Olá amigos!
Continuando a sequência de textos que tratam a questão da Orientação Profissional, área da psicologia que auxilia na escolha da faculdade, pós-graduação e condução da carreira, vamos falar hoje a respeito da possibilidade de mudar de rumos, de encontrar outra orientação. Pode ser que você ou alguém que você conheça tenha medo de tomar uma decisão com medo de errar ou tenha percebido que a escolha não foi adequada e tenha receio de admitir. Seja qual for o caso, este texto procura ser uma reflexão sobre o tema.
A escolha da faculdade errada
Quando falo em uma escolha errada, quero dizer quando alguém percebe que não quer continuar no curso. Não estou falando de uma determinada instituição, particular ou federal, que não seja boa. O que quer dizer é, por exemplo, quando uma pessoa escolhe pela faculdade de direito e nota que não tem nenhum interesse pelas leis e pelos Códigos. O erro na escolha significa que outra escolha melhor poderia ser feita.
Diversos estudos apontam que muitos alunos desistem da faculdade que escolheram. A média de desistência é de até 20%. Então imagine: em cada 10 estudantes, 2 não vão terminar o curso. Se pensarmos na concorrência nos vestibulares federais, nos quais muitos alunos não passam por pouquíssimos pontos, vemos que o número é alto. Além disso, para a pessoa que desistiu pode ser muito frustante.
A escolha da profissão errada
A palavra profissão vem do latim professio, que quer dizer professar. Professar, por sua vez, quer dizer ensinar, mas também significa dizer com convicção e, o mais importante, “fazer votos, entrar para uma ordem religiosa”. Digo mais importante para mostrar que a escolha profissão tem íntima relação com a chamada vocação, ou seja, o que fomos chamados para fazer nesta vida.
Antigamente, ao invés de falar em Orientação Profissional os psicólogos diziam Orientação Vocacional. Como há uma forte relação com a religião, vemos que o termo foi substituído, pois falar em vocação nos faz lembrar da vocação religiosa, da tendência e escolha de alguém adentrar uma determinada forma de vida monástica, como ser padre, freira, monge, pastor, rabino, etc.
Ainda que tiremos toda a conotação religiosa da palavra, é necessário ter este pensamento em mente. Não se escolhe uma profissão como se escolhe uma roupa ou uma comida. Temos que ser conscientes de nossas potencialidades e, embora possamos mudar sim de rumo, normalmente a escolha definirá um período de nossa existência. Há não muito tempo atrás, quando alguém escolhia um ofício, era sinal de que iria trabalhar a vida inteira naquela área. Hoje não, o mercado é mais dinâmico, mas de qualquer modo, quando escolhemos vamos passar uns bons anos nos dedicando a nos aperfeiçoarmos. Por isso, em minha opinião, é preciso lembrar o que somos chamados a fazer, ou seja, o que você veio fazer neste mundo?
Este pensamento também nos lembra que podemos ter outras atividades como hobbies, como atividades de lazer, prazer, e que podem até ser fontes de renda. Porém, a profissão como trabalho, tomará uma boa parte do nosso tempo e dos nossos esforços. Muito melhor quando a profissão se enquadra no que Aristóteles chamava de érgon, a tarefa que sabemos fazer e que auxiliará à cidade.
Por exemplo, se eu tenho talento para ser psicólogo, este é o meu érgon, a tarefa que eu faço bem e que será útil para a sociedade. Não adianta eu tentar ter outro érgon, como ser músico (o que seria um sonho pessoal). Não sou talentoso em música. A música pode ser um hobby, uma atividade paralela, mas não será o meu érgon.
Quando alguém escolhe uma profissão errada, uma profissão que não é para o seu tipo de personalidade, isto pode ser uma grande fonte de sofrimento. Imagine fazer uma mesma atividade, 8 horas por dia, 5-6 dias por semana, durante anos! Não é a toa que muitos são estressados, muitos deprimem…
Escolhi a profissão ou faculdade errada! E agora?
O primeiro passo para mudar, como nos alertou Rogers, é aceitar. Se alguém escolhe uma faculdade errada ou uma profissão errada, tem que começar por admitir o fato. Muitos pensam o seguinte: mas eu já estou nessa faculdade há dois, três anos. Como posso desistir? Ou então: estou empregado, recebo um salário bom, como posso mudar totalmente de trabalho?
Bem, tudo depende dos objetivos de cada um. Penso que se quisermos ser felizes temos que encontrar a felicidade também na área profissional. Porém, se o objetivo for ser reconhecido pelos outros, se o objetivo for ganhar dinheiro, se o objetivo for fazer a vontade da família, tudo bem. Pode-se continuar na faculdade, pode-se continuar na profissão.
Mas se o objetivo é encontrar-se, ser feliz, ter paz e tranquilidade, penso que é necessário mudar.
O primeiro passo para mudar é reconhecer que o caminho não foi adequado e, simplesmente, mudar de rumo. De que adianta um diploma pregado na parede? De que adianta ser frustado ou infeliz?
Steve Jobs, o grande empresário que criou a Apple e modificou a tecnologia, uma vez, ao contratar um de seus gerentes perguntou para ele se ele queria continuar vendendo água com açúcar ou queria mudar o mundo. (O gerente trabalhava antes em uma empresa de refrigerantes). Ora, a pergunta dele é a pergunta pela vocação, pela missão. O que você quer fazer? Trabalhar em uma área qualquer ou mudar o mundo? Fazer o que você tem que fazer?
Então, em resumo:
1) Reconheça que você não está feliz na faculdade ou profissão
2) Se você já se formou e gosta da faculdade, mas não da área em que está trabalhando, mude de área
3) Se você não está gostando de nenhuma das áreas disponíveis em seu nicho de mercado, mude totalmente. Neste caso, você pode continuar trabalhando por um tempo (caso precise) e fazer outra faculdade ou curso. Se for possível fazer uma pós-graduação ou especialização e continuar na área, apenas mudar um pouco, seria melhor. Mas caso isto não seja possível, recomece. 4 ou 5 anos pode parecer muito tempo. Mas se pensarmos nos últimos 4 e 5 anos veremos que o tempo voa. Passa extremamente rápido e já poderíamos ter mudado de rumo, talvez, não é mesmo?
4) Caso nenhuma destas alternativas lhe pareça interessante, sugiro a procura de um profissional da psicologia. O objetivo será avaliar quais as outras opções, fazer uma avaliação completa da personalidade e ver qual será o melhor caminho a se seguir.
Caso queira, você pode fazer – aqui mesmo em nosso site – comigo, psicólogo Felipe de Souza, o Coaching Online – Escolha da Faculdade e/ou Carreira
Olá Felipe, obrigada pelos esclarecimentos, me ajudou a pensar um pouco melhor sobre a as “áreas” da minha profissão. Como havia te falado por e-mail, sou formada em desgin de produto, porém eu nunca trabalhei na área e não tenho muito interesse. Mas quem sabe eu possa tomar um caminho alternativo dentro do design…
Você disse no texto que cada pessoa veio ao mundo para desempenhar uma “função” e que cada ser humano tem o seu érgon. O problema é quando a pessoa não consegue reconhecer o seu érgon, a sua missão aqui na terra. Eu por exemplo não sei exatamente a minha missão, o que eu faço de melhor, não consigo ver isso de uma forma clara e por isso estou sem rumo. Eu acho que um dos pontos a ser levado em consideração na hora de escolher a profissão certa, é avaliar a personalidade de cada um. Exemplo: Não adianta uma pessoa querer ser um analista de sistemas se tem uma personalidade agitada, que se dispersa facilmente e que não suporta ficar na frente do computador o dia inteiro.
Eu sou assim, e por isso não me dei bem com o design de produto, justamente porque é preciso concentração e disposição para ficar criando e projetando na frente do computador.
Enfim, vou tentar me auto conhecer melhor e quem sabe eu consiga me descobri nessa terra de gigantes!
Parabéns, você é um ótimo psicólogo!
Obrigada pela ajuda.
Olá Tatiane!
Obrigado pelo elogio!
Bem, então vamos a mais algumas dicas.
Quando vamos escolher uma atividade profissional, temos que ter consciência do tempo que vamos fazê-la certo? Como disse no texto, vamos passar horas e horas de nossas vidas em nosso trabalho.
Por exemplo, eu sempre gostei de todas as faculdades de humanas. Porém, logo vi que a maior parte delas (Letras, Filosofia, História) tinha como principal ocupação ser professor. Existem outras áreas, sei disso, mas a partir do momento que eu vejo que existem muito mais vagas para professores do que para tradutores, para professores do que para pesquisadores em museus, vale pensar:
– Quero acordar, me aprontar, sair de casa e ir trabalhar nesta atividade? Me vejo fazendo isto daqui a 5 anos, daqui a 10-15 anos?
Eu gosto de ensinar, dizem todos que eu sou didático, mas ao ver que eu teria que dar aulas todos os dia e esta seria minha principal atividade, desisti das faculdades de licenciatura. Este foi um dos motivos (não o principal) para eu ter escolhido psicologia.
Outra dica é dividir a ideia do ergon, da missão de vida, pois nem sempre vamos conseguir ganhar dinheiro com o que é o nosso caminho. Esta é também uma dica muito importante e talvez eu escreva um texto só sobre isto.
Então, podemos dividir o que vamos fazer como atividade em 3 formas:
– O que vamos fazer para ganhar dinheiro?
– O que vamos fazer como trabalho cotidiano?
– O que vamos fazer para mudar o mundo?(Como missão de vida)
São 3 perguntas básicas mas extremamente importantes pois, como disse, nem sempre estão ligadas.
Um exemplo, uma mulher pode ter como “missão” ser mãe. Pode ter 1 filho e adotar 4. Como trabalho cotidiano pode cuidar da casa e dos filhos e como fonte de renda pode investir o que tem (por trabalho ou herança) na bolsa ou em fundos de investimento.
Quem precisa de remuneração, de dinheiro e não tem poupança ou reservas financeiras pode ganhar dinheiro em uma dada atividade profissional, digamos ser vendedor. Mas ter como “missão” dar aulas de inglês para pessoas que não tem condições. Nesse caso, o trabalho cotidiano está junto da fonte de renda.
O fato é que nem sempre estas três coisas andam juntas. Questione-se a respeito dos seus objetivos e das possibilidades também. Afinal, a realidade também existe, a contingência, o momento também faz parte.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Felipe,
Estava justamente à procura de algo que falasse sobre esse tema, e me identifiquei muito com tudo que você escreveu!
Me formei em administração de empresas tem um ano, e a escolha por esse curso se deu por três motivos, acreditava que seria uma área abrangente, (poderia atuar em qualquer setor de um organização), a relação custo beneficio por ser um curso com valor mais acessível e também por uma necessidade, necessidade de estabilidade financeira a curto prazo.
De fato administração é um curso abrangente, dentro de uma organização posso atuar no RH, no financeiro, nas compras, no marketing, enfim ser de tudo um pouco. Acontece que tenho uma tendência sempre de atuar no setor financeiro, não por opção, mais simplesmente acontece, começo como assistente administrativo, supervisão gerente e ai acabo indo parar justamente em um setor que não é muito minha praia! Não sei, talvez eu transpareça confiança e credibilidade aos meus superiores de que “vou dá conta do recado”, enfim já é a terceira empresa que trabalho e sempre atuo no setor financeiro, e particularmente desenvolvo bem o trabalho, contudo não é o que gostaria de fazer pelo resto da minha vida.
Gostaria muito de encontra o meu érgon, ser feliz na minha profissão, sempre gostei muito da área de humanas, desde o ensino médio me imaginava fazendo psicologia ou serviços sociais, contudo na pressa por uma oportunidade de trabalho e talvez de algum retorno financeiro optei por administração.
Estou com 27 anos, não sei se é hora de mudar de área tão radicalmente, tenho lido e pesquisado sobre o tema para me ajudar a tomar alguma decisão, e de alguma forma seu texto me ajudou a refletir hoje, talvez eu faça alguma especialização em gestão de pessoas ou coaching, algo para que eu vá aos pouco me libertando das finanças!
Gostaria de lhe parabenizar, hoje já li vários dos seus textos e a cada um que leio lhe admiro mais, já estou sua fã!
Abraços! Ana
Ola Ana!
Obrigado!
Fico muito feliz que esteja gostando do site!
Bem, a sua experiência é muito interessante e condiz com um conflito comum entre o que nós queremos e o que os outros querem ou veem de potencial. Em outras palavras, às vezes você se vê em uma outra função e a empresa (ou as oportunidades todas) que surgem são apenas nas áreas que não nos identificamos muito.
E o que fazer? É uma decisão ética que temos que tomar, não é mesmo?
Quando comecei, as oportunidades que apareceram para mim foram no RH. Depois de alguns meses, já sabia que esta não seria (mesmo) a minha carreira. Neste momento, então, passei algo parecido com o que você está passando. No final a escolha será sempre sua, mas vou dizer o que me fez mudar – inclusive de cidade na época.
Eu pensei, se eu continuar neste emprego, vou conseguir mais experiencia nesta área. E com mais experiencia, vai ficar mais fácil conseguir outro trabalho (melhor, com salário maior) mas sempre nesta área. Ora, se eu não quero continuar nesta área, qual é o sentido?
Este é uma forma de conceber.
Outro forma seria quando nós temos o nosso érgon visto antes pelos outros do que por nós mesmos. Utilizando o exemplo acima, seria como se o meu érgon estivesse ligado ao RH e eu simplesmente não visse por desejar outra área. É uma possibilidade a ser considerada também, ok? Neste caso, as outras pessoas conseguem enxergar que a nossa área correta é aquela, enquanto nós ainda continuamos insistindo que não é. Se for deste jeito, quando nós aceitamos que o que os outros veem é realmente o ergón (embora não seja o nosso desejo), podemos ser muito bem sucedidos.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Felipe, você falou que já trabalhou no setor de RH, mas viu que essa não seria sua área de atuação para o resto da vida.
Estou cogitando mudar justamente para RH mas gostaria de saber uma opinião de um profissional que já vivenciou o dia-a-dia dessa profissão. É bem remunerada? O que fez você desistir dessa área?
Obrigada Felipe, você tem me ajudado muito, assim como muitas outras pessoas!!!
Abraços.
Tatiane
Olá Tatiane,
Então, eu sempre gostei do RH. Na época da faculdade, puxei mais disciplinas, fiz as obrigatórias antes que minha turma, depois cheguei a fazer alguns períodos de Administração Pública.
Enfim, posso dizer que gosto dos conhecimentos da Administração, gosto de Economia, de Psicologia Organizacional.
Porém, o tipo de negócios baseados no B2B (Business-to-business) não é para mim.
Explico: se fosse para eu fazer uma avaliação de personalidade, de competência e tivesse contato apenas com o potencial candidato e não com a empresa que está solicitando a avaliação, eu teria continuado. Mas como o sistema do RH exige que estejamos o tempo todo em contato com outras empresas (e lidando com suas demandas e exigências), percebi que este não era o modelo que eu gostaria de trabalhar. Ou seja, a parte estritamente psicológica (da avaliação) é perfeita para mim, a parte de lidar com clientes-empresas (não é para mim).
Pois, em agências de RH, grandes ou pequenas, ou dentro da própria empresa, nós teremos sempre que lidar com questões mais da Administração do que da psicologia. Pois o cargo de RH é um dos cargos mais importantes dentro do organograma gerencial.
E eu, embora goste de estudar esta área, não sou desta área. Eu sou psicólogo, entende?
Outro exemplo pessoal, eu tenho a empresa Belo Site – http://www.belosite.com – e faço sites para amigos e clientes. O meu modelo de negócio é business-to-consumer (B2C). Os clientes são profissionais liberais e não empresas (CNPJ).
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Felipe.. Muito bom o seu artigo!
Estou em um dilema interior muito forte.
Tudo começou quando eu estava no meu 3º ano da escola.. Uma pressão danada pra escolher Direito (eu queria Jornalismo na época, mas coincidiu de não ser mais obrigatório o curso bem na época que eu decidi fazê-lo, enfim).. Daí, como eu não tinha muitas outras opções (sou horrível em matemática e não posso nem ver rastro de sangue), entrei no curso de Direito em 2010.
No fundo, no fundo, foi pra agradar meu pai (eu sei, muita burrice da minha parte), mas ao mesmo tempo, eu não sabia o que eu queria pra mim ainda (eu tinha 17 anos, estava começando a ter uma visão aberta do mundo há pouco tempo.. Na minha opinião, as pessoas deveriam começar uma faculdade depois dos 20 anos, que é quando a maturidade fica maior)..
Sempre achei Direito um curso de gente chata, mesquinha, metida, mentirosa (e não quebrei essa minha opinião até hoje, estando no 8º período – pois é, falta 1 ano apenas pra eu me formar, e não me sinto nenhum pouco realizada).. Não consigo ser nada disso.. Vejo pessoas puxando o tapete de outras que se dizem ‘amigas’ o tempo todo! Na minha sala ninguém vai com a minha cara pq eu não levo desaforo pra casa e falo o que penso, gostem ou não. A verdade dói, e faz com que as pessoas se afastem, mas, o que eu sempre falo “Os verdadeiros permanecerão”..
Pois bem, fui me ‘encontrar’ em Outubro do ano passado.
Descobri que sou apaixonada por Nutrição. Mas, e o medo de mudar? (do qual prevalece até hoje).
Meu pai que paga a minha faculdade (quando fiz o vestibular pra Direito, não passei na federal por conta de meio ponto – daí já começou a frustração mesmo sem começar o curso), e ele me julga demais, vive em reprovando, dando sermão, não me apoia nas minhas ‘loucuras’, enfim… tenho medo.
Eu não sei mais o que fazer, a cada dia que passa eu vejo que tenho menos afinidade com o Direito. É um mundo muito superficial. As pessoas precisam ser frias, calculistas e não ter medo de passar a perna nos outros. E eu não consigo ser assim, não me imagino passando por cima de alguém pra me dar bem na vida…
Não tenho afinidade com o curso. Quando acho que sei alguma coisa, daí é que não sei mesmo! É desanimador acordar todo dia de manhã e pensar “Ai, que saco, vou ter que ir pro estágio (sou estagiária do TRE, do qual me tratam mto mal aqui, por conta de eu ser apenas a estagiária, me sinto um lixo)”.. fica parecendo uma tortura acordar todo dia e ter que ir trabalhar..
Bem, estou desabafando aqui pq todo mundo que vive ao meu redor me julga o tempo todo quando toco nesse assunto. Dizem que eu sou louca, que eu estou fazendo drama, que eu sou muito exigente, que eu preciso estudar pra ganhar dinheiro e não pra ser feliz.
É isso… Sinto que aqui não é meu lugar. Sinto que eu preciso estar em outro lugar (até mesmo outro país) acrescentando meus conhecimentos a outras pessoas. Me sinto em uma gaiola com uma porta gigantesca aberta… Não consigo sair da gaiola, parece que algo me cola dentro dela… Me sinto sufocada, triste, depressiva, sozinha e muito, muito frustrada!
OBrigada pelo espaço para o desabafo, rssss…
Bom dia!
Olá Naiara,
Bem, mudar de área pode ser muito difícil, por pressões sociais, familiares, econômicas ou mesmo internas.
No seu caso, eu sugeriria que você terminasse a graduação de direito já que falta pouco tempo. E a minha sugestão (é apenas uma sugestão, ok) é por dois motivos:
– Com um diploma de graduação você poderá ter outras oportunidades, como prestar concursos, fazer uma pós-graduação, ter maiores salários. E tudo isto com a possibilidade de não trabalhar com direito;
– Com o diploma, você também poderá realizar serviços em áreas do direito que você curte mais e, deste modo, ganhar um dinheiro para poder ir em busca do teu sonho (seja ele a nutrição, morar em outro país ou outro sonho). Como você deve saber, o direito é uma área rentável e neste sentido, você poderá ter autonomia para ter a sua própria renda e mudar de rumo, sem depender de ninguém e sem ter que dar satisfação para ninguém.
Bem esta seria minha sugestão. Eu conheço diversas pessoas que não concluíram uma graduação ou concluíram e não exercem. Especialmente quando a pessoa está próxima do fim (como é o seu caso), eu penso ser interessante sim concluir, pelos motivos que disse acima.
De qualquer modo, a vida segue. Você parece ser muito inteligente e tem que aliar os seus desejos internos com a satisfação de estar em uma área adequada para o seu ser.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Felipe, quero te parabenizar pelo site!
Eu acabei de me orientar profissionalmente só pela leitura do seu texto e comentários seus. Eu comecei a fazer várias considerações e cheguei a uma conclusão muito importante sobre a minha carreira. Vc não sabe o quanto me ajudou! Obrigado!
Zarak
p.s.: eu resolvi fazer concurso pro ministério público. hoje eu sou advogado. valeu muito!
Olá Zarak!
Fico feliz que o texto e os comentários tenham lhe ajudado!
Em breve, teremos mais textos interessantes sobre esta questão da escolha profissional, ok?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Ola,gostei muito do texto.
Falta um semestre para eu me formar em engenharia química ,mas não me interesso pelo curso e não me vejo trabalhando nessa profissão.Na verdade,escolhi o curso pensando mais foi no salário.Terminarei o curso,mas não sei bem o que fazer depois.Há um ano venho pensando no curso de geofísica,mas infelizmente não tem onde eu moro.Na minha faculdade também não tem nenhum programa de graduação que me interesse.Por outro lado,já tenho 28 anos e preciso ganhar meu dinheiro,além de querer morar no exterior(meu sonho desde adolescente).Sofro muito pensando nessas coisas,mas tenho vergonha de falar sobre isso por que as pessoas sempre ficam cobrando quando vou me formar.
Olá Valkiria,
Você pode esconder dos outros por muito tempo (até pela vida toda a sua insatisfação), mas você deve se lembrar que é a sua vida, e as suas escolhas dependem de você -e só de você. E o que escolhemos também em grande medida o que criará as consequência no nosso futuro. As escolhas que fazemos hoje vão influenciar diretamente a nossa vida daqui a 5, 10, 15, 20 anos… e assim por diante.
Uma boa ideia para ti pode ser fazer uma pós-graduação que amplie a área de atuação.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Felipe…que ótimo esse site! tantas coisas que eu pesquiso e só achei aqui…
Então…meu dilema é e não é parecido com o do pessoal.
Sou formada em Engenharia Civil há 1 ano…sempre fui boa em todas as matérias na escola (de ter nota 10 em tudo mesmo)…Mas acho que meu talento mesmo foi sempre exatas, por isso acabei fazendo esse curso (um pouco de pressão familiar também)…Pensava que talento é o que você faz melhor com menos esforço. Porém, desde o primeiro semestre não gostei do curso e continuo sem gostar.
Meu problema é:
Eu tenho facilidade para exatas, mas não tenho interesse. Acho mecânico, cansativo, vazio, impessoal. Não gosto de nenhuma área de atuação. Fiz estágio em áreas diferentes, e também trabalhei. Mas sinto que sou muito sensível para ficar entre os lobos (Não achei maneira melhor de colocar). Além de não gostar, sinto que não tenho a personalidade certa para a profissão, simplesmente. Uma coisa é fazer conta, outra é gerenciar projetos, fazer obra.
Por outro lado…
Nunca achei que tivesse talento para humanas, cogitei psicologia quando fiz vestibular, mas não segui justamente por achar que humanas não era a minha praia. Porém, nesses último 6 anos, meu interesse na área cresceu exponencialmente…Até chegar ao ponto de querer abandonar engenharia de vez. Estou com ódio da profissão.
Então o dilema é esse..
Talento x Interesse.
O que você acha?
Olá Paulie,
Bem, penso que você descobriu a diferença entre gostar de estudar uma determinada matéria e o uso cotidiano que pode se fazer dela no mercado de trabalho. Um exemplo próximo, para mim, é o da faculdade de Letras. Eu sempre gostei de estudar literatura e línguas. Porém, ter interesse e facilidade não quer dizer que eu vá ser um bom professor destas matérias…
A questão: “você se vê acordando todas as manhãs e indo trabalhar nas vagas disponíveis do seu ramo?” é fundamental na Orientação Profissional.
Como você já se formou, penso que pode ser interessante pensar nesta questão através de pós-graduações que poderiam te inserir em áreas desejáveis para o cotidiano de trabalho.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Uma pena eu não ter tido orientação profissional naquela época! :(
Muito legal o site!!! mesmo!!
Obrigada pela resposta! vou refletir! :)
Olá, Felipe! Estou me acabando de ler seus textos e comentários! Amei o site!
…Eu sou uma pessoa frustrada na minha profissão! Andei procurando textos que me motivassem e só me dei conta de que escolhi a profissão errada depois que respondi pra mim mesma as perguntas do seu texto: “Como descobrir seu talento profissional?”. Essa semana aceitei que não tenho vocação para ser engenheira e nunca me senti tão feliz por descobrir algo nesse sentido! Tive muita influência externa, mas nunca me permiti escolher algo que gosto, por pressão dos pais, por comodismo (porque é mais fácil não lutar) e talvez eu nunca tenha parado pra pensar em mim e em como eu gostaria de viver.
Hoje sinto enorme insatisfação! E já são 3 anos na área, mas nunca consegui realizar bem meu serviço e sempre me sinto inferior aos meus colegas! E sinto maior pressão ainda por ser uma das poucas mulheres na área! Saí de uma empresa por não atingir os objetivos…me senti uma inútil!
Hoje ainda estou numa empresa de construção, mas com tarefas um pouco menos exigentes. Ainda não é o que eu quero mas, estou aprendendo a definir os meus desejos! Seus textos me ajudaram muito, principalmente essas últimas sugestões aí!
Estou procurando uma pós-graduação pra que eu possa ampliar meu ramo de atuação, e chegar numa realização profissional! Abriu minha mente!
Obrigada!
Roberta.
Olá Felipe,
No meu caso tenho 27 anos e estou no último período de Odontologia numa faculdade federal. Nunca me senti feliz no curso, nunca achei que tinha aptidão pra exercer a profissão. Lembro que quando prestei vestibular escolhi o curso mais para mostrar que era capaz de passar em um curso concorrido, pois ja havia passado por 3 faculdades diferentes antes e não me encontrei também (Turismo, Geografia e Med. Veterinaria). Cheguei a trancar o curso de Odontologia por 6 meses, tentei alguns concursos públicos, mas como não passei resolvi voltar. Agora estou no período do estágio obrigatório e o problema é que percebo que realmente não tenho talento para exercer a profissão, por mais que me esforce para aprender não estou conseguindo “pegar o jeito” da coisa. Não gosto da profissão, mas tenho consciência que eu poderia trabalhar por um tempo até decidir por outro caminho, mas com essa falta de jeito pra essa área nem sei se arrumo algum emprego. Além disso, quando estou no consultório fico contando os minutos pra ir embora e saio muito triste, estressado. Isso me deixa bastante preocupado e ansioso, pois meus pais me cobram que eu trabalhe e eu já estou com vergonha da cobrança deles e de outras pessoas que sempre perguntam quando vou me formar, acabo me sentindo inútil. Também voltei a estudar para concursos, mas como não é garantido que passe, não sei o que vou fazer quando me formar no meio do ano, pois não tenho nenhuma vontade de trabalhar em um consultório. Não sei fazer mais nada pra ganhar algum dinheiro. Bom, é isso. Obrigado pelo desabafo.
Olá Vitor,
Bem, como você já está no último semestre, eu recomendaria que você terminasse a faculdade. O diploma de ensino superior pode ser útil em vários sentidos, para concursos, para fazer uma pós em outra área, para um mestrado, enfim, como já estás na reta final é melhor concluir do que trancar.
