Olá amigos!
A falta de confiança em si mesmo, a insegurança, é um problema sério. Podemos dizer que é um problema comum porque cada um acaba tenho uma área em que não se sente confortável para atuar. Assim, algumas pessoas tem uma insegurança que é generalizada, perpassa quase toda a vida em quase todas as situações, enquanto a maioria de nós acaba tendo falta de confiança para uma ou outra atividade. Por exemplo, para se aproximar de uma pessoa interessante em uma festa ou em situações de avaliação – como provas e apresentações – ou para conversar com os superiores no trabalho.
Com isso, surge a grande questão para nós, psicólogos clínicos: “Como ter mais confiança em si mesmo? Como acabar ou diminuir a insegurança?”
Assumir a responsabilidade
O primeiro passo para começar a ter mais confiança é assumir a responsabilidade pelos seus atos. Você está aonde está pelas suas escolhas do passado, não por circunstâncias aleatórias ou pela influência dos outros. Pessoas autoconfiantes sempre sabem que elas tem o poder de tomar decisões e modificar o estado das coisas. Colocar a culpa nos outros, retirando a responsabilidade de si mesmo, é causa e consequência da insegurança, pois imagine: se tudo é culpa do que não posso controlar, como vou me sentir seguro para agir?
Portanto, o primeiro passo é dizer e pensar: “Eu sou responsável por estar aqui, desta forma e deste jeito”.
Às vezes isto pode soar como um choque e pode causar um sentimento de raiva, tristeza ou lamento. Mas é importante trazer a responsabilidade para você. Só assim você conseguirá começar a ter firmeza em seus próprios comportamentos e escolhas. Só assim você conseguirá ver que nos próximos cinco anos você poderá ter mudado completamente a sua vida, começando agora!
Veja também – Aonde você estará daqui a cinco anos?
Lidar com seu passado
O segundo passo para ter mais autoconfiança é investigar o passado e descobrir o porque de a confiança ter sido diminuída. Se você gostaria de ter um nível maior de confiança em si mesmo, você deve ter experienciado em seu passado certos momentos ou contatos com outras pessoas que fizeram com que você perdesse um pouco a confiança, não é mesmo?
Mas, já assumindo a responsabilidade por sua vida, você tem que começar a pensar que pode ter havido uma influência externa, porém, foi você mesmo que deixou esta influência te abalar. Como diz Sarte: “Não importa o que fizeram com você o que importa é o que você faz com aquilo que fizeram com você”.
Então, vamos lá: pense em quais momentos do passado foram importantes no abalar da sua confiança. Escreva-os em um papel com caneta ou lápis, em detalhes, as pessoas, momentos ou fatos que te afetaram.
Você pode pensar neste passado como um monstro imaginário que você tem tentado esconder, mas que é fundamental confrontar. O que poderia ter sido diferente? O que você poderia ter feito de diferente? Este passado realmente é importante, tem relevância ou um real impacto hoje? Na maioria das vezes, a resposta será não.
Depois de ter escrito, você deve colocar para fora ainda mais, conversando com um amigo ou amiga próxima, com um parente em quem você confia ou com seu psicólogo ou psicóloga. Ao escrever e falar, você traz tais influências imaginárias para o presente, confronta-se com o que aconteceu, e se torna mais consciente.
Remova a negatividade da sua vida
Se formos analisar bem, veremos que a falta de confiança e a insegurança são causadas por pensamentos e sentimentos negativos.
Se você está em uma festa e não sente confiança para se aproximar de uma outra pessoa, você deve, no fundo, estar pensando que não vai dar certo. Assim como em situações de apresentações públicas ou provas e avaliações. A insegurança se baseia, certamente, em fatores internos de negatividade.
O terceiro passo, deste modo, é fazer uma avaliação completa destas pensamentos e sentimentos. Pegue novamente um papel e pense no último ano. Em que situações você se sentiu mais para baixo, sem confiança, motivação ou segurança para realizar alguma coisa?
Seja honesto contigo mesmo porque a partir de agora você vai passar a remover, a combater, a deixar de lado todos estes pensamentos e sentimentos que estão te afetando.
