possamos comer, se sentimos a sua dor extrema, o medo e o terror, provavelmente vamos nos ligar ao sentimento do animal e vamos querer parar de comer carne.
Este é um exemplo da ligação afetiva que podemos criar. Por outro lado, podemos ver um filme sobre a máfia japonesa e tudo isto ser tão distante que não nos afeta em nada.
Enfim, o ponto aqui é que para sabermos contar uma história, bem contada, temos que despertar a curiosidade e criar uma forte ligação afetiva e emocional com quem está disposto a nos ouvir ou a ler.
Voltando ao nosso tema, regra geral: tudo o que acontece na história deve afetar o protagonista. Na verdade, é a partir do olhar do protagonista que sentiremos como um evento externo afeta as suas emoções. E, através das emoções do protagonista que sentiremos com ele (ou ela).
Um exemplo fantástico é o filme Melinda e Melinda, do Woody Allen. Se você ainda não viu, sugiro que veja. Na história, temos uma mesma protagonista que vivencia os mesmos eventos. Porém, enquanto uma Melinda sente tudo como uma tragédia, a outra Melinda sente tudo como se fosse uma comédia. Com isto, o filme torna-se interessantíssimo sobre o tema que estamos tratando aqui, pois os eventos externos são até certo ponto indiferentes. O que realmente importa é como o protagonista reage.
Deste modo, a reação do protagonista deve ser:
– Específica;
– Ser pessoal;
– Afetar o seu objetivo
Também devemos distinguir entre reações que são externas (quando o protagonista faz algo) e reações que são internas (quando o protagonista pensa, sente, lembra, crê, etc).
Um exemplo dos sentimentos expressos pelo protagonista são facilmente visíveis no romance de Goethe, Os sofrimentos do jovem Werther. É um livro belíssimo, em alemão. Tão bonito na língua original que eu recomendaria a vocês que aprender alemão só para ler Goethe já valeria a pena. No começo do livro, temos (a tradução é minha):
“Como eu estou contente, por haver partido! Meu melhor amigo, o que é o coração do homem? Afastar-me de você, de quem eu tanto gosto, de quem eu era inseparável, e estar feliz! Eu sei, você me perdoa. Não foram todas as minhas relações arranjadas pelo destino para angustiar um coração como o meu? Pobre Leonore! Eu fui, talvez, imperdoável. Tenho alguma culpa se a paixão nasceu no coração de sua irmã, enquanto eu procurava distrair-me com suas faceirices?”
Evidente que este exemplo, do livro que inaugura o romantismo, mostra os sentimentos do personagem central, Werther, de um ponto de vista interior. Em suas cartas, ele vai contando o que está sentindo, o que está lhe acontecendo e de que modo ele está mudando e sendo afetado pelas relações com os outros personagens, em especial, Charlotte, por quem se apaixona.
O livro é brilhantemente construído. Tanto foi que, no decorrer da história que se torna trágica, muitos jovens leitores da época sentiram tanto o que Werther sentia que houve uma onda de suicídios na Europa. Claro que este é um exemplo extremo de identificação. Mas dadas as consequências trágicas podemos ver como o que acontece ao personagem central – um romance não correspondido – também era sentido por muitas pessoas na época. A identificação foi tanta que eles fizeram o que personagem faz no final.
Voltando ao nosso tema de hoje, como podemos criar esta identificação? Vejamos as diferenças entre a narração em primeira e em terceira pessoa
Narração em primeira pessoa
Na narração em primeira pessoa, é o próprio protagonista quem conta a história. É ele ou ela que vai nos introduzir em seu mundo e como as circunstâncias estão afetando as suas expectativas, sonhos e objetivos. É o mesmo caso do Werther e de muitos outros romances. Na Lição anterior, falamos já do Memórias Póstumas de Brás Cubas, que – ao contrário do livro de Goethe – já enquadra-se em um movimento literário posterior, o realismo.
Uma das cenas mais fantásticas do livro narra esta situação vivenciada por Brás Cubas (também em primeira pessoa). Apesar de grande, gostaria de trazer para que, quem não conhece, conheça:
“Que me conste, ainda ninguém relatou o seu próprio delírio; faço-o eu, e a ciência mo agradecerá. Se o leitor não é dado à contemplação destes fenômenos mentais, pode saltar o capítulo; vá direito à narração. Mas, por menos curioso que seja, sempre lhe digo que é interessante saber o que se passou na minha cabeça durante uns vinte a trinta minutos.