Porém, após formado você terá que assumir esta não vontade de trabalhar com odonto, ou correrá o risco de ter uma carreira profissional sem satisfação pessoal nenhuma (o que não é recomendável).
Eu tive uma experiência parecida, embora fosse ainda com a psicologia. Abandonei a psicologia organizacional, que era uma área promissora, mas não era para mim…
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Psicólogo Felipe, boa tarde, tudo bem com você? Primeiramente, adorei o seu site, eu realmente encontrei o que eu precisava. Bem, estou passando justamente por este problema mencionado no artigo: estou na profissão errada!!!!
Permita-me apresentar, doutor: tenho 23 anos, sou bacharel em Sistemas de Informação [ na verdade, queria fazer Economia, mas a minha mãe não deixou eu morar fora para fazer o curso], optei pelo curso de Letras numa faculdade no estado vizinho ao meu, mas que daria para ir e voltar de ônibus diariamente.
Porém, meses antes de o curso começar, a faculdade resolveu fechar o curso e, para não ficar sem estudar, acabei ficando com Sistemas de Informação. Meu pai pagou a minha faculdade até o meu último ano, quando arrumei um emprego temporário no Censo. Assim que me formei, fiquei desempregada, pois, o contrato com o Censo havia acabado; aí, começava o meu desespero: prestava um monte de concursos de nível médio para cargo administrativo e de nível superior para a área de informática, mas como estava sem foco e não estudava com materiais adequados, não passava na maioria dos certames…
Depois de um ano e oito meses desempregada, assumi um concurso municipal como Técnico em Informática. Nos primeiros três meses, tudo parecia bacana, legal, mas depois fui vendo que não tinha o perfil de ser Técnico em Informática: odiava ficar abrindo computadores, atender requisições de pessoas impacientes que não entendem que não é má vontade sua não atendê-la naquela hora, fora que no local em que trabalho, as pessoas querem subir umas nas outras, não me dou bem com o meu colega de trabalho: toda semana, ele implica com coisa à toa comigo e isso me tira a paciência, volto bufando para a casa…Doutor, não suporto ser Técnico nem trabalhar no lugar onde estou, acho um inferno ter de fazer as coisas que faço diariamente, acordo todos os dias pensando em como vou ter que aguentar a semana inteira a minha insatisfação, sinto que essa insatisfação está começando a me deixar doente…eu não gosto do meu trabalho porque o acho muito pesado e desgastante, por isso, creio que, por esta razão, a maioria dos profissionais são homens. Para mim, é uma profissão chata e desgastante, toda semana, passo raiva, além de ganhar muito pouco. Às vezes fico pensando porque eu não fiz concurso para agente administrativo [que teve na mesma época, mas ganhava bem menos], foi muita burrice minha.
Enfim, doutor, se pudesse, sairia do meu emprego hoje mesmo, mas tenho algumas contas para pagar e não queria ficar desempregada novamente. Falo direto pros meus pais e amigos que não gosto de trabalhar lá, vejo plenamente que fiz uma péssima escolha, arrependo-me todos os dias disso. Obrigada por ouvir-me.
Olá Susan,
Bem, talvez no seu caso a questão seja encontrar uma alternativa viável para o curto prazo e, principalmente, uma escolha melhor para o longo prazo. Quer dizer, no curto prazo você pode até continuar por questões financeiras, mas como será daqui a 5 anos?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Felipe.
Eu encontrei esse texto no meio de uma crise. Tenho 18 anos e estou começando meu segundo ano de graduação em Filosofia esse ano. Amo o meu curso, optei por filosofia justamente por isso. Mas eu sou cristã, e no ano passado tive as piores crises existenciais e emocionais da minha vida. Minha mãe também é psicóloga, e ela disse que eu estou em um nível de estresse fora do normal. Isso é verdade. Eu sinto que meu curso está me deixando louca.
Apesar de gostar da filosofia, eu percebo que só tenho paz fazendo algo que me encanta há muito mais tempo, que é a dança. Dança clássica, jazz e contemporâneo. Acho que é bem mais que um hobby. Sonho em entrar para uma cia, trabalhar exclusivamente com artes, e recentemente surgiu a oportunidade de dar aulas em uma academia perto da minha casa. Eu adoraria fazer isso.
Estou indo bem em filosofia, tenho as melhores notas da minha turma e um bom projeto de iniciação científica. Acho que desejo continuar o curso de filosofia para corresponder às expectativas dos professores do Ensino Médio que me incentivaram, do Ensino Superior, que estão investindo em mim, e de alguns familiares orgulhosos do meu potencial acadêmico. Mas, ao mesmo tempo, estou tentando admitir que a filosofia não é bem o que eu esperava.
Eu tenho medo de escolher errado, de parar o curso e, talvez, estar perdendo a oportunidade de ter uma graduação concluída aos 21 anos. Mas, por outro lado, e daí? Eu não sei nem se quero continuar trabalhando com isso, depois de me formar. Tenho medo também de insistir nisso e, no fim, ter perdido 4 anos da minha vida por orgulho. Embora eu não pense que filosofia seja um desperdício, nunca é.
Entre as possibilidades, tenho:
a) continuar o curso de filosofia, apesar das crises, e investir numa pós ou mestrado em artes, no fim do curso.
b) parar por esse ano para descansar e estudar, e ingressar em artes no ano que vem: provavelmente artes cênicas com habilitação em cenografia ou dança.
Eu estou desesperada, não sei bem o que fazer. Tenho um conflito entre duas coisas que eu gosto, sendo que uma delas me faz muito bem, e a outra não. A resposta parece tão óbvia, mas é tão difícil. Tenho tanto medo de errar e me frustrar, mesmo sendo tão nova…
Obrigada pela atenção!
Olá Jéssica,
Sugiro que você leia dois textos:
E quando é melhor desistir?
A importância de ter um hobby
Talvez te dê uma luz…
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Gostei muito do seu texto,encontrei por meio de pesquisa no google sobre esse tema,estou passando por uma crise de identidade não sei o que quero ser,o que quero fazer,curso o 4 ° ano de Psicologia,mas nesses quatro anos foram de autos e baixos,desisti várias vezes,faltei muito e acumulei muitas Dps,não tenho vontade de ir para a faculdade,o que me faz faltar demais,e não em enturmar com a classe,e estou nesse dilema,continuo ou desisto de vez do curso e vou procurar algo que realmente eu goste?! muito complicado porque a pressão da família,dos meus pais de que tem que se formar,tem que ter um diploma,nunca tive vontade de fazer faculdade,gosto muito de Psicologia,até me vejo trabalhando como Psicóloga,mas não gosto de ter que ir pra faculdade,eu fico deprimida,triste,mas esse ano estou decidida a mudar,se não está me fazendo feliz vou largar de mão e ir atrás de outra coisa…
obrigada pela atenção!
Olá Daniela,
Neste caso, seria muito útil para você fazer Orientação Profissional com um psicólogo ou psicóloga, presencial ou online.
A Orientação vai lhe ajudar a descobrir se o melhor para você é parar ou não a faculdade, se fazer ou não uma faculdade é a melhor escolha, bem como vai te ajudar a encontrar o melhor caminho profissional, ok?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Dr. Felipe, tenho 38 anos, fiz Letras, mas atuar na educação me assusta, quando o comportamento de uma grande maioria de educadores, os conflitos, a brigas por aulas, as difamações uns com os outros, então perdi o gosto por esta profissão, embora seja muito bonita, na teoria, na prática é assustadora. Então, penso em fazer psicologia, pois tenho grande afinidade com perfil de um psicologo, tb empatia para os outros, o fque me sugere, o que me diz sobre tudo isso?
Desde já obrigada. Sua leitora assídua.
Olá Fátima,
Sugiro que você faça Orientação Profissional, online ou presencial.
A Orientação Profissional é muito útil na escolha da faculdade ou carreira e também quando há recolocação profissional, que é o seu caso.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Felipe, li os seus textos e adorei todos. Preciso de uma luz. Tenho 20 anos e estou no 5º período de engenharia civil numa universidade federal em outra cidade. Sempre mudei muito de idéia em relação a minha profissão. Na verdade eu já quis ser veterinária, bióloga marinha, fazee artes cênicas, arquitetura… mas no terceiro ano do ensino médio que eu me dei conta de que eu precisava gostar das matérias estudadas na faculdade. Desisti de arquitetura porque odiava humanas. Sempre tive facilidade com exatas e até gosto. Mas na verdade eu escolhi engenharia porque eu gosto dr exatas, gostaria de trabalhar com isso mas não é a profissão que eu amo. Enfim, sou totalmente desmotivada com a minha faculdade, mas não sei o que me faria completa, feliz. E eu não tenho a opção de simplesmente desistir poir dependo do dinheiro da minha mãe e já foram dois anos e meio de investimentos. A minha cidade é muito cara de viver e eu não sei o que quero. Gosto de pessoas, de falar muito, tenho facilidade com as palavras, sou apaixonada por teatro e tv, mas me identifico com exatas. Não sei se é só uma desmotivação porque não vou bem na faculdade ou se simplesmente escolhi a carreira errada. Só sei que me sinto muito desmotivada porque sempre fui muito ativa, gostava de acumular funções e fazer mil coisas juntas.. mas agora que mudei de cidade, eu só respiro faculdade, só vou e volto da faculdade, todos os meus amigos são da faculdade e eu moro com pessoas da minha faculdade. Talvez eu precise de refúgio as vezes, minha faculdade é muito difícil e cansativa… ou realmente isso não é pra mim. Estou perdida. Preciso de uma luz. Perdão pelo desabafo rs. Mas estou em crise.
Olá Dayana,
Neste caso, sugiro que você faça a Orientação Profissional, presencial ou online, para entender melhor o seu perfil e encontrar o seu caminho, ok?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Felipe, preciso de uma luz e pelo que vi do seu site e de suas resposta vc é a pessoa ideal, eu estou no 3 semestre de eng eletrônica e não estou gostando nada do curso, quero mudar de curso para fazer oq eu gosto que seria historia, porem não quero dar aula e sim ser historiador, não tenho apoio de ninguém aqui em casa. Estava no mesmo dilema no 3 EM, e fiquei na duvida entre oq eu gosto e oq da dinheiro, eu sempre tive facilidade tanto em humanas qnto em exatas, só que meu sonho sempre foi historia, porem não tem muitas áreas q eu possa atuar e não tenho muito interesse em ser professor. Oq devo fazer? Me ajude pff.
Obrigado e desculpa atrapalhar. haha
Olá Yuri,
Bem, neste caso é recomendável que você faça Orientação Profissional, para ter uma análise mais cuidadosa do seu perfil e das possíveis escolhas.
Com relação ao curso de história, conheço bem, e posso te dizer que a maior parte das oportunidades está mesmo em dar aulas. Para ser pesquisador, você terá que seguir carreira acadêmica, fazendo mestrado e doutorado e, passando em um concurso para professor em uma universidade federal para pesquisar, também terá que dar aulas.
Enfim, o que eu sugiro é que você faça a Orientação Profissional, ok? Para avaliar com mais calma e tomar uma decisão mais pensada.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Ola! boa tarde, eu estou muito confusa… porque eu escolhir Educação Fisica, mais o meu manhor medo é ter feito a escolha errada mais na verdade a minha primeira opção no vestibular foi Psicologia, eles me ligaram da facudade e disse que nao tinha mais vaga (Psicologia) ai fiquei com a segunda (Educação Fisica), so que eu estou muito confusa… eu amo essa area tambem, so que eu tenho medo de nao ter muitas demandas na area de trabalho, to pensando em desistir e prestar o vestibular de novo pra ir em busca de algum mais pleno… ai seria tambem uma perca de tempo! nossa confusa…, me ajuda! obrigada pela atenção.
Olá Caroline!
Veja aqui esta técnica que pode lhe ajudar – Técnica para decidir
Atenciosamente,
Felipe de Souza
olá,
Bom eu tenho 22 anos, estou no 6° período do curso de Arquitetura e Urbanismo, o qual financiei.
E realmente não me encontro neste curso, a cada início de semestre eu tenho crises de choro, vontade de largar tudo, em bora minhas notas não sejam a baixo da média tenho dificuldades extremas nas disciplinas, e vejo colegas que realmente nasceram para ser arquitetos. Nunca tive certeza do que queria pra minha vida, comecei o curso por impulso e por pressão, como não havia definido o que eu queria escolhi arquitetura pois havia uma grande amiga que fazia e me contava coisas sobre o mesmo.
Sou casada meu marido é da opinião para finalizar o curso pois já esta financiado, investi tempo e dinheiro, meus pais são da mesma opinião que tudo isso vai passar.
Eu não enxergo a saída, tem dias que odeio arquitetura o fato de ter muitos trabalhos em grupo e dupla, eu nunca me encaixo com alguém, o fato de trabalhar o dia todo e passar noite e noites sem dormir, o fato de nunca estar o suficientemente bom comparado com colegas que podem se dedicar em tempo integral, o fato de eu precisar trabalhar enquanto estudo, o fato de ser muito lenta para desenvolver algo, me tortura, eu tenho medo de sair do meu trabalho atual (auxiliar adm) e fazer meu trabalho errado na área de arquitetura. Tem dias que eu não sei da onde tiro forças para levantar da cama, por ser tão indecisa, pessimista e confusa.
O que fazer, será que tudo isso tem solução.
Olá Cris,
Bem, eu vou dar um exemplo pessoal que pode lhe ajudar. Eu gosto muito de estudar (tanto é que se tivesse tempo faria várias outras faculdades). Fiz psicologia, depois mestrado em Letras e agora estou no doutorado. No fim do mestrado eu comecei a fazer administração pública, porque também gosto de RH e de economia. Porém, muitas matérias eram um sofrimento para mim. Parei a faculdade porque não daria conta de tudo, de estudar bem e ir bem como deveria. Foi um erro? Não porque eu aprendi muito com as matérias que fiz.
Depois quis fazer como hobby diversas outras faculdades (como ciências da computação, marketing, economia) e vi que é muito esforço psíquico fazer uma faculdade quando esta não é a nossa praia… quer dizer, quando a nossa personalidade não é exatamente o perfil da área.
Se você já notou isso, se você sente que a arquitetura não é para você, eu sugiro que você reavalie, porque se não for mesmo para ti você vai se formar e talvez se forçar a trabalhar – o que te causará apenas sofrimento. Pensar no que os outros vão dizer ou considerar apenas fatores econômicos acaba não sendo nunca um critério bom para o longo prazo.
Afinal, só você está em sua pele e só você sabe o que está vivendo e só você vai viver a sua vida. Então o que importa o que os outros pensam?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Felipe. Estava lendo seu texto e alguns de seus comentários e me sinto ainda mais frustrada, porque percebo que o sinto é mesmo frustração. Sou formada em bacharelado/ licenciatura em História, tenho mestrado também em História e não sou nem um pouco feliz com isso. Escolhi História porque pensava em trabalhar em arquivos, museus… Sim, não fiz o que você mencionou: cogitar as possibilidades de mercado de trabalho. Resultado: hoje sou professora e, apesar de ter gostado no começo, há três anos não aguento mais acordar e saber que preciso trabalhar nisso. Sinto-me mal, frustrada, triste e rancorosa porque parece que só reclamo. Pior, não é nem pelo salário, mas pela profissão. Estou com trinta anos, entrei tarde na faculdade, se recomeçar tudo agora, talvez tenha que adiar outros sonhos e isto me deixa ainda mais triste e frustrada. Também não consigo mais pensar no que poderia fazer hoje. E, continuo reclamando aqui. Não sei quando isso vai parar. Desculpe-me. Um abraço a você e parabéns pelo texto.
Obrigada por responder, eu estou pensando muito sobre que atitude tomar, sobre o que realmente quero para mim ainda não encontrei algo q realmente eu diga é isso é o que eu quero pra minha vida, mas eu sei que preciso muito decidir isso e em breve pois cada dia é um dia perdido que nunca voltará.
Obrigada mais uma vez.
att. Karin Cristina
Olá Fernanda!
Eu entendo bem como é a faculdade de história porque tive muito contato com o pessoal lá na UFSJ. E entendo que seja difícil encontrar vagas em museus ou para trabalhar com arquivos. Infelizmente, é difícil quem consiga ser apenas pesquisador no Brasil, sem ser também um professor universitário.
Mas apesar das dificuldades hoje, por que você não continua buscando o teu sonho inicial, talvez mudando de região ou cidade?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Gal!
Sugiro que você dê uma olhadinha neste texto – A importância de ter um hobby
Muita luz pra você também!
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Felipe, eu tenho 20 anos e jé cursei Biologia onde não era minha opção mais coloquei pensando que não entraria na universidade mas acabei entrando e fui cursar, odiei o curso e nada combinava comigo, fiquei apenas um período e resolvi fazer o vestibular mais uma vez e dessa vez coloquei Ed. física licenciatura já que eu amo e adoro praticar esportes, mesmo assim o curso não me agradou como eu esperava por causa de baixas expectativas no mercado de trabalho e também pela pressão que eu sofri da minha família, que queriam que eu começasse a trabalhar. No segundo período as coisas melhoraram no curso, eu já estava me dando bem com as pessoas mesmo que eu ainda tivesse dúvidas em relação ao meu futuro mais por pressão da minha família para eu ter que trabalhar e em Ed. física eu iria ter aula nos dois horários no próximo período, acabei largando agora o curso de ultimo momento e já que eu tinha feito um vestibular só por fazer e tinha colocado economia a noite e resolvi mudar para poder arrumar um emprego, estou me sentindo péssimo, parece que tudo desabou na minha vida, meus pais vieram falar e se desculpar pela pressão que colocaram em mim, mas não me canso de sofrer e de me arrepender da minha troca, ainda não decidi o que fazer mas em Ed. física eu já estava acostumado e agora o medo de não passar no vestibular está muito grande, não sei o que fazer.
Olá Marcos,
Esta dúvida sobre qual curso fazer é muito comum.
O que eu te oriento é não escolher qualquer vestibular apenas por escolher. Se você tem dúvidas, você tem que pensar com calma em todos os aspectos, especialmente que aulas você vai ter e com o que você vai querer trabalhar depois de formado.
Caso seja difícil para você pensar sozinho, sugiro que você faça Orientação Profissional com um profissional da psicologia em sua cidade.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Felipe,
Achei ótimo o seu texto, mas acho que ainda estou dominada pelo meu medo de mudança radical…
Sou formada a 4 ano em biologia, tenho mestrado em neurociência e engatei um doutorado. Como fui um pouco infeliz no mestrado, optei por mudar de área no doutorado e parti para a microbiologia.
Durante a graduação, pensei em seguir em genética, depois botânica e por fim fisiologia animal, o que acabou sendo minha IC e um pouco do mestrado.
O sonho da minha mãe sempre foi que eu entrasse na USP. Entrei na IC e estou até agora, no doc. Hoje me sinto como realizando um sonho de outras pessoas, mas sem coragem de desistir.
Sempre ouvi das pessoas que jamais imaginariam que eu seria bióloga, pois sempre gostei de desenhar, sou perfeccionista e vivo fazendo planos.
O fato é que sempre gostei de desenhos e até pensei em fazer arquitetura, mas por medo da matemática, desisti.
Hoje me vejo cercada pela física, química e matemática de uma maneira não muito agradável.
Tentei insistir no doutorado e procurar outra área. Tentei dar aulas também, mas era um sacrifício e me deixou doente (literalmente) por mais de um mês.
Tenho 28 anos. Não sei o que fazer. Desde os 18 anos que trabalho, inclusive durante a faculdade, e não consigo mais me sentir dependente financeiramente. Se eu optar por está mudança, essa situação se estenderá por um longo tempo…
Oi Felipe,
Eu concluí uma faculdade de música em 2006, mas não gosto muito de dar aulas, me chama mais a atenção os cursos de veterinária, zootecnia, gestão ambiental, mas tenho 2 filhos pequenos e penso em fazer um curso técnico em agropecuária(2anos) ou uma graduação a distância de gestão ambiental(2 ou 3 anos). Achas que é válido fazer um curso técnico depois de ter uma graduação?
Obrigada!
Olá Jéssica,
Bem, se você não se vê mesmo em nenhuma das áreas de atuação da sua formação, embora drástico, mudar de caminho – o quanto antes – mostra-se a melhor opção, pois a idade é apenas um número abstrato, mas, quanto mais a insatisfação prolongar, mais sofrimento…
Tente avaliar se não há pelo menos um nicho de mercado dentro da sua graduação-mestrado-doutorado com o qual você poderia trabalhar até mudar de área. Essa se mostra, geralmente, a opção mais tranquilo no caminho da mudança.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Franciele,
Sim, não há um problema nisso desde que o Curso seja satisfatório e útil para ti (no sentido de conhecimento ou realização profissional).
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Felipe;
Estou com dúvidas sobre minha escolha atual e seu texto foi realmente útil. Atualmente, curso o final do primeiro ano de Engenharia Química numa federal, mas não consigo encontrar motivação para continuar o curso, não consigo me adaptar ao ambiente.
Eu escolhi engenharia química por sempre ter tido facilidade com exatas, por ter me apaixonado por química no final do ensino médio e principalmente para cumprir as expectativas de minha família, que desejavam que eu escolhesse um curso rentável. Entre as opções com maior potencial de sucesso, engenharia química foi a que mais me atraiu.
Porém, agora cogito seriamente abandonar o curso, pois eu não consigo me encaixar, e sinto que não é minha verdadeira vocação. Eu sempre sonhei em dar aulas, em ensinar. Eu sei que é possível fazer isso com engenharia química, acabar o curso, tirar uma licenciatura e dar aulas, mas eu não sei se me faria feliz.
No fundo, eu acho que sempre desejei me formar em história e partir pro campo de ensino, mas não acredito numa boa resposta familiar a essa escolha. Eu não sei se me arrasto pelo torturante caminho da engenharia para tentar pegar uma licenciatura em química depois, ou se mudo para história.
É difícil decidir, e eu realmente apreciaria uma opinião externa. Agradeço previamente por tudo;
André.
Olá André!
Em Orientação Profissional e/ou no Coaching de Carreira existe uma técnica que consiste na descoberta dos valores.
Cada pessoa tem certos valores dos quais não abre mão. Por exemplo, alguém pode querer estabilidade na carreira (e tentar um concurso), outro pode querer viajar o mundo trabalhando com um iPad, enquanto outro quer passar pela vida contribuindo com o crescimento das outras pessoas, independente da remuneração, enquanto outro ainda busca fama, status, exibição de fortunas.
O primeiro passo para a escolha de um objetivo (e da escolha de uma carreira) é termos certeza do que queremos a partir dos nossos valores. Uma pessoa que quer ter liberdade de horários não deve escolher um concurso público em um banco, certo? Isto só trará insatisfação…
Apesar de que faz parte da vida querer agradar quem amamos, a escolha final do caminho que vamos seguir é intransferível. Afinal, ninguém vai viver a sua vida, a não ser você mesmo!
Atenciosamente,
Felipe de Souza
olá,tenho 26 anos e não me encontreii profissionalmente.Fiz um curso novo na Federal bacharelado em Humanidades, quando o que realmente queria era administração.
Tenho medo de estar velha demais para tentar de novo.mais ao mesmo tempo tenho forças para continuar.Sei que esse curso só me dar o credito de Nivel superior, mais tá bom. Porém não vou desistir dos meus sonhos e fazer administração;
Olá!
Recomendo o nosso texto – A idade influencia a entrar no mercado de trabalho?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Bom dia!
Primeiramente parabéns pela iniciativa de colaborar com seus conhecimentos. Sou uma Pedagoga frustrada, tenho 25 anos. Me formei em 2010 e sempre procurei trabalhar com Educação Infantil.
Diante de minha teimosia, não sei o motivo, sempre tentei colocar em minha mente que eu gostava daquilo, pois sempre tive facilidade com a parte teórica, mas na prática não gostei, pois estava forçando habilidades que não possuo, para conseguir realizar as tarefas cotidianas. Minha atenção é muito concentrada e gosto de trabalhar sem tantas interferências. Além da falta de valorização que vivenciei, existe o problema também da insatisfação pessoal e profissional.
Faço MBA em Gestão de RH hoje, mas na verdade, pretendo chegar ao Departamento Pessoal e sei que tenho uma caminhada pela frente e sinto receio de não conseguir pelo fato de minha formação e meus conhecimentos serem tão distantes dessa realidade e às vezes sinto muita angústia, pois não gostaria de lecionar com crianças novamente. Gostaria de trabalhar com algo mais burocrático e com menos ligação direta com pessoas.
Minha grade curricular de RH não possui os conhecimentos que necessito para atuar no DP, mas farei um curso técnico para agregar, pois meu sonho é ser Analista de Departamento Pessoal.
Obrigada e Deus abençoe!
…continuando…
Talvez eu goste de Recrutamento e Seleção ou qualquer outra prática de RH, mas ainda sinto receio por não saber se tenho chances de entrar em DP, pois não tenho conhecimentos em Legislação, não sei se o MBA em RH e um curso no Senac de DP me ajudariam chegar nesse alvo.
Olá Gisele,
Entendo!
Bem, hoje em dia também é possível fazer a graduação em ciências contábeis a distância. Pode ser uma opção interessante para ti. Afinal, 4 anos voam…
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Boa noite a todos.
Eu pude acompanhar um pouco da experiência de cada um,e percebi que não estou sozinha nesse drama no que diz respeito a crise de identidade profissional.Eu me formei em 2012 em Administração, e já entrei no mundo universitário com dúvidas, mas como eu trabalhava como operadora de caixa e quis mudar u pouco a minha rotina, fui na ideia de que, Administração é o curso ideal pra quem não sabe o que fazer.No meio do curso ja me deu crise, pensei em desistir, mais meu grupo me deu apoio e meus pais não concordavam, então cumpri meu dever, comecei e terminei a força.Trabalhei na área financeira, como auxiliar, como assistente também…mais não me estabelecia, sempre acontecia algo de conflito no setor que me desanimava e eu saia da empresa.No meu ultimo emprego fiquei somente 15 dias e pedi a conta, porque não me realizava.Hoje me tornei uma pessoa deprimida,não saio de casa,durmo e acordo pensando nisso, estou sem direção, não sei o que gosto de fazer, já estou com 32 anos não tenho uma vida estabilizada..cobro muito de mim mesma e não tenho vontade de trabalhar em nenhuma área administrativa, quando passo em frente de empresa, fico incomodada. Olha só a inversão, quero fazer pedagogia, pra tentar encontrar uma fuga e me descobrir na área e a Angústia que a Gisele cita no comentário acima por não querer lecionar com crianças é a minha mesma angústia de não querer acordar cedo e ficar o dia todo dentro de uma empresa….è complicado, a área que ela não gosta é a que pretendo atuar pra tentar buscar minha satisfação profissional.Não posso ficar sujando minha carteira, não sei o que fazer.
Olá Elaine, tudo bem?
Eu gostaria de conversar um pouquinho sobre esta questão de “sujar a carteira”. Isto é muito engraçado porque não é bem assim. Existem pessoas (como eu) que trabalham como profissionais liberais e não tem carteira assinada. Se eu fosse tentar ser contratado em uma empresa, teria muito pouco para apresentar na carteira, como registro, mas poderia apresentar outras informações nestes 8 anos que trabalho com clínica.
Na outra ponta estão os que tiveram várias experiências profissionais e tem pequenos tempos de atuação em cada empresa marcados na carteira, seja como temporário ou por outro motivo. Isto pode ter muitos significados, desde alguém que teve que trabalhar no que apareceu e foi se qualificando até pessoas que tem muita dúvida do que querem e vão tentando até encontrar…
O mundo é cada vez mais fluido, como diz Bergman no livro Modernidade Líquida. Mas ainda temos alguns conceitos sobre identidade (eu estudei isso no meu mestrado) que são fixos. Temos que ser apenas uma única coisa. Temos que atuar pelo menos X anos em uma mesma empresa, etc…
Eu defendo que devemos buscar o que é melhor para nós enquanto indivíduo. Não só no sentido de fazer o que gosta (até porque tem dias que até o que gostamos pode não ser tão agradável…) mas no sentido de que ao encontrarmos o nosso caminho, nos realizamos, somos mais felizes, contribuímos com a nossa família e com a sociedade.