Um jeito interessante de pensar nos pensamentos que temos é imaginá-los como uma rádio interno que fica tocando e tocando determinadas “músicas”. Se você para para ouvir bem, verá que são apenas palavras, sons que você diz para si mesmo, normalmente até sem perceber. Então, a partir de agora, você vai passar a mudar de estação de rádio e vai começar a ouvir “músicas” que lhe trarão segurança, confiança e autoestima.
Continuando o exercício, pense também no ano que passou e lembre-se de momentos em que você se sentiu muito bem consigo mesmo, momentos em que você arrasou e se elogiou. Anote em detalhes os momentos, situações, eventos em que você teve mais confiança nos últimos doze meses.
Comparando os momentos de otimismo e negativismo, você já estará mais consciente das duas “estações de rádio” e poderá começar facilmente a escolher qual estação quer deixar tocar.
Imaginando o sucesso
Para atingir os seus objetivos, metas e projetos você tem que ser capaz de se imaginar sendo bem sucedido. A imaginação aqui é importantíssima por dois sentidos. Primeiro, porque ao imaginar você já começa a se sentir capaz, sua confiança aumenta instantaneamente. Segundo, porque ao imaginar o sucesso você está como que dizendo para o seu cérebro aonde você quer chegar.
O quarto e último passo é também muito simples: Sente-se ou deite-se confortavelmente e imagine em todos os detalhes, com cores, sensações, sons ambientes, cheiros (se possível), um filme no qual você está conseguindo atingir e realizar o seu objetivo. Veja o filme várias vezes e você começará a ter e a manter a sua autoconfiança em um alto nível.
Pois no final das contas o processo é muito simples. Pessoas autoconfiantes assumem a responsabilidade por seus atos, conhecem o seu passado, combateram a negatividade no que não deu certo antes e vivenciam o sucesso mesmo antes de atingi-lo.
Eu quero terminar o texto dando um exemplo pessoal. Por incrível que pareça hoje (em que tenho graduação, mestrado e estou concluindo o doutorado), nunca fui um aluno excelente na escola. No primeiro ano do Ensino Médio quase fui reprovado. No segundo e terceiro ano, tinha o costume de faltar algumas aulas para assistir filmes. Por isso, quando começou a chegar perto o momento do vestibular, pensava que era uma possibilidade talvez não passar.
Mas foi quando li um livro que passava exatamente esta técnica de visualização do sucesso. Comecei a imaginar o depois do vestibular, que era o que realmente importava: comecei a ver eu entrando na faculdade, encontrando os colegas, tendo aulas e, claro, indo em festas…
Resultado: entrei de primeira chamada no vestibular mais concorrido da Universidade Federal de São João del-rei na época. Imaginar o meu próprio sucesso me deu confiança na hora da prova e me deu estímulo para estudar com profundidade durante os últimos meses antes e como Napoleon Hill diz: “O que a mente pode conceber, ela pode realizar”.
Parabéns Dr. Felipe de Souza! Você tem um vasto conhecimento em sua área e expõe suas idéias com clareza. Seus artigos são ótimos.
A autoconfiança e mesmo o alimento principal pra quebrarmos as barreiras do nosso limite aparente e irmos em busca do que nossa mente nos sugeriu como sendo algo possível de se realizar.E de grande valor acadêmico, esses ensinamentos que você manda tao bem. Não importa o que você lucra com isso financeiramente; mas o que cada leitor pode acrescentar de sabedoria em seu manual da vida. Parabéns pelas vitorias.
Felipe…tenho lido seus textos e são excelentes!
Puxa, Felipe! Eu queria ter essa confiança. Sou muito negativa. Eu comecei uma faculdade de Letras mas nunca pude terminar. Minha autoestima é baixa. Não tenho segurança em nada nesse mundo. Até religiosamente perdi a fé. Eu costumo culpar os outros pelo meu fracasso. Nessa mesma época eu fui diagnósticada como Bipolar. Faço terapia mas não vejo muita melhora. Seus posts estão me ajudando muito. Continue dando essa força pra a gente que é tão carente. Abraços!
Obrigada vou seguir os passos, sinto muito estimulo, não imagina o quanto me ajudou.
Segundo o Instituto de Pesquisas econômicas Aplica (Ipea) ,no Brasil 15 mulheres por dia são assassinadas sendo que mais da metade pelos próprios companheiros que as espancam e avisam ou ameaçam diariamente. Gostaria que comentasse sobre a submissão dessas mulheres e o poder que esses homens exercem sobre as mesmas.
