Olá amigos!
Escolher uma carreira, uma profissão que combina com você, nem sempre é uma tarefa fácil. Enquanto algumas pessoas parecem intuir desde cedo o que querem fazer, outras tem diversas dúvidas e podem seguir por caminhos não tão adequadas ao seu perfil psicológico, perdendo com isso tempo e dinheiro. Neste texto, vamos dar 5 Dicas da Psicologia para ajudar a escolher a melhor carreira, a profissão mais compatível com você, a que vai lhe dar mais satisfação e retorno financeiro.
Dica 1: Conheça seus pontos fortes
Há um tempo atrás eu escrevi o texto – O Sucesso vem do que você faz melhor. A ideia deste texto é mostrar que, quando descobrimos nossos pontos fortes, ou seja, competências que temos quase que naturalmente ou sem esforço, já temos dados relevantes para começar a escolha do caminho que vamos seguir.
Imagine uma pessoa que seja excelente em cálculos, uma pessoa que seja muito boa em ter e manter contatos sociais e ainda outra que seja muito interessada em esportes. Todas estas habilidades ou competências poderiam estar em apenas uma pessoa, mas é pouco provável, na medida em que desenvolvemos e nos aperfeiçoamos numa área, deixamos de lado outras e progressivamente vamos nos especializando.
Claro que na infância, adolescência e começo da vida adulta vamos descobrindo nossas habilidades de forma inconsciente, no dia-a-dia. Uma pessoa que tem um milhão de amigos e consegue conversar com todo tipo de gente pode usar esta característica para vender produtos ou serviços, não é mesmo?
Com esta primeira dica, vamos fazer o levantamento dos pontos fortes a fim de poder utilizar esta informação para encontrar carreiras que exijam tais comportamentos.
Dica 1: Faça uma lista completa do que você faz muito bem. Pergunte aos seus amigos e parentes sobre atividades que você desenvolve com excelência.
Dicas 2: Conheça seus pontos fracos
Esta segunda dica, claro, é o contrário da primeira mas é igualmente importante porque ela vai dizer o que você tem dificuldade para realizar, vai dizer sobre os seus limites, sobre o que vai te exigir tanto esforço que não vai valer a pena você investir em ter tal atividade como uma atividade cotidiana. Por exemplo, imaginando o sujeito bom em cálculo, ele pode ter imensa dificuldade de lidar com pessoas desconhecidas e fazê-lo diariamente para vendas pode se tornar um verdadeiro martírio. Assim como para o esportista pode ser extremamente irritante ter que ficar sentando em uma cadeira a fazer cálculos intermináveis.
Dica 2: Faça o levantamento completo do que você não gosta de fazer e do que você tem muita dificuldade ou o que te exige muito esforço. Pense no que você simplesmente não leva jeito, o que para outra pessoa é fácil e tranquilo e para você é demorado e um tormento.
Importante: não se sinta inferiorizado por não ser bom em tudo. Sabemos que é fundamental não ficar se comparado com os outros, mas neste caso, a comparação é interessante, em especial para saber se certas atividades são feitas com rapidez ou não, se são feitas com facilidade ou não.
Dica 3: Saiba o que você quer estudar
Embora você possa ser um excelente profissional sem ter estudos, a realidade atual é que quanto mais estudos você tiver mais chances você terá de ganhar mais dinheiro. Com isto, ao avaliar uma possível carreira para você, você deve pensar nos cursos técnicos e profissionalizantes disponíveis ou nas faculdades e pós-graduações.
Existem habilidades que são bastante específicas e acabam gerando poucas opções de faculdade. Digamos que você tenha muita facilidade com música. Você não terá muitas opções de faculdade para fazer a não ser a música, além de cursos de luthieria, musicoterapia, pedagogia (para dar aulas) ou talvez de produção musical. São algumas opções e o mais provável é que a pessoa acabe escolhendo a própria faculdade de música.
Outras habilidades já dão uma centena de possibilidades. Utilizando novamente o exemplo de quem é bom com cálculos, teríamos não só a faculdade de matemática, mas também a faculdade de física, todas as engenharias, economia, administração, entre muitas outras.
Enfim, tanto no caso da música ou do cálculo, é necessário saber os interesses acadêmicos. Ficar de 3 a 5 anos estudando um tipo de conhecimento desinteressante ou repulsivo é uma péssima ideia. Não só pelo fato de que, quando não estamos afim de estudar acabamos esquecendo de tudo depois, mas por ser pura perda de tempo.
Dica 3: avalie cuidadosamente a grade curricular dos cursos disponíveis e que estão ligados às atividades que você tem facilidade (dica 1). Converse com estudantes da área, vá até o local aonde são dados os cursos e se informe com professores, alunos e ex-alunos.
Dica 4: Descubra o que você quer fazer no dia-a-dia
Se ficar de três a cinco anos em um curso ou faculdade que não é para você pode ser sofrimento inútil, imagine passar a vida toda fazendo o que você não quer fazer…
Por isso, converse com profissionais da área, pesquise sua satisfação no cotidiano, mas converse não só com profissionais bem sucedidos (que podem te iludir), converse atentamente também com profissionais que não conseguiram atingir os seus objetivos – seja pela razão que for – e profissionais que abandonaram a área.