No mais, o que já foi, já foi. Ter uma graduação é algo fantástico. Aproveite o que você já estudou para ou continuar em uma pós, a qual você se interesse mais, ou para usar o que aprendeu também para saber o que você gosta (e não gosta).
O mundo é cheio de oportunidades! :)
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Boa Noite Elaine!
Em meio essas angústias, procurei conversar com minhas amigas da área e cheguei à conclusão que talvez meu problema tenha sido a impulsividade na hora dos conflitos e falta de inteligência emocional. Parece que esse problema só existe dentro de mim, pois as pessoas sempre elogiaram meu trabalho, talvez seja uma cobrança interna muito grande de fazer além do meu limite. Na verdade, tenho saudades de duas escolas que trabalhei e no total foram 5, isso me faz pensar que o local de trabalho e a gestão colabora muito. Talvez as experiências negativas muito fortes que passei, tenham me tirado o foco, mas vou insistir na área da Educação, pois o que faz valer a pena é justamente a convivência com as crianças, mesmo sendo cansativo.
Minha colega apanhou na rua injustamente por uma mãe que estava dando problemas para a direção e vejo que essa amiga, mudou de escola e continua lecionando, ou seja, isso não foi uma barreira para ela e meus problemas acabam ficando minimizados diante da experiência dela que foi terrível! Estou dizendo isso, pois talvez você tenha se frustrado também e quem sabe precisa aprender a como reagir positivamente diante dos conflitos, assim como eu preciso.
Hoje percebo que experiência é resolver conflitos sem deixar nossas emoções nos dominar. Desejo de todo o coração que você também consiga encontrar o melhor caminho, seja na sua área ou não.
OBS: caso queira fazer Pedagogia e trabalhar com Educação Infantil, saiba que é um trabalho de desgaste físico e mental bem grande, mas que a convivência com as crianças, nos deixa mais felizes, o problema mesmo são os pais e mães difíceis que não colaboram e não entendem os processos de desenvolvimento das crianças e nem querem entender.
Hoje a escola é vista como extensão da casa e nós como “babá”, mas a importância mesmo está em cada carinho que recebemos dos pequenos e a aprendizagem deles.
Obrigada Gisele e Felipe pelas palavras de apoio, porque ninguém nos entende numa hora dessas, eu me via sozinha, minha irmã falava que eu não estou querendo é trabalhar,que se eu continuar assim não vou conquistar nada na vida.., que vou chegar aos 50 anos desse jeito.Só um olhar profissional, pra entender a dimensão desses acontecimentos e que afetam a nossa alma. A pior coisa que pode existir na vida é trabalhar em algo que não te faz feliz, e vc sabe que precisa disso pra se manter.E eu to sofrendo muito com isso, e ninguém acredita.De fato eu me deixei abalar pelos conflitos, mais também não me identifiquei com área,senão esses probleminhas internos eu tinha superado.. a rotina me incomoda, eu tenho uma personalidade mais agitada, não gosto de ficar parada o dia todo em frente a um computador.não tem nada que faça valer a pena pra eu continuar tentando……mais quero tentar um novo desafio, uma nova graduação, porque quando passar 4 anos vou olhar pra trás e me perguntar porque o não fiz..
Abraços!!!
Ola, Felipe. Cursei 3 anos de Psicologia e me sentia muito frustrada e infeliz com a escolha do meu curso. Decidi teancar agora, no 6º semestre. Meus pais me julgam muito por ter “desistido” no meio do curso, mas por mais que a Psicologia me interesse bastante, tenho certeza de que não é a profissão que eu quero. Atualmente trabalho como auxiliar de administração e é uma profissão que eu me sinto feliz. Porém, se eu falar para os meus pais que entrarei em un novo curso, eles irão me dizer que joguei dinheiro fora e que terei de aguentar mais 8 semestres. Você acha que se eu entrar em um curso de Adm. eu consigo eliminar algumas matérias?
PS: adorei o post, ha um bom tempo procurava algo que me ajudasse assim como esse.
Obrigada!
Olá Aline,
Bem, uma questão frequente que temos que pensar é o desistir. Desistir tem normalmente uma conotação negativa pelas pessoas, mas nem sempre deve ou é assim. Algumas pessoas tem o lema “nunca devemos desistir”. Ora, e desistir do que não nos faz feliz? E desistir de hábitos ruins? E desistir de sentimentos destrutivos?
Eu escrevi já aqui no site um texto sobre isso – E quando é melhor desistir?
Com relação à aproveitar matérias, sim. É sempre possível aproveitar matérias de uma faculdade para outra. Porém, a decisão de que matéria será aproveitada dependerá da instituição para a qual estamos indo, ok?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Felipe,lendo seu texto lembrei de uma questão crucial. Essa tremenda indecisão poderia ter sido resolvida logo no ensino médio. Os gestores de escolas deveriam tomar como obrigação darem uma direção para os alunos,sem se preocupar tanto com que a maioria passe em cursos concorridos e “alto nível”. E sim se preocupar com o futuro de quem está prestes a sair dali tão imaturo, para que este aluno precisar perca tempo ou fique frustrado no futuro pela escolha errada. Gostaria de ter tido essa orientação logo que terminei o ensino médio com um psicólogo, hoje percebo a importância disso.
*Talvez eu esteja pela segunda vez no curso errado,creio que minha vocação é mesmo Psicologia.
correção* “…E sim se preocupar com o futuro de quem está prestes a sair dali tão imaturo, para que este aluno não precise perder tempo e ficar frustrado no futuro pela escolha errada.”
Olá Renata, é verdade!
As escolas que tem mais recursos normalmente tem programas de Orientação Profissional ou então semanas das profissões, em que chamam profissionais das mais diversas áreas para palestrar. Também concordo que este tipo de orientação deveria ser universal nas escolas, Mas, infelizmente, a educação (especialmente o Ensino Médio) não tem sido uma prioridade na política.
Assim, se não tivermos tido esta oportunidade (eu tive em minha escola), nós temos que fazer o processo de Orientação Profissional individual. Não considero um gasto. Considero uma economia e um investimento, na medida em que poderemos seguir em frente com mais certezas do que queremos.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Fiz um ano de publicidade e tranquei. Fiz um ano de cursinho e entrei em pedagogia em direito por nao saber qual escolher. Oq eu faco??????? Ia me formar com 21 anos agora com 24 :((((((((((((((((((((((
Olá Larissa,
Bem, o ideal é que você faça Orientação Profissional ou Coaching de Carreira, ok?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Fiquei muito gratificada quando li seu texto acima. Hoje tenho 55 anos e estou pensado muito em retornar a faculdade. Formei-me em ciências contábeis em 1984, por não ter muitas opções, e logo em seguida prestei concurso para auditor fiscal. Trabalhei na área durante 23 anos e atualmente encontro-me aposentada. Nunca tive coragem de sair tendo em vista responsabilidades com família e a estabilidade dada pelo cargo, mas foram anos de angustias visto eu nunca ter me identificado com meu cargo. Em 2015 estou pensando em iniciar meus estudos para prestar vestibular novamente. Sei que não será fácil pois saí do colégio em 1978, mas não tenho pressa. Desta vez farei um curso com o qual eu me identifico (Historia ou psicologia).
Olá Sandra!
Dê uma olhadinha neste texto – https://psicologiamsn20220322.mystagingwebsite.com/2013/07/a-idade-influencia-ao-entrar-no-mercado-de-trabalho.html
Tem uns depoimentos bem legais lá! ;)
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Ola professor Felipe
Me formei em Direito há alguns anos.
Mas depois de tanto tempo nessa área estou muito desmotivado, nada me agrada, parece que o trabalho é uma obrigação que é muito penoso, vivo nervoso, estressado.
Resolvi estudar para concurso para Analista de Tribunais, mas esse objetivo é a longo prazo. Contudo, devido ao estresse do trabalho não consigo me concentrar nos estudos.
Já estou com quase 30 anos, e vejo que preciso tomar um rumo na vida.
Sempre gostei muito de geografia, gosto muito de analisar mapas, gosto de participar de grupo de discussão relativo a transportes, as coisas urbanas etc. Será que estou na área errada? Será que é tarde começar outra faculdade?
Ano que vem estou pensando em largar do trabalho e me dedicar aos estudos pra concurso ou começar outra faculdade.
Olá Fernando,
Creio que o mais interessante do momento atual é que não estamos mais presos a uma profissão para o resto da vida.
Podemos mudar ou até ter duas profissões concomitantes (ou uma profissão e um hobby).
Mas é preciso entender os motivos que nos levam a seguir um caminho ou outro.
Gosto muito do seguinte pensamento de Jung: “Não é apenas imbecilidade trocar sua própria vida por uma estranha, mas também uma brincadeira estúpida, pois nunca conseguirás viver realmente a vida de outra pessoa, tu apenas finges, enganas o outro e a ti mesmo, pois só podes viver tua própria vida” (JUNG, 2013, p. 169).
O que esta frase significa, em minha interpretação, é que frequentemente escolhemos por nos basear na opinião ou no desejo do outro (ter dinheiro, fama, sucesso, status)…
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Boa Tarde, Felipe!
Terminei meu curso técnico de TI, sendo obrigada, pois na metade do curso já sabia que não era para mim aquela área, mas como eu era pressionada pela minha mãe… terminei mas não fiz nenhum tipo de estágio e nunca trabalhei na área.
Sempre fui uma pessoa calma e tranquila, com paciência para conversar e escutar e principalmente aconselhar e confortar as pessoas, mas também sempre fui boa na parte de decoração e desenho, sem ter feito qualquer tipo de curso e sem precisar ler muito sobre, com essas características achei que eu poderia ser uma psicóloga ou uma arquiteta, porém a psicologia possui muitas aulas teóricas (que acho meio chato) e a arquitetura tem muita matemática, acredito eu (não tenho facilidade).
Acabou que comecei a fazer administração, gosto do curso, mas penso em mudar para ciências contábeis (gostei muito das matérias de contabilidade).
Quanto mais procuro sobre as profissões que gosto, mais confusa fico, já li muito sobre adm e contábeis e não adiantou nada porque continuo triste e confusa, pois já tenho 24 anos e tenho medo de ficar velha demais ou de no final não ser o que realmente quero.
Já fiz vários cursos vocacionais e até vários deles deu administração.
Sou quieta, calma e não gosto de muita gente por perto, muita bagunça, me dou bem com as pessoas, não sou falante mas consigo conversar numa boa, não gosto de “aparecer” rs, sou muito discreta, e por isso acho que me encaixo em ciências contábeis, apesar de não ter muita facilidade com matemática rs.
O que você acha?
Minha mãe diz que sou muito indecisa =(
Com certeza se eu tivesse dinheiro, um trabalho… teria uma orientação profissional com um psicólogo, pena que agora não tenho.
Um abraço!
Olá. Sou de Sergipe.
Estou cursando História na UFS e estou no 4º período, no entanto não estou tão animado como quando era antes de entrar na universidade. Sempre gostei da ciência e só entrei em História porque não opção. No entanto o meu histórico em Matemática, pelo menos no nível fundamental foi um fracasso. No entanto, sempre me questionava o porque eu era assim e jamais me conformei em ser mais um que não ”gostava” da matéria.
Tudo isso mudou radicalmente quando entrei pro ensino médio, quando comecei a perceber aos poucos que a matéria não era tão monstruosa assim. Resultado, quando terminei o ensino médio, retomei a Matemática da fundamental, entrei na do ensino médio e estou começando a ler os do nível superior; tudo isso mais por amor a ciência, coisa que eu sempre amei, desde meus 5 anos, me descobri nesse mundo com 12 anos, no mundo científico. Superei as minhas dificuldades em Matemática, que de inimiga passou a ser uma grande aliada. Mas estou no curso de humanas!
Contudo ainda carrego a sombra do passado, da época de fracassado naquele matéria e fico temendo fracassar numa área equivalente a de exatas, como Física ou Astronomia.
Não sei se foi culpa dos meus professores ou se o lugar onde moro não favorece o que procuro. Estou no curso de História, mas por aqui não vejo oportunidades de trabalho, e estou devendo um monte de matérias. Não me incomodo em desistir do curso, mas fico incomodado com essa sombra que foi o fracasso no meu ensino fundamental, além do que meus professores de Matemática do ensino médio não foram lá essas coisas.
Não tenho mais dificuldades em ler um texto matemático, mas fico com medo de fracassar numa área de exatas, mais por causa dessa assombração que foi meus estudos de base (fundamental e parte do nível médio).
Amo a Matemática hoje, amo intensamente a ciência, a natureza das coisas.
Espero que a sua resposta me ajude de alguma maneira!
Olá Jéssica,
Contábeis tem um perfil parecido com o que você citou – são pessoas reservadas, que não gostam de aparecer. Os números, entretanto, são uma parte importante do trabalho, embora hoje muito do trabalho tenha sido informatizado e automatizado.
Sugiro que você converse com profissionais já formados na área para sentir mais de perto como é a profissão.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Jodeclan,
Eu gosto de imaginar a construção do conhecimento com o subir de uma escada. Subimos os degraus um por um, dois por dois, mas não conseguimos dar grandes saltos, senão caímos e temos que começar tudo de novo. Assim, é devagar e sempre. Com o tempo, os passos que já demos se consolidam e não há risco de voltarmos atrás.
Lembrando que uma graduação pode ser utilizada por querer aprender o conteúdo daquela área e – não necessariamente junto – para ter uma profissão. Avalie a sua vida futura como historiador e como matemático e veja o que será mais satisfatório.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Felipe,
Então, tenho 20 anos e atualmente faço bacharelado em ciências e tecnologia numa universidade federal. Esse na verdade é o segundo curso que eu tento, pois já tinha cursado um semestre de engenharia civil por pressão dos meus familiares, mas como eu já tinha feito o curso de técnico em edificações já sabia que não gostaria de continuar na área. Estou indo para o quarto semestre, porém desde o semestre passado que venho querendo desistir do curso, pois eu não tenho afinidade com uma boa parte das matérias e me senti extremamente desmotivada, tanto que foi o meu pior semestre, onde fiquei reprovada em várias matérias. Devido a tudo isso, comecei a fazer pesquisas sobre outros cursos nos quais eu poderia trabalhar numa área que eu sempre achei muito interessante, o mercado financeiro. Os cursos que eu achei mais interessante seria engenharia de produção e economia, mas com uma preferência maior pra economia, principalmente pela parte de trabalhar em bancos e no setor financeiro. No momento, estou esperando sair a nota do enem e ver se eu tenho chances de conseguir uma vaga na universidade federal, pois não tenho condições de pagar uma privada. Porém meu grande medo, além de achar que eu possa estar fazendo uma burrada e não ter 100% de certeza de que é esse curso que eu quero, é contar aos meus pais que eu quero mudar de curso novamente, pois até hoje eles ainda falam pq eu deixei o curso de engenharia civil. Você poderia dar alguma orientação para como eu deveria falar com eles? Também poderia dar uma orientação para eu ter mais um pouco de certeza sobre a escolha do curso, alguma pequena dica ou qualquer coisa parecida? Desde já, agradeço.
Olá Amanda,
Neste caso a dica é que você deveria fazer Orientação Profissional ou o Coaching de Carreira para definir desde já o melhor caminho pra ti, ok?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Felipe,
Sou Médica Vaterinária formada desde 2008 e ainda estou perdida. Cursar veterinária sempre foi um sonho, um sonho de infância, porém logo no início da faculdade percebi que não era bem aquilo que nasci para fazer, percebi que não havia vocação. No entanto, não tive coragem para desistir do curso, pois lutei muito para entrar numa faculdade pública e estava a 700 Km de casa. O meu filme de terror parece não ter fim, pois nunca consegui me firmar na profissão. Tenho 33 anos e vivo de trabalhinhos de RT, ainda moro com meus pais (o que não é nada bom). Descobri que morro de medo de trabalhar com pequenos aninais, medo de errar, de matar, machucar … também não gosto de ver matança de animais (abate), embora tenha me obrigado a trabalhar um pouco na área. Eu jamais trabalharia com clínica de grandes animais, etc. Enfim, eu realizei um sonho de infância que só me trouxe sofrimento. Eu daria tudo para fugir da veterinária, eu confesso que sinto inveja de quem trabalhar em uma simples caixa de supermercado. Recentemente eu assumi parcialmente este desejo de tentar outro curso para meus familiares, com a explicação de falta de emprego (não deixa de ser verdade tb), mas confesso ser muito difícil assumir que estou com PAVOR da área. Meus pais se esforçaram muito para me manter longe de casa. Estudando para concursos comecei a me interessar demais por legislações, a ponto de eu estar cogitando fazer Direito. Será um grande sacrifício, pois terei que cursar em universidade particular, assumir dívida com financiamento de estudo. Você acha que estou fazendo certo? Eu só comecei em pensar em cursar direito pelo motivo que descrevi. Quem me conhece mais acha que vou me dar bem na área devido a minha personalidade. Uma coisa que me pesa um pouco na decisão é que estou com 33 anos e terminarei a faculdade com 38 anos, nem comecei a pagar INSS ainda. Preciso de concelho, palavras, qualquer coisa, por favor.. Obrigada!
Olá Melissa, tudo bem?
Então, eu já comentei sobre o início da minha história profissional em alguns textos e comentários aqui no site. Mas como talvez você não tenha visto, vou contar de novo.
O começo de praticamente qualquer profissão é complicado. Quando me formei trabalhei num asilo (2 semanas) e sai. Fiquei um tempo estudando para concursos (6 meses) e não consegui por azar (hoje acho que foi sorte) de sempre ficar por 1, 2 pontos. Depois fui trabalhar com RH. Trabalhar com RH, para mim, foi como ter tido a experiência de trabalhar em outra área – como se tivesse feito administração. Foi legal em certo sentido, conheci muita gente, aprendi bastante sobre empresas, mas não me sentia feliz nenhum dia ao levantar pela manhã.
Logo percebi que se eu continuasse, ia criar experiência em uma área que não era aquela em que eu queria trabalhar. Por exemplo, se tivesse continuado, teria um trabalho estável já há 7 anos. Teria um currículo de Analista de RH, talvez até Sênior, mas de que adiantaria? Iria apenas ser uma experiência para continuar em algo que eu não desejava trabalhar.
Por isso, tomei coragem (não foi fácil) e decidi largar (depois de 6 meses). Passei algumas dificuldades financeiras no começo, mas tudo foi se ajeitando. Fui fazer mestrado, doutorado e comecei o site.
Hoje, olhando para trás, vejo como foi uma escolha acertada e até como foi sorte não ter passado naqueles concursos… Como disse, não foi fácil, mas hoje fico feliz de acordar e ir trabalhar no que eu gosto.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Felipe! A minha queixa é a mesma de várias outras pessoas. Tenho 36 anos, sou formada em Ciência da Computação e tenho especialização na área. Na época do vestibular não sabia o que queria, somente o que não queria. Optei por este curso porque representava uma área promissora e por minhas afinidades com as matérias de exatas. Durante o curso tive muita dificuldade com a principal disciplina desta área que é a Programação. Fui até reprovada na mesma! Algo que nunca havia acontecido em toda a minha vida escolar! Saí do curso com a sensação de não saber nada! Após formar fui para o interior atender a um chamado do coração, pois, namorava há 7 anos com uma pessoa desta cidade, lá permaneço até hoje, já casada há 12 anos com dois filhos. Ao chegar na cidade não encontrei muitas opções em minha área e por isso comecei a dar aulas. A partir daí não tive outra profissão a não ser professora. Dentro desta profissão descobri um certo prazer, mas ainda não estou feliz! Por causa da maternidade, diminui a carga de trabalho e passei um tempo sem poder me dedicar profissionalmente. Neste momento sinto uma vontade enorme de melhorar profissionalmente e muitas coisas passam por minha cabeça. O maior sonho é conseguir fazer algo que eu realmente goste, penso que assim a busca de avanço na carreira, a criatividade, o interesse em melhorar seria algo natural. Me sinto desmotivada, me cobro muito, acho que sempre poderia ter feito melhor, apesar de reconhecer que sou extremamente dedicada, responsável e ética no ambiente de trabalho. Sinto-me muitas vezes fracassada pela profissão que tenho, queria mais status, maior reconhecimento e melhor salário. Dentro da área que estou não sei qual o próximo passo que devo dar. Muitas vezes penso em largar tudo e estudar para um concurso público, outra hora penso em fazer mestrado mas não tenho ideia de qual o projeto de pesquisa poderia elaborar porque não tenho certeza da área dentro da computação que quero seguir…tenho dúvida sobre tudo, e isso me impede sonhar e lutar por um vida melhor..Preciso de ajuda.
Olá Saskia!
Neste caso, recomendo que você faça Orientação Profissional com um psicólogo ou psicóloga em sua cidade ou o Coaching de Carreira:
https://psicologiamsn20220322.mystagingwebsite.com/produto/coaching-online-escolha-faculdade-e-carreira
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Oi Felipe, tudo bom?
Primeiramente gostaria de te parabenizar pelo seus textos, são muito bons (:
Ja li alguns dos comentários anteriores e me identifiquei com algumas histórias. Estou no 5º período do curso de design e trabalho na área a 3 anos. Comecei a atuar na área desde o ensino médio onde fiz um curso técnico de multimídia e gostava bastante, além de estudar as matérias regulares também. Me destaquei nesse curso e foi onde os professores me apresentaram o curso superior em design, onde não tive dúvidas em fazer e logo fui indicada ao meu emprego atual. Passei no vestibular e comecei a trabalhar, no início estava bem empolgada, mas com o passar do tempo fui vendo que não era a área que eu me completava, não era o meu ergon. A rotina de trabalho é muito diferente do que vivia no curso técnico, e as perspectivas não são atrativas por não ser uma profissão valorizada onde eu moro. A cada dia que passa não tenho mais vontade de me aprofundar nos estudos na área, nem crescer na empresa, ja estou ficando deprimida. Estou seriamente pensando em trancar o curso e começar engenharia química, uma área que sempre tive vontade de atuar e estudar, mas sei q se fizer isso vou perder meu emprego e ficar “sem formação”, pq é isso que me segura lá. Tenho medo de dar errado e fico pensando que só falta 1 ano e meio, ao mesmo tempo parece ser pouco e ser muito eu podendo ta em outro curso esse tempo. Enfim, eu não quero mais ser designer, mas tenho medo de ficar emprego ao arriscar outro curso, o que vc me aconselha?
Grande abraço!
Cris
Olá,
Meu nome é Priscila, tenho 26 anos e faço Geografia na UFJF, desde a metade do curso percebi que não era o que eu queria, decidi prestar vestibular na última hora e optei por um curso que teria mais chance de passar. Hoje, já deveria ter me formado mas não consigo concluir as últimas disciplinas, deixei de lado a Licenciatura por que não tenho vocação para ser professora e desde então tento concluir o bacharelado. Quero fazer outro curso mas todos me dizem que devo terminar esse, mas fico andando em círculos sem conseguir concluir, não sei que decisão tomar.
Olá Cris e Priscila,
Apesar das diferenças no que tange à faculdade, de certa forma as dúvidas são parecidas. Eu já acompanhei centenas de pessoas com dúvidas parecidas na Orientação Profissional e no Coaching de Carreira.
Com a experiência que adquiri, colocaria a seguinte questão (que só poderá ser respondida por vocês)
– “Continuar a fazer a faculdade X vai ter alguma utilidade?”
Sugiro a leitura do seguinte texto – https://psicologiamsn20220322.mystagingwebsite.com/2013/08/e-quando-e-melhor-desistir.html
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Felipe
Eu adorei o texto e me identifiquei com tudo. Minha história começou aos 17 anos, em 2012 praticamente 16 anos, pois quando escolhi meu curso tinha acabado de fazer aniversário. Em 2012 eu estava no meu terceiro ano do ensino médio, todos os meus amigos preocupados com o vestibular, e eu simplesmente não estava “nem ai”. A falta de maturidade e de pensar no futuro, me fizeram escolher meu curso mais facilmente do que escolher uma roupa ou comida (até pra roupa ou comida eu demoraria mais). Eu olhei a lista de cursos que a universidade oferecia, e escolhi um que tinha muitas chances de passar. Por comodismo, escolhi o curso de Oceanografia. E passei no curso, na Federal da região onde eu moro (esse curso só tem na federal). Não cogitei escolher outro curso em outra universidade, pois na minha turma de ensino médio todos só queriam “passar em uma federal”, e isso me fez escolher a oceanografia aleatoriamente. Resumidamente, eu só escolhi um curso para passar em uma federal. No final de 2014 conclui 2 anos de curso, e eu simplesmente odiei tudo! O curso é muito fraco na minha região, não tem estrutura para maior aprofundamento dos alunos nos conteúdos, 90% dos professores que tive foram péssimos ( eles mesmos não valorizavam o curso), minha turma era muito desunida, um queria passar a perna no outro o tempo todo. A maioria das pessoas da turma não se falavam, tamanha era a falta de entendimento entre as pessoas lá. Todas essas coisas somadas ao fato de eu não ter gostado do curso, não me imaginar fazendo isso no futuro, além do curso ter 1% de chances de emprego na minha região (e não pretendo morar fora), me fizeram trancar nesse inicio de 2015. No final de 2014 eu já saia praticamente chorando da minha casa, não aguentava mais pisar naquele lugar, não aguentava mais passar o dia inteiro naquele sofrimento que é a oceanografia. Percebi que eu odiava o curso com todas as minhas forças!
Desde o ano passado comecei a perceber que tenho uma paixão muito grande por medicina veterinária. Eu sempre amei animais, se eu pudesse resgatar todos os animais de rua e cuidar, eu faria! O amor pela profissão é muito grande, mas as sequelas que a oceanografia me trouxe também são enormes. Vou fazer ENEM esse ano e tentar medicina veterinária, já pesquisei sobre o curso, sempre tento me informar mais, enfim…me sinto segura na minha escolha, porém o medo de errar de novo é muito maior. Tenho medo de odiar o curso, e passar de novo pelos dias sofridos que tive na oceanografia.. tenho medo de nunca me encontrar, queria alguns conselhos..
Olá Renata,
Bem, pelo que você escreveu me parece certo que você não gostou de oceonografia. O que já é um começo. Se você não vai mais continuar, e se vai fazer o próximo Enem, terá tempo de avaliar com calma as opções.
No caso, o foco deveria ser por agora as matérias do Ensino Médio e, concomitantemente, ir olhando as faculdades que você gostaria de fazer. Isto porque é bom ter uma visão mais ampla das opções. Se você chegar realmente em medicina veterinária, converse com profissionais da área e vá visitá-los em seu local de trabalho. Uma dica: todo profissional realizado adora falar da sua profissão, rsrs. Mas também converse com profissionais desiludidos.
Boa sorte!
