Fonte: Livro – A Arte de Viver – Epicteto
Uma nova interpretação de Sharon Lebell – Editora Sextante
A felicidade e a liberdade começam com a clara compreensão de um princípio: algumas coisas estão sob nosso controle e outras não estão. Só depois de aceitar esta regra fundamental e aprender a distinguir entre o que podemos e o que não podemos controlar é que a tranquilidade interior a eficácia exterior tornam-se possíveis.
Sob nosso controle estão as nossas opiniões, aspirações, desejos e as coisas que nos causam repulsa ou nos desagradam. Essas áreas são justificadamente da nossa conta porque estão sujeitas à nossa influência direta. Temos sempre a possibilidade de escolha quando se trata do conteúdo e da natureza de nossa vida interior.
Fora do nosso controle, entretanto, estão coisas como o tipo de corpo que temos, se nascemos ricos ou se tiramos a sorte grande e enriquecemos de repente, a maneira como somos vistos pelos outros ou qual é a nossa posição na sociedade. Devemos lembrar que estas coisas são externas e, portanto, não dependem de nós. Tentar controlar ou mudar o que não podemos só resulta em aflição e angústia.
Lembre-se: as coisas sob nosso poder estão naturalmente à nossa disposição, livres de qualquer restrição ou impedimento. As que não estão, porém, são frágeis, sujeitas a dependência ou determinadas pelos caprichos ou ações dos outros.
Lembre-se também do seguinte: se você achar que tem domínio total sobre coisas que estão naturalmente fora de seu controle, ou se tentar assumir as questões de outros como se fossem suas, sua busca será distorcida e você se tornará uma pessoa frustrada, ansiosa e com tendência a criticar os outros.
Olá bom dia!
Gostaria de saber como posso adquirir o livro e qual o valor?
Muito grata,
Sónia
Olá Sonia,
Você pode saber mais informações sobre o livro e como comprá-lo aqui:
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O valor é aproximadamente 20 reais.
Verdade grande.
Nossa esse texto me deixou realmente mexida , Porque vem de encontro a um fenômeno que me acompanha por toda a minha vida , tenho depressão e trato a mutos anos, apesar de fazer psicologia, justamente para buscar respostas para minhas angustias .Nuca refleti sobre esse ponto de vista .Gostei muito .
Olá Francisca,
Realmente, normalmente não vemos as coisas desta forma e fatos que acontecem a nós, vindo de fora, das situações e dos comportamentos dos outros, são interpretados como estando sob a nossa responsabilidade, o que não é verdade.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Olá Dr. Felipe! Quando eu crescer quero ser igual a você!
Eu tenho sofrido (risos) justamente por eu não aceitar a ideia de que o comportamento alheio é de minha responsabilidade. Ouvi que; Tudo isso te aconteceu porque você “pediu”. Meu Deus, eu vivia momentos ruins, e pessoas se aproveitaram para agir de maneira desonesta, enquanto eu me preocupava em arrumar a minha vida, não prejudicava ninguém. Ok, eu poderia ter prestado mais atenção, mas isso não, creio eu, não me responsabiliza pelo caráter e ações dos outros. Ao ouvir tais opiniões eu sinto como se agir com honestidade, amizade, ter confiança é pedir para ser maltratado, é ser otário, como se apenas eu visse distorção e maldade nos outros, que tudo não passa de minha imaginação, todos são bonzinhos, eu preciso apenas esquecer, deixar de lado, e seguir confiando e não “pedir” mais para ser maltratada, enganada. Tenho sim que mudar algumas coisas em mim, realmente por isso sou responsável. Agradeço sim algumas dificuldades e dores que passei, pois devido a isso despertei para muitas coisas que eu ignorava até sobre mim mesma, sou melhor agora. A respeito de “pedir” como me disseram, fui fundo na reflexão, terminei agora lendo os teus textos que ajudaram muito. Um abração, parabéns pelo talento de escrever também.
Olá!
Obrigado pelos elogios!!!
Mas só gostaria de deixar claro que este post não é de minha autoria, ok? rsrs
É do livro A Busca da Felicidade!
Realmente, em muitas situações, colocamos que a culpa pelo comportamento dos outros é nossa, quando não há nada mais longe da verdade. Cada um responde por seus próprios atos!
Fico feliz que tenha gostado do nosso site! Será um prazer contar sempre com sua presença por aqui!
Atenciosamente,
Felipe de Souza
É bom não estar só rsrs… Sim, estou ciente sobre o artigo do livro, comentei porque leio e li outros artigos que você escreve, inclusive encomendei o livro, o agradeço por tê-lo citado. Sucesso sempre, obrigada.
Então!
Este livro é realmente muito bom! Esta é uma das passagens interessantes… existem muitas outras!
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Ler esses relatos me fizeram perceber que, como eu, outras pessoas têm os mesmos problemas. Sou uma pessoa que adora a liberdade e esse foi o maior motivo para não querer ter filhos pois não gosto de me sentir presa a nada, porém, sinto que preciso do outro para me sentir feliz. Meu companheiro é uma pessoa completamente independente emocionalmente e brigo com ele por não se incomodar que eu viaje só e faça planos de passeios sem ele, mas brigo comigo também porque gostaria que isso não me incomodasse, mas incomoda. Ele se preocupa comigo, cuida de mim, mas não gosta do meu convívio social com família e amigos e acho muito chato chegar nos locais sem ele. Falo em separação, mas, me conhecendo, sei que ficaria muito pior. Já me separei uma vez e o que senti não gostaria de sentir novamente. O fato é que o conheci em um momento muito difícil da minha vida em todos os sentidos e só percebi as grandes diferenças entre nós, quando já estávamos morando juntos.