Dica 4: Imagine que você está acordando pela manhã e está indo trabalhar na profissão X. O que você iria fazer? Qual é o passo-a-passo? Quem você encontra? Com quem você trabalha? Como é o seu ambiente profissional?
Se você ainda tem dúvidas e tem mais de uma profissão em mente, faça o mesmo procedimento com a profissão Y, Z, etc.
Dica 5: Descubra como você quer ganhar dinheiro
Existem muitas formas de ganhar dinheiro. Você pode ganhar dinheiro através de salários fixos mensais ou pode ganhar dinheiro por produtividade ou, ainda, por uma combinação das duas possibilidades.
Veja aqui – Como você quer ganhar dinheiro?
Algumas pessoas, depois de escolher uma determinada profissão, ficam muito insatisfeitas e se sentem não realizadas não por terem que fazer o que não gostam, não por terem tido que estudar o que detestavam, mas porque a profissão tem uma estrutura financeira que não é do seu desejo.
Um exemplo que vemos na psicologia todo o tempo é a psicologia clínica, a psicologia que trabalha em consultórios e clínicas de saúde. O número de pacientes varia de mês para mês. De modo que o salário mensal nunca é fixo. Em um mês pode ter um valor e no mês seguinte a metade do valor e no terceiro mês o dobro do primeiro. Esta instabilidade pode levar certas pessoas aos nervos!
Outras pessoas, por outro lado, ao verem que vão sempre ganhar o mesmo salário no mês, podem se desanimar e começar a ficar insatisfeitas. Como sempre, tudo é uma questão de autoconsciência.
Dica 5: Descubra como é melhor para você ganhar dinheiro. Você se sentiria mais feliz tendo estabilidade? Ou se sentiria mais feliz tendo mais liberdade de horários, ainda que o salário pudesse variar de tempos em tempos? De quem você gostaria de ganhar dinheiro, de pessoas físicas ou jurídicas?
Conclusão
Todas estas dicas foram retiradas da experiência do consultório de psicologia, das centenas de Orientações Profissionais que fazemos e do Coaching Online.
Espero que estas dicas tenham sido úteis e caso você precise de ajuda, conheça o Coaching de Carreira
excelente artigo, doutor, essas dicas são ótimas, adorei!!!! muitas pessoas acabam escolhendo suas faculdades por impulso, por pressão da família, por causa da ostentação ou até mesmo por aquele curso ter a fama de “dar dinheiro” e depois só percebem que fizeram a escolha errada muito tempo depois, quando já estão trabalhando na área e estão plenamente insatisfeitos [estou nesse barco…]. Sabe, aprendi a lição: hoje, vejo que a gente tem que fazer o curso que desejamos, sem ligar pros outros, [o curso] que temos realmente vontade de fazer para não sofrermos depois, pois, é horrível você trabalhar com algo que vc não tem muita afinidade…
Olá Susan!
É verdade, você tem toda a razão!
A questão que podemos fazer, nestes casos em que a escolha não foi tão acertada, é: porque não mudar então?
No texto não coloquei, mas a Orientação Profissional também trabalha com a recolocação, ou seja, com a possibilidade de mudar de rumos, iniciar uma nova atividade acadêmica ou profissional.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Ola Dr. E muito proveitoso quando se consegue fazer o q gosta sem grandes conflitos, pois um detalhe interessante e q nao devemos demorar muito a decidirmos pelo q gostamos; pelo fato de nao termos todo tempo do mundo. A preocupacao com a demora pela escolha acaba gerando frustracoes por imaginarmos existir uma falta de talento. As vezes alguem domina uma area por se tratar de metodos iniciais; mas q se sente perdido quando conhece aquela area num aprendizado academico mais profundo. Isso infelismente faz resurgir a duvida sobre em q area se tem uma predestinacao q facilite um aprendizado complexo. Senti isso ao avaliar os estudos de psicologia por axar q combinava mais com certos atributos naturais q tenho. Nao mi decepcionei com as diciplinas do curso; mas senti determinado grau de dificuldade. Porem considero q nivel superior nao e mesmo facil, ate por q e muito mais facil sermos nos mesmos do q seguirmos o trajeto de alguem; e os estudos em geral tem essa caracteristica: Seguirmos as ideias de qem as inventaram, e apartir dair criarmos metodos pra desenvolvermos as nossas.
Olá Domingos,
Sim, a graduação e pós-graduação tem este nome de ensino superior não é a toa. É comum os estudantes sentirem certo grau de dificuldade no começo, assim como acontece também no mestrado.
Se a escolha é correta, geralmente vale a pena perseverar, estudar com mais dedicação, pedir ajuda de colegas mais experientes e formar grupos de estudo.