Ah sim! Se você por acaso não fizer a faculdade de veterinária, poderá continuar ajudando todos os animais de rua, de outro jeito. Será mais uma pessoa boa e com compaixão neste mundo! ;)
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá, Felipe! Tenho 18 anos e ”estou” (porque eu mais falto do que vou) cursando o 2º período de biotecnologia na federal da minha cidade. No início eu achava que era esse curso que eu queria (estava super empolgada com o curso, com a universidade, enfim) mas na metade do 1º período eu comecei a me decepcionar e desanimar do curso porém, pensei: ”deve ser assim mesmo, não vou desistir” e terminei o período disposta a continuar, mesmo com as desilusões. Dei início ao 2º período e estou a poucos dias do final, mas eu não aguento mais! Eu odeio as aulas, odeio estudar as plantas, odeio ter que ir para lá. Entretanto, não é fácil desistir de algo, desistir de uma vaga tão sonhada em uma universidade pública! Estou muito desaminada, triste,não consigo dormir direito pensando nisso, isso está me deixando doente, com medo de desistir e me arrepender, com sentimento de fracasso, medo de está perdendo tempo e está fazendo a maior burrada da minha vida. Tenho receio do que as pessoas irão pensar ao meu respeito (”Olha lá a fracassada! Desistiu da faculdade. Não é ninguém”) e para piorar a situação: minha mãe é totalmente contra que eu saia de lá (mesmo sabendo que eu estou odiando e estou muito infeliz) porque para ela o que vale é eu ser formada em uma federal. Eu estava pensando em fazer nutrição (pesquisei a respeito e gostei bastante, fiz uns teste vocacionais também!) mas aqui na minha cidade só tem nutrição em instituições privadas (Daí minha mãe não aceita a ideia. Ela diz que ninguém deixa de fazer uma faculdade pública para fazer uma faculdade particular) e isso está acabando comigo. Eu tenho medo de começar em uma faculdade particular e não ter oportunidades e depois me arrepender e também não quero desapontar minha mãe mas não tenho mais forças para continuar em biotecnologia. Não sei o que fazer :'(
Olá Amanda!
Existem alguns critérios que podem ser úteis tanto na escolha como na desistência de um curso.
Se imaginarmos uma situação de alguém que não precisa trabalhar, para que faria um curso superior? Para saber mais sobre uma área, certo?
Então, por esta simples pergunta vemos que existem dois motivos básicos para fazer uma faculdade: aprender e ter mais oportunidades de trabalho no futuro.
O diploma é apenas um papel. Se ele não será utilizado em momento nenhum no futuro, não tem utilidade alguma. Será engavetado.
O conhecimento, por outro lado, ficará com o aluno, desde que ele se interesse. Sabemos que a memória funciona principalmente por interesse. Assim, quando não nos interessamos por um conhecimento, a tendência é que em poucas semanas esqueçamos de tudo.
Portanto, avalie estes dois quesitos. Um papel de uma federal engavetado é a mesma coisa que um papel de uma particular engavetado.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Felipe, boa tarde
Bom, sou formada em Arquitetura desde 2013. No entanto, sinto que falta algo e desde o 2º ano da faculdade queria trancar e começar outro curso. Porém, por medo de decepcionar meus pais e medo de errar continuei até o fim. Foram longos terríveis 5 anos. Não me sinto encaixar nesse mundo de arquitetos, parece tudo tão superficial…Adoro desenhar, mas sei que arquitetura não se resume a isso.
Desde pequena sempre me interessei pelo estudo do comportamento humano. Sempre me questionei sobre o porquê das pessoas agirem de tal forma ou como tudo isso acontece. Antes de escolher arquitetura, a psicologia estava na minha lista também. Mas acabei deixando do lado por medo de ser incapaz de ajudar os outros por conta dos meus próprios problemas.
Mas até hoje essa vontade de estudar psicologia permanece, cada vez mais forte.
Não estamos numa situação financeira muito boa, ajudo em casa e não posso me dar o luxo de jogar tudo para os ares. Sei que os estágios de psicologia são um tanto complicados, pelo menos pelo relato da minha amiga a maioria dos estágios não são remunerados.
A minha dúvida é: Será que arisco mudando de área ou me especializo primeiro para depois seguir meu sonho?
Espero que possa me ajudar.
Obrigada!
Olá Melissa,
Bem, se você está com muita dúvida, a dica é fazer Orientação Profissional e Coaching de Carreira.
Eu fiz para escolher psicologia e me ajudou muito na época.
A questão sobre graduação ou pós pode ser resumida em uma questão fundamental: você quer trabalhar ou quer somente aprender mais sobre uma área?
Explico: digamos que eu queira fazer uma pós em nutrição. Eu vou aprender sobre nutrição durante 2 anos, mas não poderei trabalhar como nutricionista porque – apesar da pós – não terei a graduação. Com a psicologia é mesma coisa. Podemos fazer uma pós na área, quando temos outra graduação, mas não teremos o CRP, o registro no Conselho, porque não teremos a graduação, entende?
PS: não sei se a tua pergunta tinha sido exatamente sobre isso. Mas fica a dica para outros que também sempre me perguntam o mesmo.
Se você está pensando de fazer pós em arquitetura, você tem que pensar nos motivos e no ROI (Return on Investment) tanto de tempo como de dinheiro. Se o seu objetivo é mudar de área, fazer uma pós não teria um retorno tão interessante já que você ainda demoraria dois anos ou mais para finalmente mudar.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá, Felipe! Primeiramente gostaria de parabenizá-lo pelo seu texto; está servindo como um catalisador para uma reflexão mais madura no momento.
Tenho 21 anos e estou cursando o primeiro semestre de Letras, na UFBA. Amo literatura, também escrevo e almejo, no futuro, publicar minhas estórias. Mas me encontro perdido dentro do curso, pois o mercado de trabalho para o profissional de Letras é, em resumo, para lecionar e, apesar de gostar muito de literatura, não me vejo como professor de português. Admiro o trabalho dos meus professores e mestres, mas não tenho o perfil de um professor, apenas.
Minha personalidade é mais introspectiva e sou um ótimo observador. Gosto de detalhes e trabalhos que requeiram tempo e minúcia para análise.
Desde criança sou fascinando por biologia marinha; é uma área que realmente me encanta. Me candidatei à vaga na UFBA e fui selecionado, mas não fiz a matrícula por medo. Li muito sobre as oportunidades no mercado de trabalho e percebi que o biólogo, no brasil, tem dificuldades para se estabelecer no setor de pesquisas. Tenho interesse em Oceanografia também, apesar de ser uma área que envolve disciplinas de exatas.
Eu desejo mesmo me envolver com biologia ou oceanografia, apesar dos riscos, pois acredito que tenho um chamado para as Ciências Marinhas e me faria muito feliz estudar esses assuntos. Mas tenho medo de prestar outro vestibular esse ano e não conseguir nota para passar em um dos dois cursos, além da idade, pois só iria começar com 22 anos. Não estaria um pouco velho?
Venho pensando em deixar o curso de Letras e focar no vestibular, pois percebo, só depois de ingressar no curso, que foi uma escolha muito romântica e equivocada; deveria ter pesquisado e conversado com profissionais da área antes de fazer a matrícula. Para ser um bom escritor não preciso ser formado em Letras!
Tenho vergonha de compartilhar esse sentimento com meus pais ou amigos, pois não quero ninguém me julgando. Me sinto perdido e desencorajado. O que você, como orientador, me indicaria? Não quero ser impulsivo e mais uma vez fazer uma escolha errada, pois sou muito exigente comigo mesmo, além de autocrítico. E esses sentimentos em alta dosagem me fariam muito mal. Já tive depressão na adolescência e tenho medo de ter crises novamente. Por favor, me ajude!
Desde já agradeço pelo espaço e atenção.
Olá Felipe! Parabéns pelo texto, muito enriquecedor e esclarecedor para o momento que vivo hoje!
Tenho 19 anos, quase 20. Bom, minha história com o curso que faço hoje começou em 2012. Curso enfermagem em uma universidade estadual da minha cidade e estou no sétimo período mas, não me sinto feliz com o curso. Passei por todos os campos em que um enfermeiro atua (hospitalar, unidade básica, serviços de emergência) e não me identifiquei com nenhum. Não tenho interesse na docência, então não me sobraram opções de atuação. Tenho vontade de trancar e cursar o que sempre quis, que é direito. Duas áreas totalmente diferentes, né? A verdade é que, o motivo principal de eu ter escolhido enfermagem para o vestibular foi a concorrência.O curso de direito é muito mais concorrido e eu não estava preparada para tentar o curso. Tinha recém saído do ensino médio, não estava fazendo cursinho e não estava estudando pra valer para o vestibular. Além disso, tenho uma prima e uma tia enfermeiras. Elas adoram o que fazem e acho que isso me influenciou um pouco em cursar enfermagem. Acho também que, no fim de 2011 com 16 anos, ainda não tinha maturidade suficiente pra escolher uma profissão.
O dilema que vivo hoje é se devo ou não devo trancar? Estou muito insastisfeita com o curso: a carga horária é enorme pois, tenho aula de segunda à sexta pela manhã e pela tarde, chego em casa às 20:00 e normalmente estudo até 2:00 da manhã, o que é degastante. Não tenho vontade assistir as aulas e me sinto um peixe fora d’água na minha turma. Os estágios tornaram-se penosos pra mim, o que me faz chorar durante todo o período de estágio, e eu praticamente não tenho vida além da universidade, o que me machuca muito. Perdi muitos amigos, minha saúde se fragilizou, não tenho o contato que gostaria com a minha família, estou me tornando uma pessoa egoísta e extremamente estressada. Mesmo com tanto descontentamento, tenho muito medo em deixar o curso e decepcionar os meus pais, a minha tia. Eles sempre me apoiaram nos momentos mais difíceis que passei na graduação até agora. Penso em continuar esse semestre e estudar para o vestibular simultaneamente, mas é quase impossível que isso aconteça. Não teria tempo hábil pra fazer as duas coisas. Ás vezes penso em terminar o curso, afinal já cheguei até o 7º, mas ainda faltam dois anos e eu sei que seria muito custoso pra mim terminar. Sei o que quero, mas o peso de decepcionar a minha família me impede de tomar a decisão de trancar. Meus pais entendem a minha situação, mas preferem que eu forme, o que torna ainda mais difícil a minha decisão. Sou nova e acho que deveria tentar ingressar em outro curso, mas confesso que não sei o que devo fazer. Tõ muito triste e angustiada com essa situação.
Espero que possa me ajudar,
Abraços!
Olá William!
Veja aqui – https://psicologiamsn20220322.mystagingwebsite.com/2013/07/a-idade-influencia-ao-entrar-no-mercado-de-trabalho.html
Para decidir sobre a mudança, eu recomendo a Orientação Profissional – com um psicólogo(a) em sua cidade – ou o Coaching de Carreira
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Boa tarde prof. Felipe
Gostaria de dividir um pouco minha angústia e ver se tens alguma sugestão ou dica para me auxliar..estou muito perdida..Tennho 31 anos e cursei o curso superior de Estetica e Cosmética, me formei fazem 04 anos. A questão é que sempre trabalhei em áreas administrativas, desde muito jovem e fiz a faculdade pois gostava muito da área e acima de tudo, almegava ter um dia meu próprio negócio..pois quem é funcionário sabe o quanto é complicado ser empregado..enfim..cursei toda a graduação, adorei o curso e tudo..porém, não tinhamos estágio no curso..em clínicas..salão de beleza e etc..somente nas dependencias ( laboratorios) da faculdade mesmo..ou seja, isso não nos dava muita ”ideia” de como era o mercado. Bom, me formei e continuava no meu emprego administrativo..acabei sendo convidada por uma amiga a trabalhar em um salão de beleza..fazendo algumas coisas na minha área..Comprei bons aparelhos, produtos..materiais..louca para começar a ganhar dinheiro com minha formação e aos poucos me desligar da empresa que atuava. No início tive um bom movimento e tal..porém, houve uma mudança de profissionais no salão, e uma das pessoas que lá trabalhava desligou-se ( digamos que era a pessoa que ”vendia” muito bem o serviços do local, pois tinha muito geito com vendas, oferecer serviços..simpatia..etc…Após esta saída..as coisas incrivelmente desandaram..por mais que fazia promoçoes, divulgava, investia..o local passou a ser meio esquecido..Tenho plena convicção que meu trabalho era bem visto, pois as pessoas retonavam, mas chega uma hora em que as pessoas deixam de vir por um tempo…e não vinham pessoas novas..sendo assim..fui levando uns dois anos esta situação..o pessoal que la trabalhava tbm não apoiava muito ( eu estava lá meio periodo) por exemplo, não me ajudavam a ”vender” meu serviço quando eu não estava lá..parecia que tanto fazia se eu tivesse clientes ou não. Hoje, estou muito desanimada..sai de lá..e vendi mikhas coisas..não atuo mais na área pois me desiludi. Muito pela falta de valorização destes profissionais da estetica ( que cada vez mais são oferecidos cursos disso e daquilo, e nós com GRADUAÇÃO, não somos MAIS vlorizados..isso é muito frustrante. Trabalho atualmente ainda na empresa na administração..gosto muito..mas confesso que me desanima e fico muito deprimida quando penso que gastei horrores, investi após me formar e nunca tive o retorno que tanto almejava. O que você acha? As vezes penso em retomar uma outra graduação..sei lá..um técnico..o que você me sugere? obrigada e abraço
Olá Tamires,
Uma das habilidades mais incríveis que temos é a capacidade de projetar o futuro. Embora não possamos saber com 100% de certeza o que vai acontecer, é possível refletir sobre o que pode acontecer se fizermos isso ou aquilo hoje (e o impacto e direção que terá no curto, médio e longo prazo).
Em primeiro lugar, você pode se tranquilizar quanto ao seu momento atual. Milhares de pessoas pensam de desistir de uma faculdade e eventualmente desistem. Normalmente, o que dá a palavra final é responder a pergunta: – farei alguma coisa depois desse conhecimento e desse diploma?
Se a resposta é sim, talvez compense terminar. Se a resposta for totalmente negativa, então é melhor mudar desde já.
Recomendo uma excelente técnica da PNL – https://psicologiamsn20220322.mystagingwebsite.com/2012/05/tecnica-para-decidir.html
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Ana Paula,
Bem, o ideal seria que você fizesse Orientação Profissional ou Coaching de Carreira para avaliar com calma as opções.
Mas pelo seu texto, me parece que você gosta muito da área na qual se formou e pelo que entendi você teve uma única experiência na área. Ou seja, muito pouco para conseguir ser bem sucedida.
O sucesso sempre envolver gostar do que se faz, ter perseverança e aprender melhor o marketing (do negócio e marketing pessoal).
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Boa tarde,
Estou muito perdida. Tenho 21 anos e sou recém formada em Secretariado Executivo Trilíngue. Trabalho como apoio administrativo em uma organização perto da minha casa, mas não ganho financeiramente como gostaria. Fiz esse curso para me tornar independente logo, prestando concursos de nível superior, porém não há na minha área. Penso muito sobre a profissão que “escolhi” e cada dia que passa, tenho certeza que não serei feliz nessa profissão, pois acho desvalorizada e muito subordinada. Toda a minha infância e adolescência, queria alguma profissão da área da saúde. Medicina principalmente, mas desanimei por motivos psicológicos, entre outros. Gosto de ajudar as pessoas, me sinto mal vendo pessoas sofrerem e quero poder fazer diferença de alguma forma na vida das pessoas. Acho que qualquer área da saúde me satisfaz, mas se eu fizer outra faculdade (período integral), não poderei trabalhar e ser financeiramente independente tão breve. Sou concurseira, mas não sei qual desses caminhos devo escolher…Pode me dar uma orientação?
Desde já, agradeço.
Olá Carol,
Milhares de pessoas no mundo estudam (fazem uma faculdade da área da saúde) e trabalham.
Se este é o seu sonho e o seu objetivo, procure não se limitar achando que é isto (trabalhar) ou aquilo (estudar). Por que não pensar que dá para fazer ambos?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Felipe, tudo bem?
A situação é o seguinte eu to com muita dúvida.. e queria saber se você podia me ajudar, pelo menos respondendo esse comentário.
Eu estou no 2o ano de Psicologia, 3° semestre, esse que começou mesmo a se aprofundar na área né, eu gosto de Psico sabe, mas não AMO, eu meio que tenho muitas inseguranças com essa profissão, e eu também confesso que sempre pensei em salário, acho que temos que escolher a profissão baseada no que você gosta e se ela é bem remunerada. Nesse ano eu tive muitas dúvidas, procurei várias outras profissões e eu não achei nenhuma que eu me encaixo, então conclui que Psicologia é o certo mesmo.. Mas eu tenho muito medo de estar em negação, medo de ter me acomodado com essa área e óbvio o medo de largar tudo. Não sei o que fazer.
Olá Thaynan,
Faça uma Orientação Profissional com um psicólogo(a) em sua cidade.
Vai te ajudar a clarear estas questões, ok?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá,
Sou formada há 3 anos, na área de arquitetura. Ou seja, estou há 8 anos envolvida nisso. Passei metade da faculdade pensando em desistir, porém fui até o fim me enganando que depois de formada ia melhorar. Hoje, sou formada, ganho um salário baixíssimo para trabalhar para os outros simplesmente porque não gosto da área. Arquiteto de sucesso vai atrás de clientes, trabalha por conta, e as vezes me aparece uns clientes do nada e eu chego a ficar triste de ter que fazer projetos, em vez de comemorar. Tenho personalidade submissa e grande medo de errar ou me arrepender, não ouso nada, por isso não desisti quando devia e estou até hoje no erro. A questão é não saber o que eu quero fazer da vida. Não tenho nem condições financeiras de buscar um tratamento psicológico para descobrir. Existe alguma dica de como descobrir o que realmente gostamos, ou um caminho, um norte, qualquer coisa? Não tem mais condições de continuar no erro.
Olá Alice,
O primeiro passo é justamente esse! Reconhecer em que circunstâncias estamos e como estamos nos sentido.
Esses dias li uma frase que diz mais ou menos assim: “se estou me sentindo infeliz, é porque tem algo errado”. Isto quer dizer que é preciso descobrir o que é e ir atrás de alternativas.
Hoje existem centenas de cursos e centenas de profissões (você pode ver na lista de Ocupações CBO do governo).
Uma boa técnica é fazer uma lista com 100 atividades que você sonha de realizar, desde coisas pequenas (como ver um filme ou comprar um picolé que te lembre da infância) até o quer seria considerado grande (como uma viagem internacional, um projeto de vida – uma casa, família). A ideia é que ter tantas opções de desejos (100) nos ajuda a encontrar o que gostamos e queremos.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá, estou cursando Licenciatura em biologia,mas as vezes eu sinto que estou no curso errado, por ser federal fico com medo de desistir e depois não poder fazer uma outra faculdade.
Sou vendedor de uma loja e sou muito elogiado pelo meu gerente e também sou garçom.
As vezes acho que eu devo começar um outro curso, como minha cidade é pequena e não oferece muitos cursos optei por esse.Estou cursando o segundo período,mais sabe quando vc viaja nas aulas e não entende nada do assunto que oprofessor esta falando?
É muito triste! Me sinto muito triste, as vezes acho que deveria estar estudando ingles que é um curso que eu sempre sonhei, quero algo que eu possa viajar e estar feliz naquilo que estou fazendo! O que acha que eu devo fazer?
Olá Lucas,
A faculdade de biologia é bastante voltada para o ensino. Se você sente que não está gostando de aprender as matérias, talvez seja o caso realmente de você pensar com calma em mudar, já que como – no futuro – você poderia ensinar o que você não está gostando de aprender.
Para inglês existem os cursinhos de franquias (CCAA, CNA, Wizard, Fisk, Cultura Inglesa, Number One, Yazigi, etc) e também a faculdade de Letras / Ingles. Inclusive existe a faculdade de letras a distâncias em algumas universidades federais como a UFLA.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Felipe,
Gostei muito do seu site e do seu texto! Fiquei impressionada como minha história se pareça com a da Naiara. Primeiro, me chamo Thalita, sou de Recife, tenho 27 anos e estou no 9º período de direito e completamente infeliz. Choro todos os dias, não tenho interesse em estudar nenhum assunto da faculdade, não me encontro de jeito nenhum no curso, em nenhuma área. Vi que não me encontrava no curso desde 5º período, mas fui levando por pressões sociais, familiares e de amigos próximos. O curso da minha vida é nutrição. Estou certa de desistir do curso, mas acabo ficando com receio da opinião dos outros, principalmente dos meus pais. Estou perdida, me sentindo um peixe fora d’água. Não consigo desenvolver meu tcc, já mudei de tema 3 vezes, e não consigo me encontrar em nenhuma área do direito. Estou me sentindo um lixo, depressiva e não estou vendo sentindo nenhum em continuar no curso, mesmo estando tão perto de me formar.
Não quero ter um diploma apenas para pendurar na parede, quero ser feliz!
Olá Thalita,
Incrível mesmo como as suas histórias são parecidas.
Então, quando estamos perto de concluir uma formação temos que pensar o seguinte:
– O diploma seria útil em pelo menos alguma coisa? Será que não valeria a pena concluir para ter uma diploma de Ensino Superior? Se a resposta for não, não me servirá de nada, então, é mais lógico parar e buscar o próprio sonho.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Estou numa situação semelhante a muitos nos comentários. Tenho 27 sou professor de Ed. Física, curso que fiz por gostar de esportes mas muito também por influência de irmãos mais velhos. Mas estou a 5 anos como professor em concurso publico, mas não me sinto bem, não me sinto realizado com o emprego. E desde muito novo sempre gostei demais de desenho, mas quando novo nunca vislumbrei que isso poderia fazer com que eu trabalhasse na área de artes visuais ou design, eu apenas gostava (e ainda gosto) muito de desenhar, mas o tempo passou e também por não ter uma faculdade com algo a ver com arte em minha cidade, fiz o curso de ed física. Sei agora que em minha cidade existem cursos de nível técnico na área de artes visuais que me interessaram muito, e quero muito mudar radicalmente de profissão, acredito seriamente que errei na primeira escolha e sei que agora a escolha será acertada. Mas essa mudança é algo difícil de fazer, e não sei como devo proceder, pois querendo ou não a estabilidade do meu emprego atual e até mesmo o salário desencorajam um pouco essa mudança. Seria uma “loucura” sair de um emprego estável e de bom salario, para algo que gosto muito, mas que é de certa forma incerto? E se decidir que sim, que forma eu poderia agir. Obrigado e parabéns pelo site.
Olá Tiago, você não consegue fazer o curso e continuar trabalhando com ed. física?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá, Felipe. Achei seu blog que foi uma luz, porque na verdade estou muito em crise. Assim como você, sou psicóloga. Me formei em dezembro de 2013, fiquei meio ano parada e meio ano trabalhando como monitora de transportes, pois não consegui entrar na área. Há pouco menos de 1 mês fui convocada pra assumir um concurso pra psidoente no qual havia ficado em segundo lugar, ainda no final da faculdade. O problema é que não estou gostando MESMO. Lá eu estou trabalhando em uma ESF, é basicamente um trabalho clínico, com a maioria dos atendimentos individuais. Eu não me dei muito bem nos estágios de clínica, eles sempre me angustiaram, mas eu não tive escolha neste concurso. Eu queria mesmo era atuar num CRAS, tive dois anos de experiência de estágio e gostei muito, mas são raros os concursos específicos para CRAS. Na verdade eu tenho me perguntado se esta área é pra mim, pois não gosto da maneira como nós psicólogos somos cobrados pela sociedade, como seres que não podem ter suas angústias, tristezas e ansiedades. Isso me massacra e inclusive tenho ficado muito doente e fica difícil desenvolver um bom trabalho assim. Às vezes penso que escolhi um caminho errado. E sempre me interessei muito por fotografia e agora não sei se apenas tento mudar minha área de atuação ou se chuto o balde e faço fotografia. Não sei também se é apenas uma angústia de início de carreira, mas penso em como seria fazer isto pro resto da vida e sei q pelo menos nesta área eu não posso ficar.
Olá Giovanna,
Neste caso, creio que seria muito bom para ti fazer terapia. Vai te ajudar a lidar com as suas angústias e ver que o profissional também tem um lado como todo ser humano. A questão é que realmente temos que vestir certa “persona”. Quanto à área de atuação, a vantagem da psicologia é que a área é bastante ampla. Conheço muitos profissionais que também não se adaptaram na clínica e hoje são felizes em outras atuações.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Obrigada, Felipe. Eu faço terapia há dois anos e talvez até por isso estas coisas estejam vindo à tona. Hoje, inclusive, é meu dia de ir. Acho que estas questões começaram a me inquietar mais porque na semana passada minha psicóloga me orientou que eu não me “misturasse” aos outros funcionários da ESF porque como atende SUS em alguns momentos eu acabo tendo que atender funcionários, até porque é numa cidadezinha onde só tem eu e a psicóloga do CRAS. E foi aí que eu gostei menos ainda, pois sou muito comunicativa e não acho que vou dar conta de trabalhar num lugar sem poder fazer amizades, tanto que foi por isso que não optei pela organizacional. Eu gosto de trabalhar em equipe e de conviver com a equipe também, caso contrário o trabalho acaba sendo um peso. E eu acredito que eu consiga trabalhar desta forma em outras áreas, como no CRAS, onde eu já fiz estágio e gostei muito. Ah, e além disso, não trabalho na minha cidade, então me desgasto muito em trajeto, o que só faz eu gostar menos ainda. Enfim, seguirei sua indicação.
Olá Felipe, tudo bem?
Gostei muito do seu texto e de várias dicas que vc tem dado aqui nos comentários. Estou em um dilema parecido com o de algumas pessoas aqui. Eu tenho 28 anos, me formei em administração e estou bem empregada, trabalhando numa multinacional com um sálario bem interessante a aproximadamente 05 anos. Eu sou solteira e ajudo minha família. Na verdade a maior parte da renda da minha casa provém do meu salário. Enfim, administração não foi uma escolha “errada”, foi uma decisão de quem precisava de um retorno financeiro rápido. Porém, não me interesso em dar continuidade a essa profissão, não me motivo com qualquer pós graduação ou muito menos penso em subir de cargo na empresa, pq isso exigiria de mim coisas que eu realmente não gosto de fazer. Me considero extremamente criativa e comunicativa e tenho forte interesse pelos cursos de arquitetura e designer de interiores. Estou me sentindo completamente desmotivada e creio que, se permanecer assim, não serei muito interessante para a empresa dentro de algum tempo também. Enfim, tenho medo de recomeçar a faculdade e perceber que não e exatamente isso que quero. De sair do emprego e minha família passar algum tipo de privação e eu me sentir culpada por isso. Mas sei que existe a possibilidade de passar alguns perrengues no começo da nova profissão e conseguir me estabeler depois, afinal, quando fazemos aquilo que gostamos, tendemos a fazer melhor néh? Por tanto, você pode me dar uma dica do que devo fazer? Com quase 29 anos não é um pouco tarde pra começar do zero?
Desde já te agradeço.
Um abraço,
Juliana
Olá Juliana,
O tempo de conclusão de um novo curso (de 4 a 5 anos em média) é considerado médio prazo. Se pensarmos por dia, veremos que não é tanto (cerca de 1500-1800). Enfim, em situações como a sua é recomendado fazer o que chamamos de transição de carreira. Como você já sabe o que não quer, você pode se assegurar do que quer e ir mudando de área, sem ter que abandonar tudo de uma vez.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Juliana,
Me metendo na conversa rsrs…
Sou arquiteta. Hoje o meu conselho pra você que deseja entrar na área é fazer um curso técnico de dois anos em interiores. O valor é incrivelmente menor e o retorno que você vai ter é bem semelhante que um arquiteto formado que trabalha com interiores.
O curso de arquitetura é bem complexo, estressante e demanda noites e noites de sono perdido, para (sinceramente) no final não ter o devido retorno. A complexidade também não compensa para quem quer dar foco em interiores. Você vai ter muitas matérias de história, de urbanismo e de coisas que não tem nada a ver com interiores. Muita gente desiste na metade porque achou que era algo completamente diferente (como fazer belas casas e decorá-las). Então, sempre recomendo para quem quer entrar na área já pensar se quer dar o foco em interiores ou em arquitetura e urbanismo realmente, pois o curso técnico é o caminho mais eficiente e lucrativo para isso. Outra coisa é que curso técnico é mais leve, tem menos horas de dedicação e você pode continuar no trabalho, pelo menos até ter certeza que quer mudar.