(…)
Isto dizendo, [A Natureza] arrebatou-me ao alto de uma montanha. Inclinei os olhos a uma das vertentes, e contemplei, durante um tempo largo, ao longe, através de um nevoeiro, uma coisa única. Imagina tu, leitor, uma redução dos séculos, e um desfilar de todos eles, as raças todas, todas as paixões, o tumulto dos Impérios, a guerra dos apetites e dos ódios, a destruição recíproca dos seres e das coisas. Tal era o espetáculo, acerbo e curioso espetáculo. A história do homem e da Terra tinha assim uma intensidade que lhe não podiam dar nem a imaginação nem a ciência, porque a ciência é mais lenta e a imaginação mais vaga, enquanto que o que eu ali via era a condensação viva de todos os tempos. Para descrevê-la seria preciso fixar o relâmpago. Os séculos desfilavam num turbilhão, e, não obstante, porque os olhos do delírio são outros, eu via tudo o que passava diante de mim,— flagelos e delícias, — desde essa coisa que se chama glória até essa outra que se chama miséria, e via o amor multiplicando a miséria, e via a miséria agravando a debilidade. Aí vinham a cobiça que devora, a cólera que inflama, a inveja que baba, e a enxada e a pena, úmidas de suor, e a ambição, a fome, a vaidade, a melancolia, a riqueza, o amor, e todos agitavam o homem, como um chocalho, até destruí-lo, como um farrapo. Eram as formas várias de um mal, que ora mordia a víscera, ora mordia o pensamento, e passeava eternamente as suas vestes de arlequim, em derredor da espécie humana. A dor cedia alguma vez, mas cedia à indiferença, que era um sono sem sonhos, ou ao prazer, que era ma dor bastarda. Então o homem, flagelado e rebelde, corria diante da fatalidade das coisas, atrás de uma figura nebulosa e esquiva, feita de retalhos, um retalho de impalpável, outro de improvável, outro de invisível, cosidos todos a ponto precário, com a agulha da imaginação; e essa figura, — nada menos que a quimera da felicidade, — ou lhe fugia perpetuamente, ou deixava-se apanhar pela fralda, e o homem a cingia ao peito, e então ela ria, como um escárnio, e sumia-se, como uma ilusão.
Ao contemplar tanta calamidade, não pude reter um grito de angústia, que Natureza ou Pandora escutou sem protestar nem rir; e não sei por que lei de transtorno cerebral, fui eu que me pus a rir, — de um riso descompassado e idiota. — Tens razão, disse eu, a coisa é divertida e vale a pena, — talvez monótona — mas vale a pena. Quando Jó amaldiçoava o dia em que fora concebido, é porque lhe davam ganas de ver cá de cima o espetáculo. Vamos lá, Pandora, abre o ventre, e digere-me; a coisa é divertida, mas digere-me.
A resposta foi compelir-me fortemente a olhar para baixo, e a ver os séculos que continuavam a passar, velozes e turbulentos, as gerações que se superpunham às gerações, umas tristes, como os Hebreus do cativeiro, outras alegres, como os devassos de Cômodo, e todas elas pontuais na sepultura. Quis fugir, mas uma força misteriosa me retinha os pés; então disse comigo: — “Bem, os séculos vão passando, chegará o meu, e passará também, até o último, que me dará a decifração da eternidade.” E fixei os olhos, e continuei a ver as idades, que vinham chegando e passando, já então tranqüilo e resoluto, não sei até se alegre. Talvez alegre. Cada século trazia a sua porção de sombra e de luz, de apatia e de combate, de verdade e de erro, e o seu cortejo de sistemas, de idéias novas, de novas ilusões; cada um deles rebentavam as verduras de uma primavera, e amareleciam depois, para remoçar mais tarde. Ao passo que a vida tinha assim uma regularidade de calendário, fazia-se a história e a civilização, e o homem, nu e desarmado, armava-se e vestia-se, construía o tugúrio e o palácio, a rude aldeia e Tebas de cem portas, criava a ciência, que perscruta, e a arte que enleva, fazia-se orador, mecânico, filósofo, corria a face do globo, descia ao ventre da Terra, subia à esfera das nuvens, colaborando assim na obra misteriosa, com que entretinha a necessidade da vida e a melancolia do desamparo. Meu olhar, enfarado e distraído, viu enfim chegar o século presente, e atrás deles os futuros. Aquele vinha ágil, destro, vibrante, cheio de si, um