Olá Zípora,
Sim, sim! Vamos continuar sempre com novos textos.
Eu sugiro que você faça terapia com um profissional da psicologia. Às vezes é o melhor caminho para a mudança, ok?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Aparecida!
Fico muito feliz que tenha o texto tenha lhe ajudado!
É importante notar que o processo não é de um dia para o outro, mas um processo constante de mudança, ok?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Aparecida,
Já anotamos o seu pedido e em breve escreveremos sobre o tema, ok?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Anderson!
Obrigado!
Fico muito feliz com a sua avaliação.
Para escrever bem, temos que escrever muito. Com o tempo, é verdade, ganhamos clareza também com os comentários que nos ajudam sempre a melhorar ou a continuar!
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Domingos!
Obrigado por deixar seu comentário!
Fico muito feliz com a sua avaliação positiva!
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Cecilia,
Que legal saber que você tem lido os textos!
Fico muito muito muito feliz que esteja considerando-os excelentes!
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Muito bom! Parece que é uma coisa simples, mas que muda a vida de todos. Quanto menos confiança, maior o sofrimento…
Olá Allan!
É verdade! Utilizando um exemplo banal, é como o jogador que vai bater um pênalti. Se ele não estiver com confiança, vai errar, embora toda a probabilidade de acertar.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Felipe, cada dia seus textos me surpreendem pela profundidade. Amo psicologia, pois com ela tenho a oportunidade de crescer mais e mais, além dos estudos bíblicos que também são maravilhosos e trazem tantas bênçãos. Não é nada de religioso, tá, mas acho mesmo que tudo o que se fala em psicologia, Deus já falou de outra forma na Bíblia. Você não sabe, mas com seus estudos, tenho juntado forças para ter mais confiança e iniciar um novo trabalho, não o principal como mudança de área, mas um complemento. E, se não der certo, pelo menos tentei, né? Mas acho que vai dar super certo, pois estou enxergando como vc colocou, vislumbrando que já deu certo… Sucesso a nós todos!!
Olá Ana Emília,
Desejo todo sucesso do mundo neste seu novo empreendimento.
Eu gosto muito de pensar que podemos sim ter atuações em áreas diferentes. Algumas podem ser hobbies, outras podem ser fonte de renda. Enfim, o importante é irmos nos realizando nas atividades que fazemos não é mesmo?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá, Felipe. Eu estou em ano de vestibular, e infelizmente minhas tentativas anteriores foram falhas, apesar de terem sido apenas “por experiência” pois meu vestibular de verdade é daqui a exatamente 1 mês. Eu venho estudando muito desde o começo do ano. Na realidade, venho estudando muito a minha vida toda, entrentanto, eu tenho um inimigo que reside ao meu lado: o nervosismo. Me dá um taquicardia só de pensar em pegar na prova do vestibular e começar a resolvê-la. Mesmo sabendo que estou muito preparada e que venho dando meu melhor durante todo o ano, há esse medo que me persegue… Então, assim que li seu texto comecei a me imaginar passando em Direito na UFPE( Universidade que almeijo) e comecei a chorar de felicidade. Só de imaginar que todo esse meu esforço vai valer a pena, me dá uma felicidade sem fim. Muito obrigada pelas suas dicas, irei colocá-las em prática a partir de hoje! Beijos!
Olá Tane,
Obrigado!
Fico muito feliz que o texto tenha lhe ajudado!
Existe um floral que a minha esposa usou na época do vestibular dela, que não precisa de receita, e que parece ajudar a diminuir o nervosismo, chama-se Rescue. Indico como amigo e não como psicólogo, ok?
Atenciosamente,
Felipe de Souza
De facto os seus textos vem mesmo para ajudar as pessoas que nao tem auto-estima, eu pessoalmente ja passei por isso, mas deste que comecei a ler seus textos confesso que muita coisa mudou, quero apelar as pessoas que estao a enferentar e nao sabem como por esse trauma e nao sabem como ultrapassar que procurem ajuda psicologa ou nos podemos sujerir que passem a ler os textos do Dr. Felipe de Souza.
Abracos…..