Boa sorte!
Olá… parabéns pelo texto… reflete a realidade mesmo!!! Sou formada em direito, tenho 32 anos, sete anos como assessora de um mesmo Juiz. Comecei a perceber coisas que não coadunavam com meus princípios, sem poder falar nada… fui adoecendo.. quatro anos sem férias… até que um dia surtei. Passei a falar coisas desconexas e falei para o chefe as verdades entaladas, a hipocrisia, a desonestidade e falta de caráter. Cheguei a ser internada por 3 dias em razão de um dos surtos. Hoje estou com depressão. Tenho pavor de continuar a trabalhar com o Direito. E não sei o que fazer mais. Preciso trabalhar e tenho dívidas a saldar. Já penso em dormir e não acordar mais, em sofrer um acidente e morrer, em ser vítima de bala perdida… Segundo o psiquiatra tenho transtorno bipolar afetivo. Eu já penso que é a insatisfação profissional. Queria fazer outra coisa da minha vida profissional, afinal é isso que nos consome a maior parte da vida … que sinceramente descobri que a carreira não faz sentido se chega ao ponto de nos torturar…
Olá!
Realmente, muitas vezes o trabalho se torna um verdadeiro tripalho (um instrumento que nos tortura).
Sugiro que você se cuide, procure bons profissionais e de confiança para lhe auxiliar e também faça o processo de Orientação Profissional para lhe ajudar na mudança de carreira.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá! Adorei o texto!! Me inspirou muito..!
Também estou em um momento de “turbulência” em minha vida. Estou com 22 anos, faço o 4° ano de Letras Inglês, agora optei por fazer também administração à distância, pois eu desejo muito trabalhar em banco (um desejo antigo), mas também, eu sempre gostei do inglês e no momento estou dando aulas em um curso de línguas. O meu grande lema é: Devo seguir a carreira de professora? Ou opto por mais um caminho e me torno uma administradora que presta serviços a um banco? Penso muito no lado profissional bem remunerado e com uma vida estável, coisa que o banco proporciona.
Bom, as vezes parece que eu não sei qual caminho seguir, que estou definitivamente perdida em minha vida e escolhas..
Olá Marjory!
No livro The Personal MBA eu vi esta frase: “um negócio é um processo repetitivo que dá dinheiro. Tudo o mais é um hobby” (Paul Freet). Eu gosto dessa frase porque deixa claro que o centro de um negócio e de um trabalho é o dinheiro. Se, no caminho, se torna possível unir o prazer com a remuneração… excelente! Mas nem sempre é o caso.
Em dúvidas nas quais a pergunta é: ou isto ou aquilo, eu prefiro propor a pergunta – porque não isto E aquilo?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá professor Felipe!
Sou graduando do 1º semestre em fisioterapia. Estou enfrentando um grande “problema” percebi que a área não desperta em mim identificação e desejo pela profissão. A princípio eu sempre me identifiquei com a área de humanas e história é a área que eu mais me identifico. Estou com muitas dúvidas pois, eu ingressei em uma instituição pública, mudar seria muito mais difícil agora. Quando eu prestei vestibular história era minha primeira opção, mas, analisei que em termos financeiros não teria muitos ganhos. Lecionar em um país que não valoriza o professor é difícil. Mudei a opção mas não com total certeza. Gosto da área de fisioterapia e admiro, mas, apenas gosto.
O que fazer professor?
Grato!
Atenciosamente Leonardo.
Olá
Estava buscando conselhos “gratuitos” no oráculo Google, e encontrei seu site… Bom… vivo um dilema com relação a profissão, eu sou funcionário público e hoje aos 32 pretendo ingressar em engenharia elétrica, (sempre gostei de tecnologia e exatas), mas enfrento uma descrença de parentes e amigos, me acham louco por tentar no futuro (38 anos, idade que eu estarei após formado) competir no mercado de trabalho com pessoas mais jovens e mais especializadas… Será que eles estão certos?
Olá Leonardo!
Muitas pessoas desistem durante a primeira graduação (cerca de 20%, isso levando em conta apenas faculdades públicas).
O problema, se você não gosta ou não quer atuar na área, não é desistir, mas sim formar para ter um diploma que não lhe servirá. Se este for mesmo o caso, é preferível desistir logo no começo e ir fazer outra faculdade do que só fazê-lo daqui a 4, 5 anos.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Tiago!
Veja o nosso texto – A idade influencia a entrar no mercado de trabalho?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá, professor Felipe!
Bem, sempre estive em dúvida entre duas áreas completamente diferentes: Computação e Psicologia. A escola na qual eu estudava era muito focada na área de Humanas, o que eu sempre gostei, mas não sabia ao certo se era uma “influência” da escola ou algo meu mesmo. No começo do ano passado eu me interessei na área de Computação Forense e comecei a estudar para passar em alguma faculdade pública e começar um curso na área de Informática.
No começo do ano, eu tive a felicidade de passar em todas as faculdades que prestei e optei pela USP. O problema, porém, é que a cada dia fico mais desmotivada, quanto mais contas eu faço, mais percebo que meu talento é com as palavras, observar os problemas das pessoas e, principalmente, o da sociedade. Percebo que esse curso não faz meu perfil e reconsidero cada vez mais iniciar uma graduação em Psicologia. O problema, porém, é que todos que eu falo dizem sobre a dificuldade de emprego na área de Psico, enquanto a área de informática só cresce (com ótimos salários).
Ainda tenho a pontuação do Enem do ano passado e posso usá-la na metade do ano para o ProUni em alguma boa faculdade particular e estudar até o fim do ano para tentar ingressar novamente numa faculdade pública, mas minha mãe acha uma tremenda “desfeita” da minha parte quanto à vaga. Desse modo, eu deveria continuar na faculdade pública até o fim do ano (o que atualmente me parece algo terrível), ver se há algum interesse na área com o decorrer desses dois semestres ou trocar de curso por uma faculdade particular enquanto ainda estou no começo, e já que a nota de psicologia é bem mais alta que a de computação, correndo o risco de não entrar mais numa faculdade pública?
Além disso, como anda o mercado de trabalho de Psicologia?
Obrigada desde já :)
Abraços
Olá Vera,
Sugiro que você leia os textos desta seção de nosso site:
https://psicologiamsn20220322.mystagingwebsite.com/2015/02/psicologia-faculdade-e-carreira-as-dez-principais-duvidas.html
Se continuar com dúvidas, sugiro que você faça Coaching de Carreira ou Orientação Profissional para lhe ajudar na escolha.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Oi Felipe! Passei por essa fase de medo de mudar de área de atuação do ano passado. Sou formada em Publicidade e Propaganda desde 2009, e desde então passei por uma fase meio pessimista. Não me encontrei na profissão, me perguntava a todo momento se tinha escolhido o curso errado, apesar de ter feito o que sempre quis fazer (não fui influenciada por ninguém).
E desde que me formei já trabalhei em duas empresas de comunicação visual, mas na prática vi que não gosto da área, e não me achei. No ano passado, resolvi que ia mudar minha situação, pois já estava ficando chata com as pessoas ao meu redor, sempre reclamando da minha vida, do meu trabalho.
Então, voltou a minha cabeça a fazer o curso de Letras, que já era minha segunda opção na época do vestibular, mas não falou mais alto, tanto é que fiz Publicidade. Mas pensei MUITOO se realmente queria arriscar, entrar novamente na faculdade, passar por tudo de novo, o medo do que as pessoas iam falar (coisas do tipo: ah, mas vc jogou seu curso de publicidade pro alto para fazer letras e ser professora?).
Sei que muita coisa pesa nessa decisão, desde pensamentos como “será que não estou velha demais para começar outra profissão, encarar outra faculdade?”. Sim, eu também pensei em tudo isso, afinal fiz 28 esse ano. Mas vi que era pura bobagem da minha parte, nunca é tarde para aprender e muito menos para ser feliz e ir atrás disso!
Primeiramente, falei com minha família (minha mãe, tias, irmã, namorado), pois como eles convivem comigo sempre sabiam da minha infelicidade. Todos SUPER me apoiaram, e uma tia ainda se ofereceu para ajudar a pagar o novo curso. Depois fui atrás de relatos na internet de pessoas que mudaram de área de atuação profissional e se encontraram. E por último, conversei com pessoas da área, que são professoras, para me falarem desde como é o curso e o dia a dia na sala de aula.
Como vc pode imaginar, ouvi de tudo nesses relatos de professores. Até as coisas mais cabeludas que acontecem, mas o que mais me impressionou nesses relatos dessas pessoas TODAS foi que todas me falaram que é uma profissão super gratificante, e mesmo com todas as dificuldades vê que vc faz a diferença para alguém.
Eu não tive dúvidas que era isso que eu queria trabalhar e viver. E finalmente agora em 2015 comecei o curso de Letras. Bom, sei que é muito cedo para dizer algo, mas já estou amando o mundo da educação.
Sei que é MUITOOO difícil você tomar essa decisão de mudar de profissão e aceitar que escolheu o curso errado. Mas realmente, você tem que parar e refletir e aceitar isso.. Eu não estava feliz, não gosto do que faço e não quero passar o resto da minha vida tendo um trabalho só para pagar minhas contas e ser infeliz com ele. Quero um trabalho me apesar dos stress do dia a dia, chegue em casa no final do dia feliz, realizada.
Resolvi criar um blog para contar mais dessa experiência da segunda graduação para deixar isso registrado para posteridade. Fique a vontade para conhecer: http://www.mergulhandoemletras.wordpress.com.
Beijos
Olá Renata!
Obrigado por comentar e deixar aqui para nós o seu relato!
Muito bacana mesmo!
Apenas uma dica, talvez você não saiba. Mas é possível monetizar blogs sendo parceiro do google.
Falo sobre aqui neste texto – Curso para Ganhar Dinheiro Online – Segredos do Adsense
Sucesso para ti! :)
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Felipe,
Desde o meu ensino médio sou apaixonado por Química e sonho em ser professor/pesquisador. Entretanto, no meu terceiro ano naquele caos de escolher “a profissão da minha vida” decidi que cursaria Química. Porém, eu sempre fui excelente em todas as disciplinas, o que resultou em meus pais me darem um “empurrãozinho” para a Engenharia Química, afinal é difícil, bem remunerado, eu era capaz de passar e tá escrito Química no nome.
Hoje em dia tenho 20 anos e estou no 5º período do curso. Desde o 2º período me encontro perdido e fora de lugar. No final das contas, vim me desmotivando cada vez mais ao longo do curso, até porque Engenharia Química, de química não tem nada a partir de um ponto. Vou muito bem nas matérias da Química, já fiz Iniciação e Pesquisa até, enquanto na matemática e na física (que dominam completamente a grade, junto das matérias do ciclo profissional) até faço, como quem é obrigado a limpar a casa pra receber uma visita indesejável. Já tentei me convencer de que “é um mal necessário”, e só eu mesmo sei o quanto já ouvi isso dos meus pais.
Ainda não comecei o profissional, mas pelo que converso com veteranos e amigos, não é minha praia. Não quero ser engenheiro. Simplesmente não consigo me ver acordando todos os dias e trabalhando como um. O salário não me motiva, pois apesar de reconhecer o valor do dinheiro, sou muito pouco materialista.
Todos meus amigos e conhecidos sabem disso, afinal nunca escondi o quanto não gosto do curso e minha vontade de trabalhar com pesquisa e licenciatura, porém sempre escuto “Vai desistir de um curso bom desses?”, “Você quer ser pobre?” e “Depois você faz a licenciatura, mas se forma engenheiro primeiro, é um diploma de peso.”
Não falo pessoalmente, mas sei que não tenho mais ânimo algum pra chegar até o final do curso para só então fazer o que quero.
Meus pais me motivaram a estar aqui, meu pai em especial não aceitaria nem um pouco minha escolha de ser “professor”, enquanto minha mãe acha que é “fase”, desde o 2º período. E dependo do dinheiro deles, apesar de tirar um ou outro trocado dando aulas particulares que acabaram se tornando meu hobby pra esquecer a faculdade.
Vale a pena enfrentar o mundo, sair de um curso conceituado e bem falado pra seguir meu sonho?
Obrigado,
Pedro Lins
Olá Filipe! Em primeiro lugar, parabéns pelas dicas e orientações dadas aqui no site! Me motivou a deixar aqui o meu relato. Eu sou formada há 4 meses em medicina veterinária, e estou muito insatisfeita com a área. A maioria trabalha sem carteira assinada (pelo menos aqui na minha cidade) e pagam muito abaixo do valor recomendado pelo Conselho. Trabalho dando plantões em uma clínica de pequenos animais e é muito desgastante. São de 12 a 15 horas de trabalho que tem início a noite e só termina de manhã. Não tenho horário fixo para sair de lá, para comer… Trabalho aos fds, feriados, de madrugada, e sozinha, sem auxílio de outros profissionais. É muito difícil conseguir emprego durante o dia na minha área, e já pensei em montar meu próprio negócio mas é preciso experiência para isso, e eu estou com pavor de clínica geral, então nem adiantaria abrir minha própria clínica. Na prática vi que não é isso que quero para o resto da minha vida. Pensei em largar tudo, mas preciso ter meu dinheiro, sou totalmente dependente do meu pai. Ele tem uma boa condição, mas já disse que não vai pagar outra faculdade para mim… Na minha cidade existem poucos cursos de especialização em veterinária, que também são ministrados aos fds, então fica difícil conciliar com os plantões que eu dou. Não consigo encontrar uma saída, e já não aguento mais viver reclamando dessa situação. Vivo triste, insatisfeita, pressionada. Não tenho motivação mais..
Olá Thaís,
Então, o que você deve avaliar com calma é o que está te trazendo insatisfação, se o salário ou se a área de atuação (ou os dois).
Embora não tenha muita relação com a sua área específica, gosto muito do livro “Trabalhe 4 horas por semana“. Lá eu aprendi a regra do Pareto. Clique no link para ler minha resenha.
O começo de uma profissão é complicado mesmo. Mas temos que ter paciência e avaliar bem o cenário. Talvez o problema seja o lugar em que você está ou em ter aceitado qualquer trabalho para ter um trabalho…
Sucesso para ti!
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Pedro!
Bem, esta é uma decisão que você tem que tomar (seja dizendo sim ou não).
O problema está na questão do dinheiro/status como valores sociais – não sei se para você também.
Como dica rápida, eu diria assim: se você vê que poderá utilizar o diploma Engenharia Química no futuro (seja para ser pesquisador ou um profissional), então, vale a pena considerar continuar e concluir. Se você crê que dará conta de continuar e ir bem até o final (nas notas e emocionalmente), então, vale a pena considerar continuar e concluir.
Se você não acha que vai utilizar o diploma e se você acha que o restante do curso não só será inútil como totalmente desgastante, então, vale a pena considerar desistir.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Boa tarde professor Felipe, nunca fui de fazer comentários e espero que você responda ao meu pois realmente estou precisando de ajuda, estava lendo as tuas respostas e me agradou muito a maneira como você encara as situações e responde aos demais internautas, eu estou cursando o segundo ano de medicina, fiz quatro anos de cursinho pra entrar na faculdade e agora estou com 23 anos, gosto do curso e das matérias quando consigo estudar, o problema é conseguir estudar, me sinto super atras de todo mundo da minha turma, inferior e fracassada pois vejo a dedicação e o esforço de todos e eu nem ao menos consigo ir pra aula com grande frequência, falto muito as aulas, fui mal em todas as primeiras provas do ano e caso não consiga mudar de atitude é certa a minha reprovação nesse semestre, não vejo como opção sair do curso pois não tenho coragem pra fazer isso, meus pais são super contra essa ideia e eu mesma morro de medo de tomar essa atitude e me arrepender amargamente, penso que se conseguisse deixar a preguiça e o desanimo de lado e começasse a colocar a cara nos livros e comparecer as aulas eu estarei bem e feliz comigo mesma o problema é que não consigo fazer isso, nunca tive o perfil de uma aluna super estudiosa e dedicada e sei que pro curso que escolhi preciso ter uma postura diferente mais realmente não sei mais como lidar comigo mesma, espero que você me responda, muito obrigada e meus parabéns pelo seu excelente trabalho!
Olá Luara!
Sua história me lembrou um pouco a história do Russ Harris. No livro “The Confidence Gap”, ele conta como na faculdade de medicina teve problemas por não se sentir confiante o bastante. Ele não ia bem nas provas e sentia que sua capacidade não era suficiente. Mas ele deu a volta por cima, se formou e hoje é um autor conhecido mundialmente na ACT, Terapia de Aceitação e Compromisso.
Veja aqui mais sobre o livro e ele – https://psicologiamsn20220322.mystagingwebsite.com/2015/04/quer-se-sentir-mais-confiante-supere-a-armadilha-da-confianca.html
Bem, acho que o primeiro ponto é parar de ser comparar com os outros. Cada um tem um estilo de estudar e uma maneira de encarar a vida. Evidente que temos que procurar dar o nosso melhor, mas comparar com os outros NUNCA é uma boa estratégia.
Veja também – https://psicologiamsn20220322.mystagingwebsite.com/2014/07/por-que-voce-deve-parar-de-se-comparar-com-os-outros.html
A questão que tratamos no texto é sobre a faculdade não ser a melhor para o que desejamos estudar / trabalhar. Se este não é o caso, o ideal seria você avaliar técnicas e práticas que te motivem mais e que possam te dar um pouco mais de disciplina nos estudos.
No nosso Curso 100 Técnicas de estudo (em andamento) nós damos diversas dicas nesse sentido:
https://psicologiamsn20220322.mystagingwebsite.com/produto/100-tecnicas-de-estudo
Uma boa dica é também fazer terapia para analisar os motivos, ok?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Professor Felipe,
Meu caso talvez não seja visto como tão conflitante, pois vai parecer que estou sendo imaturo e medroso, mas isto está me deixando muito frustrado. Me sinto perdido com uma escolha que acredito não ter sido a certa. Bom, ano passado estava no meu último ano do ensino médio em uma escola técnica. Tive contato com a área de edificações. No início estava convicto de que iria prestar vestibular para Engenharia Civil, mas com o tempo essa ideia foi mudando. Passei a ficar apaixonado pela física, sabia que queria trabalhar com física, mas por pressão social (família e amigos) e até mesmo vaidade minha, eu tive que fazer uma engenharia, e optei pelas engenharias mais próximas da física, Mecânica e Elétrica. Passei em engenharia elétrica, mas desde essa aprovação venho escutando muitos comentários nada amistosos sobe esse curso, o que tem me desmotivando bastante e me frustrado. Não posso nem pensar em concluir esse curso que me encho de angústia. Essa não foi uma boa opção. Ouço sempre que engenharia elétrica é o curso mais difícil da universidade. Tenho até raiva por isso, me sinto muito influenciável e perdido.
Eu gosto das ciências naturais: física, biologia e química e tento encontrar um curso que trabalhe com essas três áreas. Vi física médica, mas não é valorizado. Eng Ambiental e sanitária, mas é muito restrito. Só tenho certeza de uma coisa, não quero mais fazer engenharia elétrica.
Sei que você pode dizer que estou precipitado já que ainda não comecei o curso, mas estou muito frustrado. Vou fazer novamente o vestibular para outro curso que ainda não sei qual..
Além das ciências naturais, gosto de artes e não tenho nada contra humanas. Preciso realmente de ajuda, pois não consigo dormir direito e estou perdendo as esperanças já que a família impõe muita pressão e os meus amigos estão razoavelmente encaminhados e eu me sinto perdido.
Obrigado pela atenção!
Olá Bruno,
Veja aqui:
https://psicologiamsn20220322.mystagingwebsite.com/2015/05/voce-sabe-o-que-voce-valoriza-mais-os-valores-e-as-escolhas.html
Olá Professor Felipe,
Primeiramente parabéns pelo site. Consegui achar um local onde pessoas passam por situações semelhantes a minha. Bom, tenho 30 e sou engenheiro mecânico. Minha carreira começou quando resolvi prestar vestibular para alguma área de exatas após perceber que gostava mais mesmo minha família sendo a maior parte da área de saúde. Ao escolher entre as principais engenharias escolhi a mecânica. Porém tinha a noção somente de física do segundo grau e não sabia o que estava por vim. Não esperava que iria entrar em uma oficina e ter contato com equipamentos e ferramentas. Ai que percebi que estava no caminho errado. Mas como tinha algumas matérias que eram mais interessantes não abandonei o curso, até mesmo porque era pública e não queria que minha família soubesse que não estava gostando do curso. No final do curso percebi que gostava muito da área ambiental e se pudesse voltar no tempo teria feito engenharia ambiental. Até que formei em 2011 e trabalhei um ano em uma empresa de inspeção. Porém tudo que envolvia manutenção de equipamentos me deixava triste, pois sabia que não gostava de mexer em peças, equipamentos. Áté que a inspeção me agradava um pouco, mais a parte que envolvia cálculos e computador portanto me criticavam por eu não ficar em contato com os equipamentos. Sai do emprego com um ano e resolvi estudar para concursos e não passei. Fiquei triste, pensando em uma solução. Pensei em pós graduação em meio ambiente mas achava que sempre ia trabalhar com mecânica. Até que resolvi fazer uma pós graduação em engenharia de segurança do trabalho. Nesse mesmo período resolvi fazer vestibular para engenharia ambiental no caso de diplomados na universidade federal daqui e passei. Comecei a cursar engenharia ambiental e não tive nenhuma motivação pela família, pois achavam que eu devo procurar emprego. Como a faculdade é diurna acho que não da para trabalhar. Não tive muito animo para estudar de novo e acabei trancando a faculdade. Terminei minha pós faz uns 4 meses e estou estudando para concursos na área de segurança do trabalho mas a área é ainda mais restrita. Porém acho que a engenharia ambiental me persegue e não sai de minha cabeça. O que acha que devo fazer? Esquecer a faculdade.
Olá, Felipe!
Estou tão confusa quanto ao curso que estudo na faculdade.
Estou no 6º período de Letras e, sinceramente, é um martírio sair do trabalho todos os dias e ter que ir à aula. Não aguento nem ouvir o nome da instituição que já sinto uma agonia. Nos dois últimos períodos tive complicações de saúde e acabei me atrapalhando
–perdi algumas matérias do 4º período e tranquei o 5º e só poderei pagar todas estas matérias quando concluir o curso–
Infelizmente, o IF (instituição que estou matriculada) segue um padrão de escola federal. Conversando com meu noivo ele me disse que talvez o meu descontentamento com o curso se dê pelo fato de que a instituição ainda seguir um padrão de escola, não integrando o estudante a um mundo acadêmico, mas, suspeito que o problema sou eu. Não sei o que fazer, não sei mais quais são as minhas habilidades, estou totalmente perdida neste mundão… e o pior: não sei que curso faria além desse! =(
Olá Alex,
Existe um pensamento que diz que “está muito tarde para…” ou, ás vezes, “estou muito novo para…” e que nos trabalha em demasia.
Se você tem desejo de estudar engenharia ambiental, você teria tentar. Claro, vendo todas as possibilidades de fazer o curso.
Uma forma de se libertar da opinião alheia é ter autonomia (no sentido objetivo, pagar as próprias contas). Com isso, podemos fazer o que achamos correto. Assim, uma alternativa seria trabalhar com a formação que você já tem e, com o tempo, ir estudando e migrando para ambiental. É uma pequena sugestão. Avalie o que é mais viável para ti, considerando também o longo prazo – 10, 20 anos.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Quéren!
Talvez este texto possa lhe ajudar um pouco:
https://psicologiamsn20220322.mystagingwebsite.com/2015/04/por-que-voce-deve-ou-nao-desistir-da-faculdade-na-metade.html
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Felipe!
Minha situação é a seguinte, Tenho 20 anos e estou no 5º de período de Arquitetura e Urbanismo, escolhi meio que no impulso pois era um sonho de criança e estava terminando o ensino médio.E descobri que não é minha vocação, embora eu até goste do curso e me empenhe para fazer os trabalhos. Minha real vocação é para lidar diretamente com pessoas, mais especificamente psicologia, porém tenho receio de trocar de curso, pois já estou na metade do curso,minha faculdade é cara e fora os materiais e equipamentos que tive que adquirir. Seria um grande desperdício de tempo e dinheiro, pois todo o investimento que meus pais fizeram e meu tempo de dedicação iriam por água abaixo. Pensei em fazer um mestrado depois de formado para poder dar aulas em universidades assim me sentiria mais realizado, todavia a graduação não prepara para ser um professor e sim arquiteto, com isso em sinto meio distante do que realmente eu quero.Não tenho menor interesse em fazer estágios e trabalhar na área , já fico preocupado com os estágios obrigatórios.Pensei em trocar para psicologia no 2º semestre mas por teimosia acabei continuando, se eu trocar agora vou está começando uma faculdade do “zero” e fico com medo de entrar tarde para o mercado de trabalho. Realmente após 20 anos que sentimos mais preparados para escolher uma carreira.Se puder me ajudar agradeço!
Olá Arthur!
Acredito que este texto pode lhe ajudar:
https://psicologiamsn20220322.mystagingwebsite.com/2015/04/por-que-voce-deve-ou-nao-desistir-da-faculdade-na-metade.html
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Felipe,
Vou fazer em Agosto 32 anos !
Trabalhei em um comercio por 5 anos ( todos os dias de 8h as 20h ), percebi que para sai de lá teria que fazer alguns cursinhos, pois sempre quis trabalhar em Empresas grandes. Enfim consegui fiquei 8 anos em uma Empresa grande nacionalmente, fui promovido algumas vezes, só que a Empresa foi indo para um rumo que não estava gostando ( gestão de pessoas ). Conversei com meu Supervisor que queria ser mandado embora. Lá dificilmente se mandava alguém embora, só se fizesse um péssimo serviço por uns 2 a 3 anos seguidos. E nunca consegui ser assim ( trabalhar errado, sempre gostei de trabalhar certinho ). Então combinamos assim, existia um Cliente muito problemático que ninguém estava resolvendo, o acordo foi resolver esse Cliente e ele me mandaria embora ! Houve alguns contra tempos mais um mês depois do combinado consegui ser demitido.
Na minha mente ( ou quando as pessoas perguntavam ) eu estava saindo pq não gostava do q fazia e começaria a estudar algo q fosse “legal”.
Neste momento to em casa a 50 dias e ainda não achei algo que eu realmente goste para recomeçar a trabalhar.
Ainda estou vivendo com o dinheiro da rescisão e esperando pelo aux. desemprego e o FGTS pra ficar mais tranquilo.
Ah tem uma Empresa concorrente a q eu trabalhei dizendo q me oferecerá uma proposta de trabalho. Afinal o Cliente gostou muito do meu profissionalismo ( mesmo não gostando do serviço que fazia, sou muito comprometido ) e exigiu pro concorrente que eu esteja na nova equipe. Não sei o que fazer, volto a trabalhar com o que eu não gosto em uma outra Empresa só pra não ficar em casa angustiado ou continuo procurando algo que goste.
Pode me dar alguma dica ?
Olá, espero que você possa me ajudar.