pouco difuso, audaz, sabedor, mas ao cabo tão miserável como os primeiros, e assim passou e assim passaram os outros, com a mesma rapidez e igual monotonia. Redobrei de atenção; fitei a vista; ia enfim ver o último, — o último!; mas então já a rapidez da marcha era tal, que escapava a toda a compreensão; ao pé dela o relâmpago seria um século. Talvez por isso entraram os objetos a trocarem-se; uns cresceram, outros minguaram, outros perderam-se no ambiente; um nevoeiro cobriu tudo, — menos o hipopótamo que ali me trouxera, e que aliás começou a diminuir, a diminuir, a diminuir, até ficar do tamanho de um gato. Era efetivamente um gato. Encarei-o bem; era o meu gato Sultão, que brincava à porta da alcova, com uma bola de papel…”
É simplesmente genial a descrição do que acontece ao personagem Braz Cubas e como esta alucinação no capítulo VII (O delírio) do Memórias Póstumas nos faz entrar na história. Podemos ver claramente como ele descreve com detalhes o que lhe aparece aos cinco sentidos, mas não só: ele também compartilha conosco o que ele pensa e suas expectativas.
Narração em terceira pessoa
Em princípio, pode parecer mais complicado trazer o leitor ou ouvinte para se identificar com o personagem quando a história é narrada em terceira pessoa. Para quem não se lembra das aulas de português, a narração em terceira pessoa é quando contamos do seguinte modo:
, estando tão ocupada, viera das compras de casa que a empregada fizera às pressas porque cada vez mais matava serviço, embora só viesse para deixar almoço e jantar prontos, dera vários telefonemas tomando providências, inclusive um dificílimo para chamar o bombeiro de encanamentos de água, fora à cozinha para arrumar as compras e dispor na fruteira as maças que eram a sua melhor comida, embora não soubesse enfeitar uma fruteira, mas Ulisses acenara-lhe com a possibilidade futura de por exemplo embelezar uma fruteira, viu o que a empregada deixara para jantar antes de ir embora, pois o almoço estivera péssimo, enquanto notara que o terraço pequeno que era privilégio de seu apartamento por ser térreo precisava ser lavado, recebera um telefonema convidando-a para um coquetel de caridade em benefício de alguma coisa que ela não entendeu totalmente mas que se referia ao seu curso primário, graças a Deus que estava em férias, fora ao guarda-roupa escolher que vestido usaria para se tornar extremamente atraente para o encontro com Ulisses que já lhe dissera que ela não tinha bom-gosto para se vestir, lembrou-se de que sendo sábado ele teria mais tempo porque não dava nesse dia as aulas de férias na Universidade, pensou no que ele estava se transformando para ela, no que ele parecia querer que ela soubesse, supôs que ele queria ensinar-lhe a viver sem dor apenas, ele dissera uma vez que queria que ela, ao lhe perguntarem seu nome, não respondesse “Lóri” mas que pudesse responder “meu nome é eu”, pois teu nome, dissera ele, é um eu…
O modo maravilhoso como Clarice Lispector abre o seu “Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres – A origem da Primavera ou a A Morte Necessária em Pleno Dia” é em terceira pessoa. Porém, ainda que a narrativa em terceira pessoa seja um pouco mais distanciada do que a primeira, vemos como ela é brilhante ao colocar o leitor dentro das cenas. Podemos dizer que é em terceira pessoa porque temos frases com o sujeito oculto como:
(ela) viera das compras… ela (fora) à cozinha para arrumar as compras… (ela) recebera um telefonema convidando-a para um coquetel de caridade…pensou no que ele estava se transformando para ela, no que ele parecia querer que ela soubesse, supôs que ele queria ensinar-lhe a viver sem dor apenas… (e assim segue).
A narrativa é tão fluída pois retira os travessões de diálogo e retira igualmente a necessidade de estar sempre falando (ela pensou, ela disse) e também não insere nem aspas nem itálico para marcar uma passagem. A narrativa é igualmente fluída pois vai mesclando fatos e eventos com sentimentos e opiniões de Lóri (a protagonista). Assim, ao invés de ser um grande amontado de fatos (ela fez, pegou, disse) vamos sentindo com ela o que ela está sentindo.