Você também tem razão quando diz que muito do conhecimento é repetição. É verdade porque precisamos primeiro aprender o que veio antes de nós para podermos contribuir depois com inovações. É como a frase do Newton (utilizada pelo google) “sobre os ombros dos gigante”, quer dizer, há inovação, mas esta inovação leva em conta o passado.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Dr. Felipe Souza, meu nome é jorge Lins; sou aluno do 5º período em direito já sou remunerado por essa área.No serviço público,mas mesmo na metade da graduação me passa um desejo do curso de psicologia .Pois sempre gostei pesquisar sobre o comportamento das pessoas. As vezes fico pensando.será devo concluir esse curso que já estou ou se quero psicologia deveria começar o mais rápido.ou não seria correto desperdiçar cinco periodos de uma graduação.Gostaria que me desse uma dica técnica. jorge Lins, abraços.
Olá Francisco,
Nem sempre apenas uma dica funciona. Como disse no artigo, em muitos casos o melhor caminho é fazer Orientação Profissional.
Mas de todo modo, esta técnica pode lhe ajudar – Técnica para decidir
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Eu vejo assim: Nem sempre gostar de Psicologia ou Administração significa que é preciso fazer tais faculdades e deva-se usar este interesse para obter uma carreira profissional e uma renda. Minha mãe sonhava fazer Arquitetura mas não tinha condições, então acabou achando uma saída no curso de Desenho Arquitetônico do Instituto Universal Brasileiro, por correspondência. Assim ela pôde desenhar a planta de duas de nossas casas, tendo que obter apenas a assinatura de uma arquiteto para construí-las.
Olá Luddy!
Excelente exemplo, o da sua mãe!
Há um tempo atrás eu escrevi este texto – E quando é melhor desistir? – e citei um caso próximo a mim, no qual o objetivo era fazer medicina. Como não era possível no momento, optou-se por fazer enfermagem.
Depois vou pesquisar sobre este curso de Desenho Arquitetônico! Muito interessante!
Obrigado por comentar!
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Felipe.
Estou pensando em fazer superior em psicologia, mas muitos dizem que é muito pouco renumerado e não traz beneficios algum. Eu fazia administração, tanto porque nesta area tem mais especializações para seguir, diferente de psicologia que tem poucos. Qual o conselho que você pode me dar?
Obrigada
Olá Carmen,
A psicologia possui também muitas especializações. Creio que tenha até mais do que a administração.
O problema não é ter especializações ou o mercado de trabalho ter altos ou baixos salários. O que importa é saber se a sua futura profissão é condizente com a sua personalidade.
Caso esteja com muita dúvida, sugiro que você faça Orientação Profissional.
Caso queira fazer online comigo, entre em contato pelo email – psicologiamsn@gmail.com
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá, Eu venho passando por um processo difícil…
Tenho 18 anos e bem, eu sempre quis fazer o curso de Direito, desde bem pequena, não sabia bem o motivo, mas queria. Meus pais me aconselharam e disseram que não achavam que eu fosse me dar muito bem nessa área, falaram sobre as “coisas ruins” associadas a imagem do Advogado… Enfim, acabei por abrir mão do Direito e acreditando ter sido o melhor a se fazer. Iniciei o curso de História concomitantemente a um de de Adm. Pública, abandonei os cursos, nem sei bem o motivo, apenas me pareceu o mais certo e prestei vestibular novamente para Direito, a dúvida continuava martelando na minha cabeça, será que não teria sido melhor seguir minha intuição de menina? Assim que fui aprovada, no entanto, comecei a ficar preocupada, com medo, morrendo de medo. Meus pais não estavam certos? Será que eu seria capaz de lidar com certas situações no Direito que exigem um enorme amadurecimento? Começarei no segundo semestre, contudo, não sei se começarei… Milhares de dúvidas estão na minha cabeça, será que vai valer a pena? Será que é isso mesmo o que eu quero? Já conversei com muitas pessoas na área do Direito, pesquisei sobre tudo na área e, antes de ser aprovada, parecia tão certo… Agora já não sei mais o que faço, não sei se vou para a Psicologia, para a Administração… O que eu posso fazer para tentar me decidir?
Meus interesses sempre foram na área de Humanas, mas com um grande pé nas Biomédicas. Sou péssima com cálculos, desenhos… E eu gostaria muito de ter estabilidade na minha carreira profissional, sendo concursada de Algum Órgão Público.
Att,
Isabelle
Olá Isabelle,
Me parece que você está ainda muito confusa sobre o que quer, sobre a influência dos outros no seu caminho e sobre o mercado de trabalho depois de formada. Por isso, eu recomendo muitíssimo que você faça Orientação Profissional, ok?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá! Tenho 17 anos e estou muito confuso em relação a qual curso superior ingressar, o que possuo mais interesse sempre foi psicologia, em especial a neuropsicologia. Mas estou em dúvida se realmente devo ingressar nesta área, pois apesar de ser um fã da psicologia, não sou bom em conselhos, tanto para amigos quanto para familiares, e me considero uma pessoa reservada, não falo muito sobre mim para os outros. Essas duas características são fundamentais se eu desejar por psicologia? Será que devo procurar outra área?
Att, Jean A.
Olá Jean,
Veja o nosso texto – Perfil dos Estudantes e Profissionais da Psicologia
Atenciosamente,
Felipe de Souza