Eu tenho uma vocação para a área das artes e meio sem pensar ingressei no curso de Arquitetura e Urbanismo. Tive uma enorme decepção no início do curso, mas segui adiante principalmente pelo ‘glamour’ da profissão. O resultado disso foi que desenvolvi um grande Transtorno de Ansiedade Generalizada e fui forçada a trancar o curso. Passei muito tempo trabalhando a mente para volta e quando voltei desenvolvi Síndrome do Pânico. Tenho certeza que meu corpo e minha mente não concordavam com o que eu estava fazendo. Após as crises de pânico, não consegui mais voltar. Abandonei completamente, criei um bloqueio mental tão violento que mal consigo cogitar a possibilidade de colocar meus pés no ambiente físico da universidade. Não é brincadeira, eu fico doente DOENTE fisicamente só de pensar em voltar pra lá. Estava no oitavo semestre, faltava muito pouco, eu tinha apoio, tinha amigos. Fiz tratamento psicológico e psiquiátrico. Juro por Deus, nada disso adiantou. E agora eu estou nessa situação em que não faço ideia do que fazer. Penso em começar do zero, mas ao mesmo tempo penso em todo o tempo que perdi, todo o dinheiro que vou gastar para conseguir atingir meu objetivo: eu estudava em uma Federal, não precisava pagar nada. Pelo amor de Deus, você sabe me dizer o que eu posso fazer da minha vida???
Obs.: atualmente eu trabalho numa área parecida (corresponde a Design de Interiores), mas esse curso não existe na minha cidade. Se eu fosse faze-lo, teria que ser numa particular (dinheiro que eu não tenho no momento). Então minhas opções não são muitas: ou pago para estudar, ou mudo de cidade.
Olá Robson,
Entre os 35 e os 45 anos é muito comum que as pessoas mudem (completamente) ou completamente em uma área. É o que Jung chamou de metanoia. Às vezes acontece um pouco antes, como parece ser o seu caso.
O que eu sugiro é que você faça Coaching de Carreira ou terapia para avaliar com calma este momento e tomar uma decisão mais consciente e que se mantenha no longo prazo, ok?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá, Felipe, beleza?
Bem, eu fiz 20 anos, e agora realmente eu decidi que quero fazer ADMINISTRAÇÃO.
Quando sai do ensino médio, tinha certeza que queria fazer ED.Fisica, porem esse tempo que fiquei “parado” eu realmente amadureci meu pensamento.
Porém, você não acha que seja tarde, já que eu começarei apenas no ano que vem?
Meus colegas do ensino médio, muitos já estão na metade, pro final. E eu nem começei ainda??
Obrigado
Olá, tudo bem?
Então, você é muito novo ainda. Esta é uma questão que costuma aparecer dez ou vinte anos depois, rsrs. Eu escrevi um texto sobre:
https://psicologiamsn20220322.mystagingwebsite.com/2013/07/a-idade-influencia-ao-entrar-no-mercado-de-trabalho.html
Olá Thais,
Na psicologia, sabemos que os sintomas de uma doença tem um significado. Lacan chamava o sintoma de sinto-mal. E quando nos sentimos mal (seja ansiedade, depressão ou qualquer outro mal estar) é um sinal de que algo não está indo bem. Temos que realmente avaliar as causas. Se no seu caso for realmente por não ter interesse na faculdade, o ideal seria largar e tentar uma outra possibilidade.
Na verdade, não existe esta questão do tempo perdido. Com o passado, aprendemos o que tínhamos que aprender. E às vezes é algo simples como saber que não devemos fazer algo ou ir para uma área… mas, enfim, precisamos passar pela experiência para saber. Então, por isso, digo que não é um tempo perdido.
Agora é olhar para frente!
Gosto muito deste texto:
https://psicologiamsn20220322.mystagingwebsite.com/2014/05/se-tudo-der-certo-o-que-voce-estara-fazendo-daqui-10-anos.html
Oi Felipe!
Eu estou no meio de uma baita crise existencial.
Tenho 21 anos, e acabei o ensino médio em 2010. Na época, pensei rapidamente sobre o que gostaria de fazer, e cheguei a duas possibilidades: medicina, e design de moda. Duas coisas completamente diferentes, e sobre as quais pensei muito pouco, pra ser honesta. Com certeza não estava preparada pra decidir. Como não estudei muito durante o colegial, fiz vestibular pra design de moda em outra cidade (não passaria em medicina). Passei, mas diante da confusão, meus pais me mandaram fazer um curso técnico primeiro. Fiz um ano de produção de moda no senai. Eu amei quase tudo, exceto uma ou duas matérias, e isso foi o suficiente pra eu desistir. Pensei em design de produto, mas desisti antes de começar. Pensei em interiores, mas achei melhor fazer arquitetura pelo maior retorno financeiro. Penso em desistir desde o primeiro semestre de aulas. Hoje estou no terceiro ano, e faltam pelo menos mais três, já que mudei de instituição e perdi algumas matérias (e reprovei em outras). Estou desesperada, não consigo me ver nem fazendo estágio! Tudo pra mim é uma tortura! Vejo meus colegas animados, achando tudo muito interessante e eu acho tudo um saco, não to nem ai pra nada nesse curso!
Na instituição onde comecei o curso, sofri MUITO! Era muito exigente. Eu não dormia direito, só chorava… Então fui pra uma instituição menos exigente e tenho boas notas, e meus pais acham que to feliz por isso. Tirar notas boas é legal, mas não muda meu sentimento com relação ao curso. E eles me fizeram prometer que terminaria. Me dizem que eu desisti muito fácil de tudo (e eu acho que pode ser verdade), que não sei perseverar e que preciso ganhar dinheiro, então nada de mudar.
Estou perdida.
Meu namorado me apoia muito e acha que eu deveria tentar terminar meu técnico em moda, mas não tem discussão com os meus pais.
O que eu faço? :(
Olá Caroline,
Bem, quando temos muitos interesses e tentamos áreas muito distintas é sinal de que não há clareza do que se quer, dos próprios objetivos.
Sugiro que você faça Orientação Profissional ou Coaching de Carreira, ok?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Professor Felipe! Boa tarde!
Primeiramente, parabéns pelo texto, de fato é de grande ajuda para quem está vivendo este dilema, me identifiquei bastante.
Eu moro em uma cidade pequena, no litoral norte de SP. Tenho 25 anos e entrei na faculdade com 19. Cursei relações internacionais e comércio exterior em Guarujá, pois pretendia me mudar para Santos, onde há muitas oportunidades para minha área. Porém durante o curso me casei, e sou muito feliz no casamento, mas ele não pode se mudar para Santos pois tem dois comércios próprios, então fiquei fora da minha área, pois aqui não há oportunidades no ramo, apesar de haver um porto há menos de uma hora de distância.
Então também cai na área do financeiro, mas descobri que não é o que gosto, na verdade não sei se me encontraria nem na profissão, porque não me sinto satisfeita ficando muitas horas em um lugar fechado na frente do computador, essa trabalho me estressa e me deprime, sem falar na vontade de fazer algo pela sociedade, como tratado acima no texto.
Então estava pensando em mudar de área, mas acabei me identificando com uma profissão muito diferente, queria fazer faculdade de educação física! Dar aulas de esportes para crianças, de dança… mas não sei nem como falar isso em casa, e não sei por onde começar… é uma baita mudança e tenho muitas dúvidas… mas penso que me realizaria muito mais como pessoa… o que acha? Muita loucura?
Desde já agradeço!
Olá Karolina!
Bem, mudar de área é algo cada vez mais comum. Apenas sugiro considerar todos os fatores.
De toda forma, o curso de educação física é relativamente curto se você seguir por este caminho ;)
Além disso, você não perderá a faculdade anterior.
Recomendo este texto:
https://psicologiamsn20220322.mystagingwebsite.com/2015/05/voce-sabe-o-que-voce-valoriza-mais-os-valores-e-as-escolhas.html
Boa tarde Felipe,
Me formei em fisioterapia no final do ano passado (2014). No terceiro semestre comecei a achar que não gostava muito do curso, porém como não havia parado pra pensar se era realmente o que queria e por pressão dos meus país em continuar a faculdade e por falarem que logo esse pensamento de não gostar passaria, continuei e me formei.
Logo que sai dos estágios (fiz todos os estágios obrigatórios, sendo bem elogiada em alguns) e me formei, vi que não me identificava com nenhuma área para trabalhar e ser feliz no que estava fazendo.
Me casei no início do ano e mudei de estado, me sentido incomodada com não ajudar em casa financeiramente e só achar trabalho na área hospitalar (a qual menos me identifiquei), fiz um curso de pilates, tentando explorar mais a área, e consegui um emprego pouco tempo depois de tê-lo concluído.
Mas ainda assim no momento não consigo me interessar pelo trabalho que venho exercendo, não me sinto confortável no ambiente de trabalho.
Estou um pouco perdida no que fazer, andei fazendo alguns testes vocacionais para ver algo que tenha mas haver com meu perfil, mas muitos dão economia (não sou muito chegada em matemática), e também tenho o problema de contar aos meus país e marido que não gosto da profissão, sinto um pouco de vergonha.
Você poderia me ajudar a ver uma luz no fim do túnel?
Obrigada!
O que eu fazer quando o problema não está em não gostar do curso. Mas sim em adorar, amar o curso se sentir super bem se dedicar ao máximo e a cada aula perceber que ama a área, que no caso a minha é design de interiores. Mas o problema não ta em não gostar e sim em não acompanhar eu não intendo nada, passei com a corda no pescoço e em duas cadeiras eu estou em substituição. Não sei se eu sigo o curso, não sei o que fazer, me sinto uma burra incapaz.
Olá Mariana,
Se, após avaliar as opções de trabalho, você chegar à conclusão de que não quer mesmo atuar na área, o ideal é enfrentar isso o quanto antes. Pode ser difícil no começo, mas quanto antes houver o reconhecimento, melhor. Procure, então, avaliar com calma, ok?
Para a escolha da carreira, é possível também fazer Orientação Profissional ou Coaching de Carreira.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Debora,
Isso é bastante comum, pois vamos estudar coisas que nunca tínhamos visto antes. Todo processo de aprendizagem envolve dedicação e repetição, ok?
Temos um Curso com diversas técnicas de estudo
https://psicologiamsn20220322.mystagingwebsite.com/produto/100-tecnicas-de-estudo
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Felipe, me passe seu email por favor.
psicologiamsn@gmail.com
Olá, como vai?
Tenho 20 anos e estou no terceiro período de Engenharia Química de uma universidade federal do meu estado.Durante o meu ensino médio tive várias dúvidas sobre qual carreia seguir. Fiquei em um dúvida cruel entre engenharia química e medicina. Mas sempre tive mais vontade em fazer medicina. No pré vest, estudei muito e já estava decidida em fazer medicina…aquele era meu sonho e como eu fui feliz lutando por ele…O tempo foi passando,e no final do ano eu não passei para medicina por pouco,porém passei para engenharia química e fui..achei que pudesse me identificar…nos primeiros 2 períodos eu estava gostando razoavelmente do curso. Porém, no meio terceiro período comecei a perceber que aquilo não era para mim…e que não tinha tanta aptidão como meus amigos…estudo muito e não tenho obtido bons resultados. E todos os dias eu penso no sonho que deixei pra trás..a medicina.E sempre fico pensando no que teria acontecido se eu tivesse tentado mais. E me sinto muito mto infeliz e frustada. O que fazer?
Caroline, se você quiser trocar uma ideia comigo me responde que deixo um contato, eu passei pelo mesmo que você com arquitetura. Bjs
Olá Yasmine!
Você consegue imaginar como você se sentiria se estivesse matriculada hoje na faculdade de medicina?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Bom dia Alice!
Poderia me passar seu email? Gostaria de tirar umas dúvidas com vc!
Obrigada!
Abraços,
Juliana
Olá Prof. Felipe de Souza
Meu nome é Mayara Laura tenho 26 anos e estou no 1° semestre de Agronomia , e mesmo cursando não tenho 100% de certeza sobre o curso porque sempre me imagino em outros cursos também .
Eu sou o tipo de pessoa que tem dificuldade em ter rotinas e me imagino em uma profissão que não me limite, que me de liberdade parar ser criativa, que eu lide com pessoas diferentes , que esteja ligado a natureza e que me de um retorno financeiro muito bom.
Sempre tento ver o que mas gosto de fazer e tal , só que eu realmente gosto de muitas coisas e todas elas muito diferentes é muito difícil ser assim tão indecisa isso dificulta muito a minha vida.Tenho muito medo de fazer algo que vai me fazer infeliz .
Gostaria muito de ajuda
Desde já Obrigada.
Olá Mayara!
Neste caso, sugiro que você procure um profissional da psicologia em sua cidade e faça Orientação Profissional, ok?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá, Felipe, achei o site por acaso e me vejo numa situação difícil. Sou formada em direito, advogada há um ano, mas não exerço a profissão, tenho estudado pra concurso de delegado de polícia, mas no fundo eu nem sei se é isso que quero. Na verdade nunca me senti realmente realizada, sempre acho que não sei muito em relação ao direito. Pensei na época que me inscrevi no vestibular fazer psicologia, mas acabei optando pelo direito. Mas hoje em dia ainda sendo sustentada pelos pais, com 24 anos, não sei se conseguiria fazer uma nova faculdade e com medo de não me achar de novo. Nem sei mais o que fazer da vida, To tão frustrada é triste
Olá, Felipe
Me identifico com muitas coisas que as pessoas comentaram. Já estou no meu segundo curso, comecei administração e agora estou cursando Geografia, ainda não sei se é isso que quero, tenho muitos dilemas e muitas angustias… mas seu site me ajudou bastante e me fez ver que não estou sozinho nesse barco!
Obrigado. Não só a você, mas principalmente quem teve coragem de dar seu depoimento e fazer seu desabafo. Isso ajudou a refletir sobre minha vida.
Aaah, e parabéns pelo site! Espero que possa ajudar outras, muitas pessoas.
Abraços e obrigado mais uma vez
Obrigado Pedro!
Oi Lorena,
Então, quando estamos em dúvida do caminho a seguir é normal pensar apenas no curto prazo. Evidente que você deve analisar as condições no momento, mas é também igualmente importante considerar o médio-longo prazo.
Quando estiver com 29, 30 você gostaria ou não gostaria de ter recomeçado agora? Ou você acha que você preferirá continuar como está? Esta é uma boa pergunta para se começar.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Lorena, me formei em arquitetura há 3 anos e meio e nunca exerci direito a profissão porque nunca me achei boa e nunca gostei muito. Tomei coragem e iniciei outro curso de graduação esse semestre. Vou fazer 26 anos daqui 2 meses, ainda moro com meus pais porque preciso financeiramente e vou precisar do apoio deles ainda até concluir esse curso. Considere o conselho… Pense quando tiver 30 anos se não gostaria de ter começado agora. Quem sabe viver com seus pais seja uma vantagem pra você. Agora parece tarde mas daqui 5 anos iria parecer cedo. Quando eu cursava arquitetura eu queria desistir perto do final, e achei na época que seria perda de tempo largar no final. Hoje vejo que ignorei o que eu realmente devia ter feito.
Olá,
No momento, estou num dilema sério. Estou no terceiro semestre de Medicina e estou constantemente me sentindo deslocada, sem paixão nenhuma pela profissão, ao contrário dos meus colegas. Todo início de semestre tenho crises de choro, embora eu goste de algumas matérias básicas. Esse semestre, fiquei ainda mais incerta, pois comecei a estudar Clínica Médica e não estou gostando tanto assim. Entrei na faculdade aos 16 anos (passei de primeira), mas agora percebo que era muito imatura na época e escolhi a profissão mais por vaidade e um pouco de afinidade por biologia.
Antes de escolher medicina, minha primeira opção foi arquitetura ( já que sempre gostei de matemática e desenho), mas logo fui desencorajada pelos meus pais por conta dos supostos baixos salários. Considerei engenharia civil e outras engenharias, mas, no fim das contas, percebi que não tinha afinidade por nenhuma delas.
Tenho certeza que meus pais me apoiariam se minha decisão fosse largar o curso, mas ainda tenho dúvidas se é realmente isso que eu quero e se arquitetura é mesmo a opção certa. Me dá um frio na barriga pensar em fazer vestibular de novo e tenho pena de largar um curso logo no início. Penso também que estaria trocando uma estabilidade financeira quase certa por um curso que não talvez não me desse tal oportunidade em plena crise econômica nacional. O que você me sugeriria?
Olá Ana,
Sugiro fazer Orientação Profissional.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Ana, sou arquiteta e posso te afirmar que o curso pouco tem a ver com matemática e cálculos! Sugiro você buscar alguém formado pra conversar sobre a profissão, discutir o que faz no dia a dia, etc. Muitas vezes nos preocupamos em pesquisar o curso e esquecemos de verificar a atuação profissional. A parte financeira eu posso te garantir que depende muito se você gosta do que faz. Em algumas regiões do país ou interior é bem complicado ser contratado como arquiteto, sempre colocam outro nome na carteira de trabalho pra pagar beeeem menos que o piso, então contratado é difícil ganhar bem. Você pode fazer muito dinheiro sendo autônoma, mas isso depende de muitos fatores, desde sua desenvoltura social, divulgação de bons trabalhos, etc. Essa parte também precisa ser algo que você goste, de “aparecer” mesmo. Espero ter ajudado!
Olá Alice, poderia me passar seu email?
Obrigada!
Abraços
Tenho quase 22 anos e faço engenharia elétrica em uma ótima instituição de ensino (a faculdade é super bem conceituada). Tenho bolsa de 100 % pelo Prouni e já estou no quarto semestre do curso.
PORÉM, descobri que não gosto nenhum pouco da área e não me vejo trabalhando com isso futuramente. Sobretudo, percebi que não tenho perfil de engenheiro. Consigo tirar notas boas mas estou totalmente desmotivado, pois faço as coisas sem vontade, empurrando com a barriga. Além do mais, tenho dificuldades para ficar lidando com softwares e simplesmente estou deixando de prestar atenção em algumas aulas, a ponto de não entender o que é explicado, devido a minha falta de interesse. Se não fosse a ajuda de alguns colegas, já teria ficado de recuperação em várias matérias.
Na verdade eu só optei por fazer o curso pelo fato de eu gostar muito da cidade (tenho paixão por Sorocaba-SP) e porque não dava mais para ficar enrolado com o cursinho. Precisava “fazer algo diferente de minha vida” e então decidi dar um sim. E agora estou na roça!
A minha verdadeira paixão é medicina. Faria esse curso com o maior prazer do mundo, pois tenho afinidade com biológicas e gosto de cuidar das pessoas.
Mas eu não tenho mais condições de voltar a prestar vestibular para medicina, pois a minha cabeça está saturada; tampouco tenho condições de pagar por esse curso.
Enfim , eu sou extremamente ansioso, inseguro e muito indeciso e vim de uma família cheia de problemas. Tudo isso influenciou de maneira negativa nas minhas escolhas e estudos,enfim.
Gostaria de perguntar se devo tentar aprender a gostar de engenharia de alguma forma (pelo menos gosto muito de física!) ou devo cair fora e arrumar outra coisa para fazer da vida??? Gostaria de um conselho, Professor Felipe de Souza.
Muito obrigado!!!!
Estou a cursar psicologia, que achava que era a minha profissão de sonho. Entrei no ano passado e desde inicio que me apercebi que não estava a gostar, talvez por ter as expectativas muito altas. Resolvi ficar o ano todo para perceber realmente se era ou não aquilo que queria. Lá para o fim do 2º semestre comecei a identificar-me mais com o curso mas agora que transitei para o segundo ano a dúvida ainda permanece! Não sei se me vejo a exercer a profissão ainda que goste de algumas cadeiras que tive. Será que estou a fazer a decisão correcta? Sei que posso sempre mudar de curso, afinal são só 2 anos que perco (sendo que o curso é de 5 anos), mas tenho muito medo de não ter a coragem de mudar no final deste ano e de continuar com estas duvidas existenciais. Tudo o que eu queria era ter a certeza do caminho que devo seguir e da profissão que me vai trazer mais prazer, não me consigo imaginar a fazer algo que não goste. Preciso de conselhos…
Olá MM!
A melhor dica, sugestão ou conselho que eu posso te dar é para que você faça Orientação Profissional ou Coaching de Carreira.
Eu mesmo fiz quando estava para escolher a minha profissão e me ajudou a clarear todas as questões, dúvidas e angústias que tinha na época.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Felipe!
Bem, esta é uma questão bastante particular e que vai envolver outros aspectos importantes.
A medicina é um curso que tem suas dificuldades para entrar, devido ao número limitado de vagas e a alta concorrência.
Então, creio que a questão central é pensar no longo prazo. Com o que você gostaria de trabalhar? Com medicina ou com engenharia elétrica? Pois a questão de gostar ou não de algumas disciplinas é até irrelevante. Melhor dizendo, é relevante no curto prazo – enquanto ainda estamos na graduação – mas e depois? Qual será a utilidade do diploma?
Creio que é necessário avaliar as possibilidades também de superar – caso seja este o único empecilho – da entrada no curso de medicina.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá, Felipe!
Muito bom o seu texto! Estava mesmo precisando…
Eu me enquadro perfeitamente naquele tipo de pessoa que você mencionou: trabalho numa empresa muito boa, ganho um salário razoável e os benefícios são ótimos. Para aqueles que fizeram Relações Internacionais e queriam enveredar para área de comércio exterior/negócios, certamente estaria plenamente satisfeito nessa companhia. Acontece que atualmente me sinto incompleta e infeliz, porque eu não consigo me adaptar bem a um ambiente de escritório (acho que esse fato seria minimizado caso eu trabalhasse com algo pelo qual eu fosse apaixonada), embora me atraia a ideia de estabilidade, e sobretudo não vejo nada de interessante no que eu lido. Acho sem vida; sei que de certa forma, indiretamente, eu contribuo para o mundo, mas não como eu gostaria.
Antes de fazer a escolha sobre qual faculdade cursar, eu tinha um imenso prazer em estudar filosofia e história no colégio. No entanto, eu sempre gostei de desenhar também, mesmo sem ter feito nenhum curso, tenho traços bons e facilidade com isso. Aí fiquei num dilema porque ao mesmo tempo que eu amava humanas, eu também amava artes/moda/etc. Comecei a avaliar os cursos da área de humanas e me interessei por RI, afinal é um curso bastante abrangente e tinha cadeiras incríveis como filosofia, antropologia, psicologia social, ciência política e afins. Na época, até considerei fazer Itamaraty, mas logo essa ideia se dissolveu. Fiz o curso e, de fato, foi maravilhoso. Eu amava as aulas, era uma das melhores da turma, mas aí veio a oportunidade de estagiar numa grande empresa do ramo do petróleo. Eu, é claro, não hesitei. Acontece que o trabalho era voltado para análise sócio-política dos países, o que é bastante diferente do que eu comecei a lidar depois de ter expirado meu contrato lá. Para eu não ficar de bobeira e mostrar pro meu pai que estava me empenhando, resolvi fazer um MBA em marketing, também interessante, mas bem diferente do que eu estudei. Em seguida, arrumei um empego na área, mas obviamente não demorei 5 meses e pedi demissão. Finalmente, estou aqui há 9 meses e, de novo, me sinto vazia. O problema é que a vida é uma só e eu não quero perder tempo sendo infeliz. Em contrapartida, sei que preciso ter responsabilidade e medir a consequência dos meus atos, portanto, pode ser que não seja o momento de largar tudo e procurar um novo rumo.
Eu tenho refletido bastante sobre essa questão e cada vez que penso, fico mais confusa e receosa. Embora eu considere continuar em RI e seguir esse outro caminho (mestrado na área de RI ou assuntos internacionais), eu temo ser muito árduo e morrer na praia, já que me julgo incompetente para tal.Imagino que essa percepção seja equivocada, mesmo porque, quando apresentei minha monografia, meus professores quase me “intimaram” a fazer mestrado em RI, na área de imigração, por exemplo (a mono era sobre isso). Como sair de uma área para outra dentro do mesmo curso, mas sem nenhuma experiência profissional nessa nova área? Ao mesmo tempo, amo moda, cores, arte, psicologia (eu penso, observo e questiono as atitudes minhas e alheias constantemente) e temo não aproveitar e aproveitar meu dom. Mas aí me vêm à cabeça “poxa, fazer moda não seria investir em futilidade?” ou “será que eu vou querer trabalhar com isso diariamente, sem acrescentar nada pra sociedade”? ou “todos vão me olhar como a loira burra que curte assuntos superfluos”.
Enfim, desculpe o desabafo, mas essas questões tem acabado com o meu sono! :(
PS.: Enviei uma vez, mas não sei se foi. Estou reenviando! Aproveito para fazer algo muito importante, mas que esqueci de mencionar anteriormente: parabéns pelo site! Você é um excelente psicólogo!!
Olá Felipe, terminei o curso de engenharia florestal o ano passado (2014) e não estou atuando na área, na verdade não me vejo na área, eu já havia percebido isso antes, porém creio que por medo, receio de mudar e por estar terminando não tive a coragem necessária para trancar e fazer outra faculdade que eu gostaria que é o curso de direito, pois meu objetivo de vida é fazer concursos públicos, por diversos fatores, como estabilidade, uma remuneração justa e pelo trabalho em si também. Atualmente, somente estudo para concursos públicos, tenho um concurso fim, mas por enquanto estou estudando para níveis menores, porém já estou com 25 anos e tenho certos medos de não passar, ou demorar demais para passar e depois de concursada pretendo fazer minha faculdade de direito, mas você acha que com uns 27 ou 28 anos fazer uma faculdade de uns 5 anos de direito, não estarei muito velha?
Muito Obrigada por ter esse site, ajuda muitas pessoas.
Grande abraço!!
Olá Gi,
Bem, considerando a média de vida (e as possibilidades de chegarmos até lá), então, começar uma carreira com 33, 34 anos daria tempo para trabalhar por mais de 30 anos! Por isso, não penso que a idade seja um fator contra.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Ana!
Obrigado!
Então, o processo de mudança de carreira, como chamamos tecnicamente, não é muito diferente do processo de escolher a carreira ou faculdade da primeira vez.
É preciso avaliar o momento, as condições atuais (como local de moradia e a parte financeira), bem como os cursos desejados e as possibilidade de trabalho depois da formação – inclusive se for pós.
Infelizmente, não existe uma dica simples que venha a tirar a dúvida. A indicação mais eficaz que posso dar é fazer terapia, orientação profissional ou Coaching de Carreira.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá,
Bem, eu estou no meu último ano do ensino médio, irei fazer o Enem no próximo mês, mas ainda me pergunto: o que realmente eu quero?
Esse ano foi de muitas mudanças, troquei de escola, cidade e me tornei mais independente. Estudo em uma das melhores escolas da minha região, tive contato com professores extraordinários, ajuda de profissionais e psicólogos do meu colégio, participei de feiras de orientação, mergulhei em um mundo acadêmico que não conhecia antes e aprendi muita coisa que deveria ter aprendido durante todos os anos do EM. Sempre fui uma boa aluna, quase sempre a primeira ou a segunda da turma, minha notas sempre foram altas e ganhei medalhas por mérito acadêmico. O problema é que isso, ao longo da minha vida, meio que me acomodou e não me preocupei seriamente com o curso que iria escolher, pois todos a minha volta sempre falavam como bem sucedida eu seria em qualquer área que eu escolhesse. Mas agora é a hora da escolha, sei que poderia ter feito mais nesse ano, às vezes tenho medo de não passar, contudo, tenho o apoio dos meus pais caso eu falhe.Eu gosto de muitas coisas, desde geografia a física, e estou ponderando o curso de engenharia química na federal do meu estado. Até ano passado tinha certeza sobre a minha escolha, mas agora já não sei mais. Tenho 17 anos, sei que muitas pessoas dizem que ainda é cedo para se ter uma decisão tão importante, mas quando olho para meus amigos e vejo o quão certos estão sobre o que vão fazer, fico angustiada. Queria ter essa certeza…
Eu sei que gosto de ciência, empreendedorismo, conhecer lugares e culturas diferentes da minha. Também quero ajudar com a educação de alguma forma, mas não ministrando aulas. E sei também que não quero exercer a engenharia, o que não interfere no meu interesse pela área.