Se pegarmos qualquer outro livro – bem escrito – em terceira pessoa, veremos que o autor sempre trará o que o personagem central está pensando ou sentindo, porque é no universo interior do protagonista que a história acontece.
E para ficar ainda mais claro que, sendo em terceira pessoa ou não, o que importa é mostrar para todos os sentimentos, sensações e opiniões do protagonista, gostaria de trazer o começo do Retrato de um Artista quando jovem:
“Era uma vez e uma vez muito boa mesmo uma vaquinha-mu que vinha andando pela estrada e a vaquinha-mu que vinha andando pela estrada encontrou um garotinho engrachadinho chamado bebê tico-taco.
Seu pai lhe contava aquela história: seu pai olhava para ele através dos óculos; ele tinha um rosto peludo.Ele era um bebê tico-taco. A vaquinha-mu vinha pela estrada onde Betty Byrne morava: ela vendia bala de limão.
Oh, os botões de rosa selvagem
Naquele lugarzinho verde.
Ele cantava aquela canção. Aquela era a sua canção.
Oh! O verde ia chatear!
Quando a gente molha a cama primeiro é quente depois fica frio. Sua mãe punha um oleado. Aquilo tinha um cheiro esquisito. Sua mãe tinha um cheiro mais gostoso do que o seu pai”.
Apesar de o narrador ser em terceira pessoa, vemos como o autor consegue trazer-nos para dentro dos sentimentos e sensações do protagonista, Stephen Dedalus, desde o começo, quando ainda um bebê!
Conclusão e Exercício
Para contarmos bem uma história não devemos apenas dizer os fatos em uma ordem cronológica. Temos que entender o modo pelo qual estes fatos afetam o nosso personagem central, na busca de seu objetivo ou na busca da resolução do problema. Temos que nos lembrar que as emoções são um estado de consciência básico e comum e que nos atinge antes (e possivelmente mais) do que a lógica, do que o pensar.
Por isso é tão importante saber o que o personagem sente e transmitir para quem está disposto a conhecer a nossa história quais são os sentimentos e porque o protagonista sente desse jeito em cada um dos momentos vivenciados por ele ou ela.
Devemos nos lembrar que para escrever uma nova história ou para recontar uma história já criada, nós temos que treinar. Se você está escrevendo uma nova história, tem que ter disposição para escrever e reescrever caso as versões primeiras não fiquem de acordo. Do mesmo modo, se você vai contar uma história para outras pessoas, tenha em mente que talvez você possa ir aperfeiçoando os detalhes, com o intuito de saber o que funciona e o que não funciona.
E, finalmente, vamos às perguntas que devemos conduzir:
– O seu leitor ou ouvinte sabe o que o protagonista sente e quais são as suas expectativas?
– O que especificamente tem que acontecer para que o protagonista atinja os seus objetivos?
– Tudo (ou quase tudo) o que acontece na narrativa afeta o seu protagonista em cada um dos momentos da trama?
– Há reação do protagonista frente às experiências que ele está vivenciando? A reação, lembre-se, pode ser externa (um ato, um gesto, uma ação) ou interna (um sentimento, um pensamento, uma crença, uma ideia).
– O seu leitor ou ouvinte consegue perceber a relação existente entre os eventos externos e as reações do seu personagem central?
– Se você está criando um personagem em primeira pessoa, todas (ou quase todas) as situações refletem o ponto de vista do protagonista?
Bom dia, Felipe de Souza, imagino quantos milhares de “OBRIGADOS” você deve receber, então também deixo registrado o meu muito obrigada!!! Seu site tem me dado acolhimento, conhecimento e segurança para atuar na clínica, pois como diria os mais experientes, estou engatinhando, recém formada, com sentimento de “o que eu faço agora?”. Mas procuro pesquisar bastante e pra minha alegria, encontrei mais este apoio. Novamente, obrigada e muito sucesso!
Olá Elenicy!
Obrigada você!
Fico muito feliz que o site esteja sendo de ajuda.
No começo da carreira clínica é muito importante também a supervisão, ok?
Grande Abraço!
Atenciosamente,
Felipe de Souza