De acordo com a PNL, Programação Neuro-linguística, temos 20 formas para mudar o significado. A terceira forma e a quarta são chamadas ressignificação de contexto. Antes de explicarmos a 4° forma, vamos voltar à explicação de como criamos um significado.
Em poucas palavras, podemos dizer que criamos um significado ligando duas coisas. Por exemplo: Fulano é alto. Nesta frase ligamos a estatura à pessoa, no caso, Fulano. Qualquer frase que seja, da mais simples à mais complexa, apresentará essa ligação entre uma coisa e outra.
Por exemplo: Ela me olhou com cara feia = (ligação) = Ela não gosta de mim.
Esse significado, criado, pode ser a causa de problemas, certo? Mas como podemos mudá-lo?
Na 3° e na 4° formas poderíamos mudar o significado, mudando o contexto. Por isso, ressignificação de contexto.
3° forma: Ela me olhou com cara feia… deve estar com dor de barriga.
4° forma: Se ela não gostasse de mim… nem teria falado comigo… nem teria olhado para mim.
Em cada uma das formas, mudamos apenas uma frase. Na 3° forma, “Ela me olhou com cara feia” continua e a segunda frase é mudada. Na 4° forma, por outro lado, mudamos “ela não gosta de mim”. Poderíamos acrescentar outros sentidos para “não-gostar”: se ela não gostasse teria me insultado; se ela não gostasse teria me agredido etc,etc. O sentido de “não-gostar” é mudado e definindo de outro modo.
Pense você também em um exemplo de algo que te incomoda e causa sofrimento! Ressignifique utilizando estas duas técnicas!!! Caso precise de ajuda para ressignificar, envie email para felipedesouza.psicologo@yahoo.com.br
FELIPE DE SOUZA
No dia do casamento do meu irmão, meu pai tomou muita bebida alcoólica e encheu muito o saco das pessoas, principalmente da minha mãe que não podia ser incomodada, pois estava em estado terminal de câncer, na volta para casa estávamos no carro e iniciamos uma discussão porque ele estava correndo muito com o carro e enchendo nosso saco. Trocamos ofensas e minha mãe chorando. Eu tive os piores pensamentos, eu buscava não falar nada, e mentalmente imaginar ou pensar que ele estava assim por causa da bebida, que era uma pessoa boa, mas não adiantava eu falava coisas ruins e nós magoando minha mãe, como poderia usar essas duas técnicas ¿
Olá Marcelo,
Sim, este é um dos caminhos possíveis. Separar o ato do sujeito. Uma pessoa que age com raiva não é uma pessoa raivosa. É só um estado, um momento. Também é útil pensarmos nas características positivas que esta pessoa pode vir a usar.
Atenciosamente,
Felipe de Souza