Só queria desabafar…Obrigada.
Boa Tarde, Felipe
Gostaria de parabeniza-ló pelo site e por abordar um tema para interessante, o meu caso não é muito diferente dos relatados aqui, tudo começou quando conseguir um emprego numa empresa multinacional, vinha de empresas de pequeno porte, onde exercia diversos cargos ao mesmo tempo com título disfarçado de Assistente Administrativo, quando tive uma grande oportunidade na vida, tendo a opção de trabalhar na área de contratos e somente analisar contratos, porém precisava de um curso de graduação de forma rápida para me manter no posto, foi quando optei em fazer EAD, em um curso que nada tinha haver com minha área de atuação, conseguir meu diploma em 2 anos e meio, a obra acabou, tenho experiência na carteira, mais não tenho os requisitos para conseguir uma nova recolocação no mercado de trabalho, hoje vejo a dificuldade de fazer um curso errado, à minha principal dúvida é a seguinte devo começar do zero e fazer uma nova graduação ou será que tem como corrigir esse problema com uma pós direcionada a área de contratos.
Boa tarde Felipe, tudo bem?
Primeiramente, gostaria de dizer que gostei muito do texto. Em segundo lugar, vou expor meu dilema:
Quando fiz vestibular, não consegui tirar uma nota boa e não sabia o que escolher de curso na época, graças a isso, ingressei em um curso que não tem absolutamente nada a ver comigo (Ciências Atuariais), principalmente por ser da área de negócios, a qual eu particularmente tenho um pé atrás com as pessoas.
Hoje, com 21 anos, percebo o tamanho da besteira que eu fiz, e estou com uma grande curiosidade a respeito do curso de Geologia, porém, já estou no sexto período de Ciências Atuariais (no total de 8).
Tendo isso em vista e o fato de que meus pais não possuem condições financeiras para pagar um curso pré-vestibular pra mim, o que você sugere?
Agradeço desde já a atenção,
Um abraço!
Lucas,
Quando falta pouco para a conclusão do curso, é importante avaliar se vale a pena continuar para ter o diploma. Em muitos casos, um diploma de curso superior é útil como para prestar concursos, para fazer uma pós de especialização ou mestrado, enfim, tem normalmente uma boa vantagem de continuar e não trancar.
Mas, como disse, é preciso fazer uma avaliação com calma. E ver as possibilidades também.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Nossa quantas histórias . Estou nesse sicronismo .
Parabéns pelos textos .
Bom, meu nome é renata , me formei em educação fisica ano passado, atualmente estou fazendo pos em fisiologia do exercício. Apenas estudando.
Estou numa crise, pois não quero voltar a ser empregada, ja trabalhei em empresa privada me sentia a cada dia um menos eu . Coloquei na minha cabeça que nao queria trabalhar mais dessa forma , tirei esse ano para refletir . O q ser ? Quais formas poderiam dar-me uma independência financeira ? Ja pensei tanta coisa ! Concurso, blog, empresária . Mas por tras desse sonho existe um vilao , o meu Medo . Preciso de dinheiro, mas nao sei quais meios enfrentar.
Ja me sinto velha p ficar nessas duvidas, tenho 24 anos e preciso retribuir a ajuda que meus pais me deram durante a minha caminhada ..
Estou receptiva para opiniões, dicas, algo que me faça sair dessa inércia que atrofia o meu ser .
Atenciosamente
Olá Renata!
Existe um livro que recomendo muitíssimo. Chama-se O Manual do CEO (em inglês é The Personnal MBA). É fantástico para ajudar a estruturar as ideias quando temos projetos que se relacionam com trabalhar por conta própria, ter um negócio, etc.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Oi Felipe, tudo bem? Bom, tenho 23 anos e uma vida bem confusa. Estou finalizando meu curso superior em Logística, porém desde o início sabia que não era pra mim, me sentia deslocada em sala e no estágio. Mas acabei indo até o fim porque precisava finalizar algo na minha vida, já tinha desistido de 2 cursos e tive que sair de Arquitetura (foi minha 1ª facu) pois a bolsa não saiu, fiquei 1 mês apenas. Agora estou decida a fazer algo que realmente me traga prazer e felicidade, acho que a vida só faz sentido dessa forma. A Arquitetura ainda é uma opção, acho que é a única opção que tenho, mas ao mesmo tempo tenho medo, por exemplo, as vezes penso se gostaria de trabalhar na área, ou se é só paixão pelo assunto. Fico pensando se não é uma área superficial e fútil, e isso me deixaria muito insatisfeita, também penso se seria boa na profissão, embora sempre tenha tido vocação para o desenho, não sei se utilizar isso como ferramenta de trabalho (desenhar por obrigação) me deixaria feliz, assim como mercado instável, e ter que me expor para conseguir clientes (sou mais retraída). O pior é que não tenho plano B, não me imagino em outra profissão, mas mesmo em Arquitetura não me vejo completamente satisfeita, pelos motivos que citei anteriormente. Cheguei a pensar em Adm, por ser um curso genérico e ligado ao empreendedorismo (que me atrai). Curto uma vida mais simples, com pessoas mais simples ao meu redor e gosto de trabalhar em grupo e de poder ajudar as pessoas e não curto ambientes muito burocráticos. Por isso penso, será que não estou tentando me enganar, as áreas empresariais não são pra mim?
Será que tenho o perfil para Arquitetura? O pior é que esse curso me persegue rsrs todo teste que faço, dá arquitetura. Não sei se são as sincronicidades da vida, uma vez sonhei que encontrava um baú cheio de livros num poste e nesse mesmo dia minha mãe me acordou falando que achou na rua diversos livros e revistas de arquitetura antigos, pode ser coisa de louco o que estou dizendo, mas acredito nesses sinais que a vida dá, fora outras coincidências. Tô pirando ou é só desespero mesmo por uma resposta? rsrs
Peço desculpas pelo texto gigante e por tomar seu tempo, mas eu já estou desistindo de mim, começo a achar que não presto pra nada, enfim, muito obrigada pelas palavras e disposição, seus posts jogam uma luz sob nossas angustias. Abraços e tudo de bom.
Olá Betiina,
O problema de escolher uma carreira é que não funciona como a escolha de um sorvete, por exemplo. Não há como provar todas as carreiras e depois escolhermos a que gostamos mais.
A dica mais fundamental é procurar temas que gostamos de estudar, pesquisar pelas possibilidades profissionais (e imaginar se teríamos de verdade a vontade de fazer aquilo por alguns anos) e pensar na prática, como questões salariais e formas de remuneração.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Felipe
Meu nome é Gabriel, estou com 27 anos, e ando bem paranoico recentemente, pois me formei em publicidade e propaganda e estou extremamente insatisfeito com o o que o marcado paga. Recentemente fui contratado para trabalhar em uma empresa de ti que paga um salario melhor. Porém já tinha marcado uma viagem de 6 meses para a Austrália e posso colocar esse emprego promissor a perder. Porém meu maior sonho é me formar em engenharia, mas me formar com 33, 34 anos penso que estarei muito velho já, e teria de estagiar aos 30 anos é complicado. penso que minhas escolhas são:
1 – Fazer um MBA em ti durante um ano junto a esse emprego novo adiando minha viagem para Australia e tentando algo na área lá.
2 – Ir para a australia, e voltar no meio do ano e começar a faculdade de engenharia. e me formar com 30 e la vai pedradas…
Oi Doutor, bom dia
Meu nome é Rafaela, moro em Cuiabá – MT, Tenho 19 aninhos
Bem, meu problema não é ter escolhido a profissão errada, e sim não saber qual é a minha profissão!
Terminei meu ensino médio querendo fazer publicidade e propaganda, não por que seja um curso do meu interesse, mas sempre me disseram que sou um pouco criativa, então optei pelo curso de publicidade mesmo sabendo muito pouco o que fazia um publicitário. Como não passei na federal, iria fazer o curso em uma universidade particular na minha cidade, porem a mesma fechou o curso por falta de aluno, e as outras que tinham disponíveis não me interessavam.
Fiquei o começo do ano parada, iria tentar de novo no 2º semestre porem em outro curso, estética, pois sempre gostei da área visual, maquiar, arrumar e etc, sinto que tenho talento nisso. Na primeira semana de aula, desisti do curso pois vi que não era o que eu queria. O curso de estética abrange mais para a área do corpo, massagens e etc. Depois de ver toda a grade semestral do curso todo, vi que realmente não era isso que eu queria, queria fazer o curso de estética para ser maquiadora futuramente, e o curso em si não iria me oferecer isso, e se eu quisesse terminar o curso, teria que fazer cursos por fora para ser maquiadora, o que pra mim não seria financeiramente bom, pois alem de pagar a mensalidade da faculdade, teria que pagar o curso.
Muitas pessoas me disseram para continuar o curso, para ter um “Q” a mais, mas não queria nada do que o curso de estética oferecia, não queria ser massagista, nem esteticista.
Pois bem, fiquei o resto do ano parada ate agora, vou prestar o enem de novo mas não sei o que fazer, não me encontro na área de publicidade mais, pois eu mal sabia o que um publicitário fazia ate eu entrar numa empresa de publicidade a qual trabalho ultimamente. Sou recepcionista aqui na agencia, mas vi que publicidade não é pra mim, e também ganha muito pouco.
pesquisei diversos cursos mas não me identifico com nenhum, não gosto da área da saúde, pois não me dou bem com sangue e não gosto de estudar rs, direito não é minha praia, meu pai é advogado e ele inclusive já disse pra mim que essa área não é pra mim. Ensinar, ser professora, talvez, me espelho muito na minha mãe, ela é professora de português, dá aula para pessoas com deficiência visual, acho uma profissão linda, mas pouco reconhecida, mas não gosto das áreas de humanas e muito menos exatas, minhas notas nunca foram muito altas nessas matérias, linguagens também não, iria tentar educação física, mas boa parte do curso é área do corpo. Enfim, me sinto perdida, sem rumo, vejo pessoas se formando, fazendo faculdade, e ao mesmo tempo vejo que essa vida não é pra mim, eu acho que não conseguiria terminar uma faculdade de 4 anos, como já disse, odeio estudar, por mais que isso seja preciso.
Eu poderia fazer o curso de maquiagem, mas eu quero ter uma faculdade, nem que seja um curso tecnólogo, para ter uma segurança futuramente e quem sabe atuar na área e mais tarde levar a maquiagem como Hobbie, mas não consigo achar uma área.
não consigo ver minha missão na terra, sou nova mas não consigo achar um caminho, me sinto fracassada.
Mas eu sei do que eu gosto de fazer, maquiar e danças, amo dançar, mas aqui em mato grosso não tem faculdade de dança, acho que nem no Brasil tem, então…
o que eu faço? Quero muito ter uma faculdade.
estou tão desesperada, falta pouco tempo para as provas do vestibular e não sei o que fazer!!
Queria fazer um curso bom, que eu goste e que não leve muito do meu tempo, e que ganhe razoavelmente bem (To pedindo demais né rsrs), Bem, trabalhar exige muito do nosso tempo, então gostaria de fazer algo que eu goste e me sinta realizada.
Adoraria muito receber seus conselhos, pois conselho nunca é demais e preciso me encontrar.
Olá Rafaela!
Sugiro a leitura deste texto:
https://psicologiamsn20220322.mystagingwebsite.com/2014/09/dicas-fundamentais-para-escolher-faculdade-certa-pra-voce.html
Olá Felipe, ótimo texto!
Vou contar o meu sofrimento. Terminei o ensino médio em 2013 e como não tinha nada em mente, e biologia me despertou curiosidade desde o primeiro ano, acabei prestando vestibular pra biologia e passei numa pública. Comecei a cursar ano passado, mas desde a metade de 2014 tenho vivido num dilema “continuo ou não?”, comecei a sofrer de ansiedade e até insônia por conta da faculdade, tive acompanhamento de uma psicóloga que me orientou (fez teste vocacional, que acabou dando em biológicas, mas não deu muita diferença com outras áreas. E também me ajudou com a ansiedade), mas como eu não sabia o que fazer se não fosse biologia e já que tinha começado resolvi continuar… o quarto semestre começou a pouco (por conta de greves do começo do ano), eu já estou quase decidida a largar, estou mais infeliz que nunca, mas não sei se é apenas com curso ou com a vida no geral (penso poder sofrer de depressão, o que eu realmente espero que não seja o caso).
Continuo sem saber que curso fazer, mas estou em um ponto crítico, ou a faculdade ou minha felicidade/saúde. Tenho estado muito deprimida, e a indecisão colabora com o caos :s e mais um ponto, como meu curso é integral estou sem trabalhar desde que comecei, e isso me incomoda muito. Penso em terminar o semestre e trancar, mas estou tão desmotivada que não sei se aguento e nem se devo me desgastar por mais tempo. Já chorei muito pela indecisão e pela falta de motivação (hoje mesmo aconteceu), espero encontrar um ponto de foco pra me motivar e seguir em frente logo.
Estou criando coragem pra distribuir currículos pela cidade amanhã mesmo. Não quero ficar parada, mas enquanto não decido que área seguir, quero trabalhar e dependendo da área de serviço quem sabe não me desperte interesse, não é mesmo?!
Ah, e tem uma pedrinha enorme que vai cutucar no meu sapato. Meu irmão! Ele sempre foi chato, e até queria que eu tivesse cursado outra coisa, sugestões dele “medicina ou direito”, mas eu não ouvi, até porque eu nem sequer gosto de nenhuma das alternativas, mas ele desde o ano passado já me incomodou por ter começado e depois pra não largar, nem cheguei a comentar que ainda penso nisso, mas sei que ele ainda irá me incomodar muito se eu parar o curso agora. Que devo dizer á ele além de “larga do meu pé!”?
Ola Janaina,
Bem, é uma questão de escolher mesmo, de optar por um caminho. Normalmente, (digo em geral), quando sentimos muito mal fazendo uma determinada atividade, isso tem um significado. Por exemplo, quando trabalhei com RH eu me sentia mal por ter que acordar e ir trabalhar. Logo vi que não era isso que eu queria continuar fazendo.
Então é uma questão de avaliar com calma e ver se é isso mesmo para ti. Todas as pessoas mudam de direção, de opinião, de pensamento. É normal mudar.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Gabriel,
Uma boa estratégia para pensar sobre o futuro é imaginar retrospectivamente:
https://psicologiamsn20220322.mystagingwebsite.com/2015/02/o-que-pessoas-dirao-de-ti-em-seu-aniversario-de-80-anos.html
Bom psicologo, gostaria de lhe perguntar o que fazer? Bom ultimamente estou mto estressado, pois faço faculdade de Engenharia de Computação, e acabo sentindo-me mto pressionado. Tenho dores no estomago, meu pavio encurta. Devido a pressão sentida no curso, meu desempenho está abaixo do esperado, não consigo chegar em casa e ter vontade de estudar a matéria pq não me dá vontade de ir além. Bom eu não sei se é coisa da minha cabeça, mas será q devo pensar na possibilidade de sair do curso. Obs: Faço faculdade em uma federal. Fiz um curso anterior na mesma faculdade de Administração e não estava indo mal tava regular. Algumas dps e tals, mas nada para se preocupar. Já na Engenharia estou atrasado 3 períodos e estou retido no primeiro devido as reprovações q tive. Não sei se estou falhando no estudo. Bom detalhe não sou mto fã de leitura.
Olá Rodolfo!
É comum isto acontecer nas faculdades de exatas. Nós temos um Curso que pode lhe ajudar:
https://psicologiamsn20220322.mystagingwebsite.com/produto/100-tecnicas-de-estudo
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Lene,
Desculpe-me pela demora em responder.
Bem, não existe uma resposta universalmente válida para a sua questão. Na verdade, é útil pensar que uma graduação ou uma pós-graduação são cursos que preparam para o mercado. Mas, como cada mercado tem suas especificidades, às vezes exige-se a graduação ou às vezes a pós-graduação tem validade para atuar naquela área.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Felipe, boa noite!
Gostaria de parabenizá-lo quanto ao site e a disposição da equipe em ajudar jovens famintos por respostas a tantas dúvidas!
Tenho 24 anos. Faço o curso de Engenharia Civil e estou no sexto período. Nunca gostei de Exatas e sempre dizia à mim mesma que “nunca faria engenharia”. Pois bem, aqui estou.
Tive a oportunidade de trabalhar desde de cedo (dos 18 aos 22 anos) em uma empresa multinacional em minha cidade. Saí do ensino médio, fiz curso técnico e isso me abriu muitas portas. Sempre fui muito dedicada aos estudos desde cedo e tive ótimas oportunidades nos cargos que ocupei nesta empresa, inclusive ganhando aumentos de salário por mérito.
Porém, não era feliz. Aos 21 anos ganhava muito bem para a maioria das pessoas da minha idade, isso sem ter um curso de graduação. Mas como diz o ditado: “grandes poderes vêm com grandes responsabilidades”. Como já não gostava da área e havia muita pressão no trabalho (quase não saía aos finais de semana, pois trabalhava muito e fazia muitas horas extras), saí da empresa.
Escolhi o curso ainda quando estava nesta empresa, porém por pressão interna em atender às expectativas externas. Quando saí, decidi me dedicar integralmente à graduação e não trabalhar, já que tinha condições financeiras para isso, pois esses anos trabalhando me permitiu tal coisa. Achei que estava “velha demais” e mais uma vez pensando no que os outros iriam dizer, não tive coragem de desistir do curso.
Enfim, me banco financeiramente e tenho financiamento para pagar a faculdade. Porém não gosto e não me vejo trabalhando como engenheira civil quando me formar. Fiz estágio na área e odiei.
Como já estou mais que na metade do curso, penso em continuar para ter um diploma. E, quando me formar, fazer uma pós-graduação na qual eu possa trabalhar minhas potencialidades e tentar ser um pouco mais feliz na escolha profissional.
Enfim, sempre achei que me formaria em alguma área de Humanas. Fiz teste vocacional aos 19 anos e deu aptidão tanto para Humanas quanto para Exatas. Nunca entendi muito bem isso, nem sabendo que isso seria possível.
Sempre amei escrever (faço desde os meus 13 anos) e acho que este é meu talento. Não faço por obrigação, apenas flui e sinto que faço bem feito e me destaco naturalmente. Penso em escrever um livro quando for mais velha ou publicar meus textos como uma forma de tentar concretizar esse sonho aparentemente tão distante.
Ainda tenho muitas dúvidas, apesar de ter em mente uma “estratégia ou plano B” para encontrar a tão sonhada realização no trabalho. A insegurança ainda bate, mas espero que isso não me desencoraje para seguir em frente.
Continuem com o trabalho de vocês, pois com certeza faz a diferença!
Um abraço!
Olá Theresa,
Muitas vezes é muito útil olhar para o que temos de potencialidade e de realização, mais do que olhar para o que sentimos que falta. Uma vez ouvi a seguinte frase: “o nosso maior ativo é a nossa personalidade”. Isso significa que as condições externas podem não ser tão favoráveis aqui e ali, mas temos que contar com o que já sabemos e temos experiência.
Em outras palavras, pelo que você contou, você já tem um currículo muito bom e é uma questão de acertar os caminhos. Lembrando que o trabalho – qualquer um – nem sempre é agradável. Quer dizer, há sempre os ossos do ofício.
Uma saída é deixar espaço para ter um hobby e talvez, com o tempo, transformar o hobby no plano A.
Quanto à faculdade, penso que a melhor pergunta nesse caso é: “o diploma vai te trazer algum benefício ou vai ficar engavetado?” Se trouxer um benefício – aumentar o salário, poder fazer uma pós, etc – então tudo bem. Se for engavetado e não servir para nada, o recomendado é buscar outra graduação.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Felipe,
Gostei bastante de seu texto. Ultimamente tenho pesquisado sobre escolha errada de profissão. Estou passando por uma situação assim, e quero deixar meu comentário aqui até mesmo para servir de alerta para as pessoas que ainda estão na faculdade ou mesmo as que já se formaram, mas perceberam que não é bem aquilo o que elas querem para a vida.
Desde criança sempre gostei muito de ler. Pegava os livros de português só pra ler aqueles textos de cada capítulo.
Era frequentadora assídua das bibliotecas das escolas nas quais eu estudava e sempre que podia, corria para um sebo e comprava um monte de livros. Além disso, também tinha bastante facilidade para escrever.
Infelizmente, vim de uma família bem desinformada em relação aos estudos. Meus pais quase não estudaram e tal (sou de família bem humilde). Mas por uma característica natural, sempre fui ótima aluna. Apesar disso terminei meus estudos tarde, por supletivo.
Numa época em que estava fazendo um curso de informática, todos os alunos falavam do vestibular, mas eu nem pensava em fazer (nessa época eu já tinha 22 anos).
Até que de tanto me perguntarem que curso eu iria escolher, resolvi fazer vestibular para a faculdade de Biblioteconomia. Alguns anos antes eu havia visto uma reportagem sobre essa profissão no jornal, e de alguma maneira fiquei com aquela imagem da pessoa que trabalhava diretamente com livros na minha mente. Não consigo lembrar, mas nessa época eu era tão completamente desinformada e pensava que quem fazia Letras tinha que ser professor e eu não queria ser professora.
Entrei então na Biblioteconomia. Durante a faculdade nunca me interessei realmente por nenhuma disciplina, mas achava que era normal não gostar. Eu achava que acontecia o mesmo com todos os meus colegas de turma. Só que havia diferenças: meus colegas gostavam de viajar para eventos da área e costumavam fazer posts em redes sociais sobre assuntos da área, coisas pelas quais nunca me interessei e nunca fiz.
Me formei em 2012, mas só em 2015 vim começar a trabalhar como bibliotecária. Numa instituição pública. Sou funcionária pública federal e estou no meu setor há 6 meses. No começo percebi que não conseguia me encaixar no ambiente, no setor e etc. Todo tempo me sentia no lugar errado, um peixe fora d’água. Demorei uns 3 ou 4 meses para descobrir que o problema era a função e atividades inerentes ao cargo.
O que aconteceu é que por desinformação, ao invés de estudar literatura (tradução/revisão de textos) em um bacharelado em letras, que é o que amo desde sempre, estudei administração de bibliotecas e essas são áreas completamente diferentes.
E agora estou em um cargo público do qual não posso sair devido às condições financeiras da minha família e a não ter um plano B (minha idade também conta, pois já passei dos 30). Nem posso cursar a faculdade que gostaria, porque nessa cidade não tem (tive que mudar de cidade para assumir o cargo). No momento estou tentando planejar algo para lidar com essa situação e quem sabe me sair dela já com algo programado, mas está difícil.
A sugestão que eu dou é bem óbvia: não está gostando do curso, não se identifica com as disciplinas? saia, mude, para depois não se arrepender. Infelizmente isso não passou pela minha cabeça na época.
Algumas amigas dizem que eu deveria estar feliz pelo salário que ganho e me repreendem quando digo que não estou satisfeita aqui. Não sabem elas que a coisa que eu mais gostaria era poder ir embora.
Cristina, obrigado por comentar!
Você pode fazer a faculdade de letras a distância.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Felipe.
Gostei muito do texto. Bom hoje tenho 21 anos, ao 17 anos, escolhi para fazer odontologia. Era muito imatura, não tinha a minina idéia que isso iria me trazer algo no futuro, fiz a faculdade por fazer não me dediquei, pois na verdade nunca gostei muito de estudar, e fazia por obrigação, não tinha nenhuma habilidade com dentes, nem nada. Eu sofri muito porque sou perfeccionista e queria fazer algo bonito, um trabalho aceitável para mim, mas mesmo assim n rolava. A cada ano pensava meu Deus o que to fazendo aqui, mas por medo, e por causa da minha familia continuei. Cheguei ao 4º ano, ano que iria me formar, só que eu não aguentava mais, cansei de tudo. E desisti faltando 6 meses pra terminar. Hoje não sei o que fazer, nenhuma faculdade me agrada, estou me sentindo pressionada, pois minha familia quer que eu estude, e por mim também pois quero ter a minha vida, quero casar, quero um trabalho que eu me sinta bem. E hoje estou nessa confusão mental, acredito eu que isso passará, e poderia achar algo que me satisfaça.
Olá Thais,
Uma opção seria concluir o curso para ter o diploma. Isso pode ser útil para tentar concursos públicos ou começar uma pós em uma área próxima que lhe interesse.
Se você está com muitas dúvidas, recomendo buscar a Orientação Profissional com um psicólogo ou psicóloga. Caso prefira realizar a Orientação Online, você pode reservar um horário aqui – https://psicologiamsn20220322.mystagingwebsite.com/produto/psicologo-online
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Bom dia professor Felipe,
Parabéns pelo seu artigo, estou vivendo um momento levemente complicado em minha vida. Sou professora de língua portuguesa desde 2013, neste meio tempo na área eu fiz o curso de pedagogia e a pós em educação especial voltada para Deficiência Intelectual, adoro dar aula, porém tenho notado que existem algumas coisas que não condizem com o que eu quero como o salario, o fato das pessoas darem cada vez menos valor a escola e aos professores, a falta de respeito dos “poderosos” que abandonaram a educação. Estava pesando como seria a minha vida e minha saúde se eu continuar com essa vida, enfim, tenho 24 anos e pensei em trocar de área, dar apenas algumas aulas para continuar exercendo a profissão, porém ter uma segunda renda (cursar outra faculdade) para ser minha nova carreia, eu gosto muito da área de nutrição, porém tenho medo de trocar assim radicalmente, seriam mais 4 anos estudando, sei que passa rápido, mas mesmos após ter pesquisado me sinto insegura. Gostaria de saber se você pode me aconselhar de alguma maneira pois estou em cima do muro. Sempre serei dedicada a tudo que eu fizer, mas gostaria de uma opinião de uma pessoa de fora.
Desde já agradeço e mais uma vez parabéns pela sua página.
Regiane,
Existem muitas formas de pensar. Um jeito simples e que pode ajudar é:
– Daqui a 4 anos, você gostaria de ter essa graduação?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Eu tenho 21 anos e faço ADS (análise e desenvolvimento de sistemas), faço por ter passado no vestibular da FATEC ou seja, é uma faculdade boa e gratuita, eu achava que era uma coisa, mas aprendi que é completamente outra coisa, são 6 semestres, estou indo para o 4º mas faço empurrando tudo pois não tenho interesse nessa área, faço tudo tão nos trancos e barrancos que eu tenho 10 DP, pois não tenho vontade nesse curso, não estudo pras provas nem nada, vou lá escuto a aula mas sabe quando vc ta fazendo algo que não gosta e não tem a minima vontade de aprender aquilo? Estou assim, meu pai não quer que eu pare, quer que eu continue, me arrependo de não ter parado antes, ai agora quero trabalhar para poder ter uma desculpa e parar a faculdade, mas nessa crise ta dificil arrumar emprego e não sei o que eu faço, não quero continuar esse curso, sempre quis ser veterinário mas eu não sou desses que adoram estudar e passam em qualquer vestibular que faz, na minha cidade tem a melhor faculdade de medicina veterinária UNESP, mas é muita coisa pra mim poder passar já que não sou inteligente, então unica maneira seria pagar uma faculdade dessa área ou partir para o plano B que é ser tecnico em loja de informática, mas está dificil… não sei o que faço, não consigo emprego, estou meio que deprimido da vida, da tudo errado :/
Olá Luis Felipe,
Em momentos como esse precisamos ter calma e avaliar bastante as consequências de tomar uma decisão. É importante lembrar que as coisas tendem a se resolver no longo prazo.
Portanto, pense nas possibilidades: continuar e se formar, interromper o curso e iniciar outro, e, ao mesmo tempo, trabalhar (ou só trabalhar).
Reflita sobre a pergunta: daqui a 10 anos, se tudo der certo, o que você estará fazendo?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Felipe. Gostaria de começar parabenizando pelo site.
Tenho 20 anos agora, e desde criança me interessei pela área da saúde. Por isso fiz vestibular para enfermagem, cursei dois anos mas desisti do curso. Nunca me senti tão frustrada, e pior: como esse era meu sonho a princípio, agora não sei o que estou fazendo da minha vida. Não gostava muito das aulas mas o que mais pesava era que não me dava bem com os meus colegas, porém como amava o estágio no ambiente hospitalar decidi cursar medicina, mas fiz um ano de cursinho e acabei não passando. O problema é que não me vi abalada com isso, na verdade quando penso se gostaria de fazer medicina nesse momento, a priori minha resposta é não, e isso me assusta. Não sei se realmente não quero, ou se estou me sabotando, por que estou cansada e sei que terei que estudar ainda mais mesmo trabalhando, que me formarei com sorte aos 26/27 anos… E pior: e se eu me esforço, passo e não gosto do curso de novo? Simplesmente desisto?
Tenho pensado em trocar de área, sou comunicativa e tenho muita facilidade com vendas. Meus professores sempre me disseram pra fazer jornalismo ou comércio exterior, essas coisas. Aliás gosto muito de vendas. Já pensei em abrir minha própria empresa, monto planos de vendas, imagino meus produtos e sonho. Mas a profissão médica me fascina. Gosto do reconhecimento que ela traz, não necessariamente a remuneração que até como vendedor pode ser maior. Quero algo que me torne reconhecida pelo que faço, que me torne importante. Nem de longe sou rica, e a pressão pra trabalhar logo só aumenta, mas não quero fazer parte do rebanho que só vive para pagar contas.
Resumindo, eis as minhas dúvidas: Desisto de medicina e arrisco passar o resto da minha vida me perguntando por que não tentei; volto pra enfermagem e termino a graduação; ou dou a cara a tapa e vou cursar algo na área de comunicação e vendas que sei que tenho facilidade e posso acabar me encontrando?
Estou muito confusa, tem dias em que penso em simplesmente vender minha arte na praia rsrs
Desculpe pelo textão, e obrigada desde já.
Olá Bruna, sugiro este texto
https://psicologiamsn20220322.mystagingwebsite.com/2015/05/voce-sabe-o-que-voce-valoriza-mais-os-valores-e-as-escolhas.html
E fazer Orientação Profissional.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Felipe,
Tenho 19 anos e comecei no dia 18 fevereiro a cursar Administração. Optei por este curso foi pelo motivo de ter feito um curso profissionalizante na área, mas nada demais. E sempre pesquiso essa área e agora estou com muito medo de ter feito a escolha errado, porque vejo muitos comentários de pessoas que fizeram este curso e não se deram bem, ou que pagam muito mal pelo tanto que você estudou, dizem que é um mercado fraco em questão de sucesso, ou seja, falam que não valem a pena mesmo.
Posso te dizer que gosto de ajudar pessoas, mas excluo a área da saúde, pois não tenho “estômago” para essa área além de apreciá-la. Tenho medo de dar continuidade como muitos e não gostar.
O que você me sugere Felipe?
Obrigado e sucesso para você!
Bruno,
Nesse caso, o ideal é fazer Orientação Profissional com um psicólogo ou psicóloga, ok
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Felipe, obrigada pelo texto! Como vi que respondes os comentários com toda a paciência do mundo , resolvi também falar um pouco sobre a minha situação. Eu tenho 30 anos, sou formada em História e trabalho em um museu (mas meu cargo é de nível médio). Eu escolhi fazer História, contrariando a minha família, porque gostava da matéria e de ler sobre o assunto. Eu sempre fiquei no grupo das excluídas nerds da escola, mas era a única que se dispunha a ajudar os mais populares no desesperado final de ano. Então, todo final de ano eles me procuravam pedindo ajuda e eu realmente ficava feliz de fazê-los entender uma matéria (mesmo que eu soubesse que isso seria esquecido no ano seguinte). Então eu resolvi que queria dar aulas. Na metade da graduação, eu percebi que História não era o que eu queria. Apesar da desilusão com o curso, eu terminei a faculdade. Antes disso, passei em um concurso de nível médio em um museu. Eu não ganho bem, mas gosto de trabalhar na área cultural. No entanto, tem uma coisa que eu amo fazer, que não me canso de fazer: cantar. Há quatro anos eu resolvi arriscar fazer um teste para um coral bem sério apesar de amador. Bem, eu passei no teste e há quatro anos as atividades do coral ocupam 2 noites da minha semana e o sábado inteiro. E o que para alguns seria cansativo demais para mim e prazeroso. Eu não me importo de repetir o mesmo trecho 500 vezes, não me importo de fazer 500 vezes exercícios de afinação; eu realmente amo isso. Eu sempre amei cantar, mas também sempre tive muita timidez, muito medo. Esses dias eu resolvi me apresentar sozinha, em um bar, uma música só. Eu prometi pra mim mesma que eu cantaria om toda voz que tenho. É estranho, mas quando eu canto com alma eu me sinto mais exposta do que se estivesse nua. Eu tremia toda e isso atrapalhou bastante, mas eu cantei. Eu percebi que apesar de todos os problemas, apesar da minha timidez excessiva, o que eu realmente quero fazer é dedicar meu tempo e minha emoção à música. mas ai surgem vários medos: começar a fazer musica tão tarde, quando o pessoal que faz isso se prepara desde cedo é bem assustador. Viver de música é complicado… O que eu vou fazer depois de formada? Eu estou estudando para a prova específica; então fora do trabalho eu estudo música todos os dias. Minha família pressiona muito para que eu estude para concursos, para ganhar melhor, mas eu não sinto a menor vontade.
Renata,
Bem, se você estiver com muitas dúvidas, sempre recomendamos fazer Orientação Profissional. Mas penso que, pelo que você disse, você não deve se comparar com outras pessoas. Cada um tem sua história. Devemos comparar nós mesmos com nós mesmos, o progresso que fazemos a cada ano, ok?
Sobre ganhar dinheiro, tudo exige esforço dedicação. Não é só na música. O que você tem que avaliar é se a sua vontade é forte o suficiente para superar os obstáculos (críticas dos outros), sugestões alheias, remuneração nem sempre alta no começo, etc.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Felipe! Muito bom o texto! Pois então, imagina-se que, como nos outros muitos casos acima (pensei que fosse só eu!), eu não estou contente com o meu curso. Pois é, sou bolsista ProUni. Me formei no Ensino Médio no final do ano de 2012, sendo que no mesmo ano fiz um semestre e meio de técnico em enfermagem, recebi o resultado do ENEM, e a surpresa: minha nota era “útil”. Pois bem, na verdade, sempre fui um pouco indecisa sobre a minha profissão. Meu primeiro “sonho”, era trabalhar com música, e a medida que fui amadurecendo, quis muito cursar medicina. Quando descobri que não teria chances de conseguir medicina logo ao sair do ensino médio (minha nota não era suficiente), comecei desesperadamente a buscar outra profissão que eu gostaria de exercer. Pensei em várias, analisei as notas de corte, e então decidi pesquisar sobre psicologia. E eu achei interessante, achei que me realizaria profissionalmente, e como pessoa, se pudesse ajudar as pessoas de alguma forma. Porém, no último aumento da nota de corte, a nota para psicologia subiu um pouco mais do que eu esperava, e eu não teria chances de entrar na primeira chamada (afobada? um pouco.). Então, fui eu novamente em busca de outro curso, quando meu padrinho me disse para tentar direito (ele é advogado). Ele me incentivou e disse que era uma boa profissão para quem “não sabe o que quer”. Me inscrevi. Passei, de primeira. Alegria imensa! Afinal, era uma bolsa!!! Apesar da faculdade ficar a mais ou menos uma hora de distância da minha casa, era uma BOLSA! E eu e minha família só precisaríamos nos preocupar em pagar o transporte. Então fui atrás das papeladas, e tudo certo. Em fevereiro de 2013 me tornei uma universitária, estudante de DIREITO. Primeiro semestre, beleza, tudo lindo, justiça, igualdade…A teoria era linda. Foi aí que chegou o segundo semestre, o terceiro…e eu comecei a trabalhar em um escritório de advocacia como estagiária. Passei a ver como tudo funcionava na prática e ODIEI! E conforme os semestres foram passando, não consegui achar mais nada interessante, muito menos “lindo” do que eu achava no início. Percebi que, para ser uma profissional boa no direito, minha conduta não poderia ser influenciada por nenhuma emoção ou pelo que a minha pessoa acha correto ou não. E percebi que eu não gosto do meu curso. Porém, semestre passado (demorei a descobrir :( ), descobri que sendo bolsista do ProUni, e sendo o curso de direito um curso de humanas, e o de psicologia também, eu poderia simplesmente conseguir a troca de cursos, por um processo de transferência interno. E pra isso, eu precisaria apenas levar meus documentos em maio (sim, mês que vem), e solicitar a transferência. Daí a dúvida: Estou no terceiro ano de direito. No quinto semestre. Demorarei uns 5 ainda ou mais, se trocar para psicologia, pra poder me formar. E se eu não conseguir um emprego durante a faculdade de psicologia? Eu e meu noivo estamos construindo uma casa, pois ele está no Haiti em uma missão de paz desde novembro, e volta também em maio, então com o que ele conseguiu guardar, iniciaremos a construção de uma casa pra nós (em cima da casa de meus pais), e pretendíamos mobiliar e morar juntos ainda neste ano. Mas, para isso, eu preciso conseguir um emprego durante a faculdade de psicologia! E aí surge a dúvida: Vale a pena trocar de curso a esta altura do campeonato e na situação em que eu me encontro? Bom, é isso. Gostaria da sua sincera opinião, para uma garota de 19 anos, ansiosa, e com pressa sobre tomar uma decisão. Obrigada!
Bruna,
Uma faculdade, assim como um curso técnico (e até em alguns casos, estar próximo de alguém) nos permite adquirir conhecimentos e – junto mas não misturado – utilizar este conhecimento para ganhar dinheiro. Digo de estar próximo de alguém no caso de, por exemplo, aprender uma função como costurar e ganhar dinheiro com isso (existem muitas profissões que aprendemos na prática).
Enfim, conhecimento e possibilidade de atuar. Precisamos gostar do que fazemos? Não. Não precisamos se o fator fundamental for a remuneração. Milhões de pessoas agora e no passado trabalharam anos e anos sem serem apaixonadas pelas suas funções.
Porém, nas últimas décadas, cada vez mais há mais possibilidade de escolher o próprio caminho. E é aqui que entra a questão de gostar do que se faz, do que se estuda. (Mas, de verdade, não é uma necessidade gostar). Ajuda gostar, claro, mas não é uma exigência gostar do trabalho para trabalhar.
Com a possibilidade de escolher, surge a dúvida. Dúvida, literalmente, significa ter dois (pensamentos). Escolhemos quando excluímos uma alternativa, por hora.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Felipe. Se achei seu post, já sabe que estou perdida né? rs.
Faço faculdade de Administração. Gosto do curso mas não gosto da faculdade. Não, não é da área que não curto, mas sim do local, de onde vou todas as manhãs assistir às aulas. Não me sinto bem ao acordar para me deslocar até lá e lá não me sinto bem, tenho vontade de sair correndo, se pudesse. Todos os dias eu falo: Hoje vou trancar esse curso e nunca mais vou voltar para esse lugar. Só não fiz isso ainda por conta de ter passado no vestibular bem acirrado e ter receio de não conseguir outro lugar. Me dê uma luz, please.
Olá Geovana,
Neste caso, é bom analisar certinho o que é que te incomoda e ver as opções.
Olá Felipe
A minha situação é um pouco diferente, gostaria de um conselho, porque pra todo mundo que eu pergunto diz pra eu continuar.
Estou fazendo uma graduação em comunicação e multimeios. Sempre gostei da área, até porque já tinha feito um técnico na área, então resolvi continuar.
O problema é que eu não gosto da universidade (a estrutura, os professores, os alunos). E a cada semestre eu me sinto mais decepcionada, pois o curso não está oferecendo aquilo que ele prometia. Ou seja, muita teoria e pouca prática (vemos design, internet, tudo na teoria), muitas matérias repetidas (inglês 1 e 2, hipermídia 1, 2, 3 e 4, etc.). Sem contar que, devido ao curso ser somente à tarde, eu não consigo emprego nem estágio.
Estou no quinto de oito semestres. Desde o terceiro eu penso em desistir. O problema é: eu não quero desistir do curso, porque já se foram 2 anos e meio, e porque eu tenho medo de não conseguir uma outra vaga em meio a essa crise, mas eu gostaria de trancar por um ano. Por quê?
Porque eu não estou bem psicologicamente. Vários colegas já me decepcionaram (já fiquei na mão em vários trabalhos, sem contar que todo semestre rola uma briga), estou enfrentando muitos problemas pessoais (financeiros, de saúde, emocionais).
Eu queria um tempo pra pensar na minha vida, decidir que rumo tomar, porque estudando direto eu não consigo parar pra pensar. As férias não ajudam, porque é pouco tempo. E eu confesso que queria uma certa distância dessas pessoas do meu curso, pelo menos por um tempo.
Você acha que eu faço certo em trancar por um ano? E talvez arrumar um emprego temporário, juntar um dinheiro? Ou você acha que é bobagem e perda de tempo, e o melhor seria eu terminar de uma vez, mesmo que eu não consiga fazer um bom TCC?
Olá Ingrid,
Desculpe pela demora em responder.
Existe uma técnica boa para pensar sobre escolhas. Veja aqui
https://psicologiamsn20220322.mystagingwebsite.com/2015/05/conheca-a-tecnica-10-10-10-para-tomar-decisoes-melhores.html
Olá Felipe.
Estive pesquisando sobre o assunto até que achei o seu site e gostei bastante dos seus textos e comentários.
Estou teoricamente no último ano do curso de Análises de Sistemas, mas desde quando entrei nele já não senti a afinidade que esperava, como não consegui entrar na primeira tentativa e passei na segunda acabei me acomodando a minha realidade. Nunca pensei em desistir, gosto sempre de terminar o que começo, contudo, já estando no último ano(ainda buscando o meu primeiro emprego) não tenho ideia de quando vou conseguir acabá-lo, estou tendo dificuldades com as principais matérias do curso e isso travou tanto a minha grade que não vou conseguir sair dessa tão cedo, estou tentando mas sem ver progresso.
Sempre admirei quem já sabia que área queria seguir desde criança, contudo esta não foi a minha realidade. Passei mais tempo me analisando para descobrir minhas afinidades, devo dizer que gosto do curso de psicologia, a ideia de poder escutar as pessoas e ajuda-las me parece gratificante, mas o meu verdadeiro interesse está em Biblioteconomia, acredito que vou me dar bem na área e me sinto mais animado em entrar nesse curso do que continuar aonde estou, não vou mentir sempre tive dificuldades com mudanças(sou muito ansioso), para mim sempre foi mais fácil me acostumas com a rotina que mudar me assusta um pouco ao mesmo tempo que parece que possa ser a minha melhor escolha.
Desde já agradeço a atenção.
Olá Caio!
Recomendo fazer Orientação Profissional, ok. Caso queira fazer comigo, envie email para psicologiamsn@gmail.com
Nossa quanta gente infeliz na profissão deu até medo agora. Então minha situação é que sou formado em técnico análises clínicas. No começo eu gostei mais depois que eu formei não me vejo trabalhando em um laboratório analisando fezes urina e sangue nem a pau. Tô pensando em fazer um outro curso técnico que eu realmente goste de trabalhar ou então fazer uma graduação. Apesar que eu já tenho 23 anos. Em relação à graduação eu não sei o que fazer já pensei em várias coisas. Vale mais outro curso técnico ou uma graduação ? Apesar de eu já está bem esgotado em relação a faculda. Estou totalmente perdido na vida. E muito ruim se sentir assim.
Entendo Lucas. Neste caso, a única recomendação que posso dar é para fazer Orientação Profissional.
Olá Felipe!
Faço faculdade de engenharia de Produção em uma universidade federal, onde a cobrança é muito alta, já estudei muito, virei noites, e mesmo assim, não consigo ter êxito, sempre fui inteligente, dedicado, aprendo o conteudo, mas cansei, perdi o interesse em estudar, não tenho mais prazer ( e era algo que gostava muito) e muitos dos meus amigos de turma estão na mesma situação, alguns não desistem, perseveram, outros conseguem ir bem, e outros mudaram pra uma universidade particular e dizem ser mais tranquilo, o que eu posso fazer? mdar de faculdade? ou continuar tentando, já estou há 3 anos, alem disso, muitos amigos meus, estão indo bem melhor que eu, conseguem estudar e focar, e eu nao tenho interesse e ânimo, isso pode estar associado a algum problema psicologico ou apenas estou frustrado? obrigado!
Olá Jeferson,
Neste caso pode ser útil uma avaliação mais geral do porque houve a perda do interesse. Talvez te ajude fazer Orientação Profissional. Caso queira fazer comigo, envie email para psicologiamsn@gmail.com
Olá Felipe, boa noite!
Estou passando por uma momento muito difícil (na verdade acredito que estou com depressão). Mas resumindo tenho 23 anos, me formei no curso Superior em Radiologia este ano em uma Universidade Federal, um curso de 4 anos que não possui reconhecimento no mercado (um técnico de 1 ano e meio e um tecnólogo de 4 anos ganham a mesma coisa para se ter noção), mas resumindo tudo começou, acredito, pela minha criação, sempre fui uma criança muito retraída, com personalidade fraca e indecisa e sem amigos. Aos 17 anos vi todos os meus primos passando em engenharia em Federais e eu não sabia o que queria fazer da vida, apesar de ter uma nota razoável no ENEM e conseguir bolsa em administração, optei por não começar nenhum curso até decidir- me o que fazer. Neste período estudei para concursos e terminei meu curso técnico em administração. Aos 18 anos já estava desesperada pois estava me sentindo atrasada em relação aos meus primos e amigos e ainda não sabia o que queria fazer, (nunca tinha passado pela minha cabeça em começar a pensar nisso antes, sabia que gostava mais dessas áreas direito, adm, logística) que tinha nojo de sangue e era péssima em matemática, mas penso que tudo a gente se adapta. Pensei vou fazer algum curso que me interessa a principio e caso eu não goste eu mudo, tentei o ENEM novamente mas dessa vez minha nota já não foi tão boa (não dava para passar em um curso mais concorrido por exemplo odonto, direito, engenharia), passei em um faculdade particular com 50% de bolsa pelo pro uni em engenharia de produção (que não fiz por condições financeiras minha mãe não podia pagar a matricula) e também pq tenho uma base muito fraca de matemática, mas também passei em administração com 50% de bolsa (em uma faculdade considerada fraca) e em radiologia em uma instituição federal, optei pela instituição federal e radiologia (devido a carga horaria de trabalho ser 4 horas, aposentar antes e acreditar ser uma ótima área e também pq era menos concorrido era o que minha nota dava) pois pensava, pobre tem que fazer primeiramente algo para se manter, para depois fazer o que realmente se gosta, não podia me dar ao luxo de ficar um ano fazendo cursinho para ver se passava em algo, pois nessa época trabalhava e fazia curso técnico em administração. (Comecei a trabalhar aos 16 anos e bem nessa época via todos os meus amigos fazendo cursinho). Resumindo comecei o curso em Radiologia mas logo de inicio odiei, 90% do curso é física e anatomia pensei se soubesse que era tanto calculo eu tinha feito engenharia, anatomia morro de nojo. Mas o pessoal falava calma quando vc fazer estagio vc vai gostar, sua visão muda. Fui fazer estagio ja estava praticamente no 5º período da faculdade e ai tive a certeza que realmente eu odiava o curso e já sabia que a área infelizmente se não tiver indicação vc não arruma emprego. ( da minha turma de 37 formados 4 arrumaram empregos todos por indicação). Mas estava em um barco sem saída (nesse período aos 21 anos casei, meu marido foi transferido para o interior e falou ou a gente casa ou termina.. amo ele, mas sei que estava muito nova e que isso iria atrapalhar minha carreira, apesar dele me ajudar muito em tudo que preciso, por exemplo um intercambio que era meu sonho de fazer foi deixado de lado. conciliar os estudos, estágios não foi fácil chegava meia noite em casa e acordava as 4:30 da manhã para arrumar a casa e deixar a comida pronta para quando ele chegar do serviço FOI MUITO DIFICIL MESMO a gente mal se via e ele sentia muito a minha falta e eu a dele). Mas voltando, no 5º periodo pensei em todas as lutas que passei todas as noites sem dormir, todas as lagrimas derramadas e apertos financeiros, meu marido não me apoiava de sair do curso, pois não estava disposto que eu ficasse mais 4, 5 anos fazendo estagio sem trabalhar para ajudar e sem tempo, chegava ele estava dormindo, saia ele estava dormindo, final de semana ele trabalhando, pois estava afetando a nossa vida financeira e desgastando muito nosso casamento chegamos a ponto de quase nos separarmos) ele falou agora vc termina essa faculdade e depois vc estuda para concursos de nível superior e então foquei nisso apesar de odiar o curso, optei em terminar ja que era de graça mesmo e depois estudar para a policia civil e quem sabe futuramente ao me decidir qual curso gosto eu faria ate pagando . O problema é que me formei , não arrumei emprego na area (o que eu ja imaginava que iria acontecer) o que me deixou muito frustrada pois o lugar onde fiquei de estagiaria ganhando 500 reais de bolsa para se ter noção cheia de dividas do apto que compramos imagina a situação, não sobrava um centavo para lazer, roupas nem nada, ate meu jaleco fizeram e mandaram eu tirar minha carteira do conselho (meu marido pegou cheque especial para eu tirar minha carteirinha) para depois falarem que o SUS não estava pagando e que não poderia me contratar, não tinha dinheiro nem para me manter, fiquei dependendo alguns meses do meu marido ate para comprar coisas básicas de uma mulher, as vezes querendo ou não ele me magoava, estava sufocado com a carga que estava carregando, o que me deixava arrasada, o aperto financeiro tomou conta do casamento o que desgastou muito, a pec 241 foi aprovada nem sei se concursos haverá mais e se houver será poucas vagas e mais uns 6 anos até o período da prova até eu assumir, o que sinto que vai atrasar ainda mais minha vida. Minha sorte é que aquele concurso que estudei aos 18 anos lembra me chamou e agora estou trabalhando, mas o salario é 1200 reais tirando passagem lanche sobra uns 1000 reais mal da para me manter. Não sei o que faço da vida, estou cada dia mais negativa e frustrada, só sei chorar, vejo que aqueles meus amigos que faziam cursinho demoraram mais para ganhar dinheiro (eu trabalhava aos 16 anos era a que mais tinha dinheiro da turma) alguns nem formaram ainda, mas os que já formaram tiveram ótimas oportunidades. O pior é que a minha decisão errada influenciou minha vida e a do meu marido da pior forma possível, e o mais complicado e saber que o seu primo que entrou praticamente na mesma época que você e fez engenharia agora esta ganhando R$ 8.500 e vc nem emprego arrumou. A situação agora fica difícil já não posso ter fies e nem pro uni, pagar não tenho condições, estudar em uma federal é complicado (teria que fazer cursinho pelo menos um ano para ver se passo em alguma coisa a concorrência está desleal) geralmente exige dedicação integral dependendo do curso o que me atrapalharia de trabalhar e meu marido não me apoia de começar tudo do 0 de novo (pois ele precisa da minha ajuda, o salario dele não está dando conta de manter tudo) e também não estou disposta a tentar a sorte novamente, fazer outro curso não siginifica que conseguirei um bom emprego. Me sinto extremamente frustrada, negativa, só sei chorar e me arrepender do que fiz, sinto que atrasei minha vida que estou pagando um preço muito alto pela escolha errada que fiz, que estou atrapalhando a vida financeira do meu marido e a minha , que não me dei bem na vida (apesar de ter consciência que sou a unica responsável pela vida que tenho levado) que a vida é injusta de mais, que o Brasil é complicado de se viver, que a oportunidade geralmente são para os indicados que o pobre é desfavorecido ( pois se tivesse o apoio da minha mãe aos 16 anos em fazer um cursinho ao invés de ter me colocado para trabalhar hoje estaria melhor optaria por um curso melhor) me arrependo de mais de não ter feito administração ou direito pois no minimo um emprego um conseguiria mesmo que seja para ganhar pouco. É muito frustrante saber que ao invés de colher os frutos do seu esforço vc terá que começar a plantar tudo novamente PARA VER SE CONSEGUE alguma coisa e o pior é não saber por qual caminho ir. Só sei chorar e ficar amargurada com o ponto que minha vida chegou, tem horas que perco minha fé em Deus.
Olá! Entendo o que você diz. Mas não há como voltar ao passado e fazer novamente, certo? O tempo passa de qualquer forma, se fizermos ou não algo a partir de hoje…
Se você está amargurada, recomendo procurar um profissional da psicologia. Também pode te ajudar a Orientação Profissional, para a escolha do caminho profissional. Abraços
olá Felipe!
Minha filha está com 19 anos, passou no ENEM aos 16 anos, em três universidades públicas e cursos variados na área de saúde. Optou por Teoria Ocupacional, começou este ano a fase de estágio e está cheia de dúvida, não se sente feliz no que está fazendo. Me sinto muito triste por mim e por ela, isto porque ela não gostaria de está vivenciando esta realidade. Como mãe, como devo orientá-la? Muito obrigada!
Olá Felipe tudo bem? Sou formado em um dos cursos da área comunicação e sinceramente não estou feliz profissionalmente, por alguns motivos. Atualmente estudo pra concurso público, pois vi nos concursos uma oportunidade de estabilidade. Contudo, sou completamente frustado, não pelo curso em si e sim pelo fato de não exercer a profissão e nunca ter conseguido sucesso, êxito na profissão. A cidade que moro não valoriza tanto minha profissão. Além de ter poucas vagas na área, pra entrar em determinada empresa é preciso muitas qualificações e muita peixada, infelizmente. Gostaria de saber o seguinte, se eu fizer uma pós graduação em uma área diferente na qual me formei, isso seria muito contraditório? seria anti profissional? Sinceramente tenho 34 anos e tenho dificuldades com a ideia de um novo curso. O que você pensa sobre isso?
Olá Thiago! Sim, uma pós-graduação muitas vezes permite uma inserção em uma nova área. Porém, é preciso pesquisar com calma. Algumas profissionais, como a psicologia – por exemplo – exigem a graduação para que a atuação seja possível, ok. Abraços
Olá Leide!
Sugiro que ela faça Orientação Profissional com um psicólogo ou psicóloga. Se quiser fazer online, comigo, envie email para psicologiamsn@gmail.com
Estou estudando economia, 2 °periodo mas não gosto mais do curso .
Boa noite, Dr. Felipe
Sou bacharel em Direito e não me vejo trabalhando com isso longo prazo, porem já tenho 34 anos e me sinto frustada todos os dias pensando nisso e no tempo que “gastei me dedicando ao curso e sem contar a “pressão familiar e das pessoas, sempre gostei área estética agora me sinto angustiada pois faço de tudo para gostar Direito e trabalhar com isso.Será que com o tempo eu posso passar a gostar? Só de pensar em cursar outro curso por anos me deixa angustiada tbm e me sinto fracassada por não ter reconhecido isso antes, porem fui fazendo faculdade e pensava, já gastei tanto tenho que concluir.
Carolina, pode te ajudar fazer Orientação Profissional ok.